Cristina Miranda
Caro Jerónimo,
Soube que esteve eufórico a
comemorar os 100 anos do Comunismo essa maravilha de ideologia que matou mais
100 milhões de pessoas no passado e ainda mata no presente. Sei que o seu
entusiasmo o levou a dizer que foi o “maior acontecimento do século XX” e a ele
“devemos os direitos laborais, mas provavelmente por ignorância ou cegueira
ideológica – não o culpo – o único mérito que trouxe foi a apropriação dos bens
privados, recorrendo ao saque violento e mortífero em nome dessa Revolução
deixando povos na miséria a morrerem de fome para pôr em prática a doutrina de
Marx, um fiasco Mundial. Nem sequer os direitos laborais nasceram
do comunismo porque antes do nascimento do comunismo, em 1917, já em 1802
nascia a Primeira Lei de trabalho do REINO UNIDO; em 1831 nasciam as Primeiras
regulações nos ESTADOS UNIDOS; em 1841 nascia a Primeira Lei de Trabalho de
FRANÇA; em 1859 nasciam as Primeiras regulações no extinto Império
AUSTRO-HÚNGARO; 1869 nasciam as Primeiras regulações na ALEMANHA; em 1867
nasciam as Primeiras regulações em PORTUGAL; em 1877 nasciam as Primeiras
regulações na SUÍÇA; 1886 nasciam as Primeiras regulações em ITÁLIA; 1892 nasciam
as Primeiras regulações na SUÉCIA e DINAMARCA; 1902 nasciam as Primeiras
regulações em ESPANHA. Nem sequer o direito ao voto da mulher foi conquista
vossa: foi introduzida na Constituição por Salazar. As vossas
conquistas foi acoplarem-se aos governos reivindicando regalias para as
corporações e elites.
Escolheu o Coliseu para os
festejos num país capitalista de mercado livre. Mas deveria ter escolhido
fazê-lo na Ucrânia, na China ou na Rússia junto com os povos que
sentiram e respiraram esse “Sonho de um Mundo Novo” onde a Revolução está tão
viva nas suas memórias que uns baniram por completo o comunismo, os
outros nem sequer o festejam como sinal de vergonha. Sim, camarada Jerónimo, a
Revolução de Outubro está viva, tão viva que por onde ela passou deixou um
rasto de revolta e dor que o tempo jamais apagará. Nem mesmo os que o viveram
cá, no Verão Quente, felizmente por breve período, o esquecerão tão cedo.
Não! nós Mundo não decretamos
a morte ao Comunismo. Foi ele que morreu sozinho nas terras onde nasceu
e foi enterrado lá por quem a ELE SOBREVIVEU. Vive ainda por cá porque
ser comunista num país capitalista é uma doce utopia que não aleija. Só engorda
os incautos.
E não! camarada, o Comunismo
não é nem nunca será compatível com a democracia porque defende o
totalitarismo do Estado e em ditadura ninguém é livre. É assim na
Coreia do Norte que tanto elogia, na Venezuela que tanto admira, em Cuba que
tanto louva. Mas onde nunca nenhum de vós sentiu desejo de permanecer.
Como conseguem resistir a esses países idílicos onde vosso sonho está vivo?
Pare de dizer que fascismo é
antagónico ao comunismo se ambas são correntes da ideologia marxista. Branquear
a História e criar pós-verdades não altera os factos. São ambos “filhos da
mesma mãe”. Lamento.
Quer a Revolução Socialista
em Portugal? Esqueça! Ela jamais virá! Porque o povo português conhece Holodomor,
Auschwitz, os Gulags, o Verão Quente, tem descendentes na Venezuela e acompanha
o que se passa em Cuba e na Coreia do Norte. Pode ser ainda iletrado, mas não é
estúpido. Muito menos esquecido. Temos pena.
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Vítima do Holodomor numa rua
da cidade ucraniana de Kharkiv. Essa fotografia foi tirada por um cooperante
alemão, em 1932.
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EM 1989 NA EUROPA DO LESTE E NA RÚSSIA OS BANDIDOS COMUNISTAS FORAM DERRUBADOS EM UM DIA, COMO COVARDES BUNDAS MOLES! SÓ SOBROU O IMBECIL DE JERÓNIMO EM PORTUGAL!
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