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Foto: Fábio Guimarães/Agência O Globo |
Um dos credores,
a Swissport conseguiu a suspensão na justiça. (...) Além da suspensão do
leilão, a Swissport (a quem a Avianca deve R$ 17 milhões) pediu à justiça a
aprovação de um novo plano para "atender aos interesses da coletividade de
credores".
(...) Há objeções
também entre as arrendadoras de aviões, excluídas do plano de recuperação e,
por isso, fora da lista de credores. Anteontem, duas dessas empresas -
Celestial e PK Airfinance - entraram com recurso na justiça para solicitar que
o valor devido pela Avianca (R$ 33 milhões) seja pago no momento em que a aérea
quitar o empréstimo oferecido pela Latam para despesas de custeio até a venda
de parte dos seus ativos.
Advogados da
arrendadora irlandesa Constitution
Aircraft Leasing que quer receber R$ 67 milhões, fizeram o mesmo pedido à
Justiça: "Deve ser concedido os arrendadores, no que toca à satisfação dos
seus créditos pós-recuperação judicial, o
direito de serem pagos antes de qualquer dos outros pagamentos".
Meu comentário: Nos dois últimos recursos,
seria cômico se não fosse trágico a demanda das empresas arrendadoras que
buscam o direito de "serem pagas antes de qualquer dos outros
pagamentos", ou seja, essas empresas, além de recuperar os aviões
arrestados supostamente querem receber a dívida antes mesmo dos trabalhadores
da Avianca! Será que na Irlanda não há lei trabalhista que proteja o
trabalhador!
Texto: Alberto José, baseado em reportagem de O Globo, 8-5-2019
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