Cristina Miranda
Alguns partidos ainda não
perceberam o que se passa com a Europa e o Mundo. Metidos nas suas bolhas no
Parlamento Europeu, completamente isolados do mundo real, e no conforto das
suas vidinhas, ainda por cima, bem pagos com os impostos dos europeus, são
idiotas úteis ao grande plano globalista dos poderosos que querem fundar um
governo único mundial, sem se darem conta. E isso só acontece porque são
ignorantes ou distraídos. O problema é que esse alheamento é grave para as
nossas vidas e eles nem sequer se preocupam com isso.
Então não é que um grupo
desses idiotas do PPE resolveu pedir a expulsão do Fidesz, partido que
ganhou 2/3 do parlamento húngaro liderado por Viktor Orban, uma figura heroica
do derrube da “cortina de ferro” em 1989 e do avento da democracia na Hungria?
Mas o que anda a “direita” a fazer? A dar tiros nos próprios pés? E que tal se
saíssem desse sono profundo e acordassem antes que seja tarde?
A Hungria foi vítima de
invasão turca, do fascismo de Hitler e do comunismo de Lenine. Não quer o islão
político na sua sociedade; não quer imigração massiva sem controle imposta por
quotas; não quer um país a suportar mais despesa do que aquela que pode; nem
pessoas a trabalharem cada vez mais para sustentar um sistema condenado ao
fracasso social; não quer um país dominado pela violência e a colapsar por via
de políticas comuns irresponsáveis e ainda há quem faça disto uma ideologia
“extremista” não sei do quê. Mas que é isto?
![]() |
Foto: Antonio Gornatti, Porto Alegre, Brasil |
Os países de leste sabem bem o
que é ser-se invadido por ideologias castradoras e sanguinárias impostas a toda
uma população. Sabem por que já o viveram. É preciso recordar Holodomor na
Ucrânia para perceberem qual o medo subjacente a esta necessidade governamental
de possuir controlo sobre suas políticas de fronteira? Uma coisa é o espaço Schengen
entre países da Europa comunitária, outra coisa é escancarar portas a tudo o
que vem, de todo o lado, sem qualquer filtro só porque alguém disse
tratarem-se de “refugiados” que não passam afinal de migrantes económicos. A
propósito, se quiserem entender porque assim acontece, leiam NEW REPORT ON REPLACEMENT MIGRATION ISSUED BY UN POPULATION DIVISION da ONU. Isto não se inventa.
É preciso antes de mais,
respeitar a História dos países que sofreram horrores num passado ainda muito
recente e fazem questão em perpetuar essa memória na sua capital para que jamais seja
esquecido. O Museu Casa do Terror, pintado a cinza tal como tantos outros
edifícios que sinalizam essa época. Dentro, fotos de pessoas torturadas e
mortas às mãos dos regimes totalitários. Toda a cidade está repleta de
lembranças. É um país que não esquece sua História.
A Hungria não é racista nem
xenófoba. Combate apenas um inimigo já sinalizado também por Macron: o islão político. E o que é isso? Exatamente o que
descreve Sayyid Qutb – ativista político e militante radical muçulmano – “O grande objetivo do islamismo é fruto de uma linha
hermenêutica precisa e unilateral que procura a refundação da sociedade. Caso
esta missão encontre oposição entre o status quo, procurará
subverter o poder visando a instauração de um modelo de Estado de acordo com o
modelo ideal presente no Alcorão e na tradição islâmica. O unilateralismo é bem
evidente no facto de o islamismo investir, acima de tudo, no âmbito político.”
Alguma dúvida?
Nuno Melo, que votou a saída
do partido do Orban no PE, já tem uma posição diferente em relação ao VOX. Mas
o que diferencia um do outro? Nada. O VOX nasce de uma reação à falta de
respostas ao combate do terrorismo e ao marxismo. O outro também.
Por outro lado, o PE
concebeu a hipótese da entrada da Turquia, que foi responsável pelo
genocídio arménio e é governada por um ditador doido que não satisfeito com as eleições, ordenou a sua repetição. Faz
sentido?
O comunismo tomou conta da
Hungria com uma geringonça. O partido dos pequenos proprietários tinha obtido
57% dos votos, mas não governou. O islão político assemelha-se ao comunismo na
forma como se impõe e governa. E ainda há gente que acha que o que motiva os
húngaros a não querer migração massiva sem controlo é o racismo e a xenofobia.
Francamente!
Título e Texto:
Cristina Miranda, Blasfémias,
8-5-2019
Relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-