Lêda D’Assumpção
O barco do, AINDA, Governador
de São Paulo, João Dória, começou a fazer água, aliás, muita água. Foi muito
imprudente. Arriscou demais. Pensou que tinha carisma. Imaginou que tinha
cacife para bancar a rodada. Coitado...
Luiz IV, Rei da França, disse
certa vez: “A impaciência em vencer pode, rapidamente, nos fazer perder”.
Muitos companheiros do
Governador paulista já diminuíram o tom sobre Bolsonaro, alguns já até se
calaram, enquanto outros ensaiam uma mudança de time. Dória começa a falar
sozinho.
Antes, impávidos, Ibaneis,
Witzel e Caiado empalideceram. Witzel, inclusive, dá a impressão de nem estar
no Brasil. Simplesmente sumiu. Caiado ensaia uma reaproximação com o Planalto,
mas não sabe como. Cada um que se expôs ao trair o Presidente sofreu um tombo
gigantesco em suas popularidades.
Vide, Joice Hasselmann. Antes
uma séria concorrente à prefeitura de SP, hoje, ocupa o penúltimo lugar nas
pesquisas. Desprezada, ridicularizada virou uma paisagem inconsequente,
irrelevante.
Maia e Alcolumbre não podem
sair à rua sem um pelotão de escolta. Hoje, Maia não seria eleito nem vereador,
tamanho o desprezo que possui junto ao povo.
Com um pedido de impeachment
já protocolado, Dória amarga um futuro incerto no Palácio Bandeirantes.
A ideia de derrubar Bolsonaro,
destruindo a economia do país para ferir sua imagem, se voltou contra ele.
Aliás, contra todos que embarcaram nessa canoa antipatriótica. No princípio
desse imbróglio, Dória possuía 17% de aprovação, agora, algumas semanas depois,
sua popularidade despencou ainda mais.
Em desespero, continua com
seus ataques diários ao Presidente, mas, essa verborragia boomerang, vem
drenando seus apoios. Parece não haver ninguém para alertá-lo. Mas, isso é
comum. Políticos, muito amiúde, avaliam mal seu próprio carisma. Canalhas
ordinários, como Dória, se recusam a compreender que houve uma mudança no país.
Sua eleição, como a de muitos, deveu-se à Bolsonaro.
A base de apoio popular ao
Presidente continua crescendo. Suas Redes Sociais recebem mais adeptos e
seguidores a cada dia. É um fenômeno, de fato. Bolsonaro pode ter um apoio
reduzido no parlamento, mas, nas ruas, a população o admira, nas redes sociais,
é imbatível. Político sem apoio popular NÃO SOBREVIVE. Mais cedo ou mais tarde,
quem precisa de voto, acaba aderindo a quem tem muito e quem não tem nenhum,
fica sozinho.
Dória pode ter algum apoio no
parlamento, mas, já sem popularidade, com suas mentiras e falsidades aparecendo
todo dia e com suas armações expostas num ambiente onde as redes sociais estão
ativas e vigilantes do jeito que estão... (!!??!!)
Passou a ser um cavalo de três
patas. Não se consegue mais encobrir o cheiro de seu fracasso. Se sua
administração fosse boa ou regular, talvez o odor pudesse ser camuflado, mas
nem isso. Sua administração é um fracasso retumbante. Uma incompetência
vexatória.
Politicamente, Dória morreu.
Quem continua falando é seu
fantasma, que não viu a luz.
Título, Imagem e Texto: Lêda
D'Assumpção, Twitter,
10-4-2020
Um texto escrito por uma poeta! Impecável! Perfeito! Quem dera um dia eu escrever assim meus pensamentos e conclusões.
ResponderExcluir