terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Que Estado o Sr. Edir Macedo representa?


Meus leitores sabem muito bem que corrijo os meus erros quando apontados por leitores. Não me incomoda. Ao contrário: eu os estimulo a colaborar com o blog. E sempre chamo a atenção para a correção.
Critiquei aqui a presença de Edir Macedo na fila das autoridades estrangeiras, para o beija-mão de Dilma Rousseff. Não só ele: toda a cúpula da TV Record estava presente, até o diretor de jornalismo, santo Deus!!!
Aí um leitor chamado Roberto Cunha achou que me pegou no contrapé. Notem como ele ainda me dá conselhos:
“Pela simples, óbvia e objetiva razão de que não havia ninguém da Rede Globo na fila, tampouco autoridade eclesiástica da Igreja de Roma”. De praxe, o vaticano manda sim seus representantes a posse de presidentes. Que é isso Reinaldo, você precisa revisar seus textos antes de publicá-los. Seu despeito e ódio lhe cega. O vaticano enviou sim representante a posse de Dilma.
Comento
Havia um representante do
 ESTADO DO VATICANO, com o qual o Brasil mantém relações diplomáticas. E o representante do ESTADO DO VATICANO é um religioso, mas não era a religião católica que estava ali representada, não!
No caso, Edir Macedo representava qual “estado”? Talvez algum estado mental, mas certamente não um desses reconhecidos pela ordem internacional.
É bem possível que, dada a qualidade intelectual que imperou no Itamaraty na gestão Celso Amorim, algum vigarista tenha sugerido: “Ah, já que há um representante do Vaticano no grupo das autoridades estrangeiras, a gente põe ali o Edir Macedo e pronto!” E assim se fez.
Você precisa ler o que está escrito, Roberto, não o que você acha que escrevi. Pegue aqui na mão do tio Rei e siga o movimento da lógica, Roberto: estando o representante do Vaticano na fila dos dignitários estrangeiros, isso não lhe retira, claro, a condição adicional de religioso. Mas o inverso não é verdadeiro: sendo Edir Macedo, vá lá, um religioso, isso não lhe dá a condição adicional de dignitário estrangeiro.
Entendeu, Roberto, ou teremos de voltar ao começo?
Reinaldo Azevedo

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