Luciano de Moura
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Mário Kozel Filho |
Você acessa o site do Jornal O Estado de São Paulo, e estarrecido, depara-se com uma aberração, que não pode caber em um regime, que se diz democrático. No canto superior esquerdo, no momento em que escrevo estas mal traçadas, lê-se "Há 582 dias sob censura." Mas não foi exatamente isto, que o pessoal do PT combateu? Nos chamados "anos de chumbo" não foi isto que fez a sra. Dilma Rousseff, em companhia de José Dirceu, ex- chefe do Mensalão, Zé Genuino, aquele dos dólares na cueca de um assessor, e outros do mesmo naipe, pegar em armas, explodir bombas, e buscar recursos para guerrilhas, em um cofre de amante de governador? Nem quero mencionar, o sequestro do Embaixador Charles Elbrick, nem o assassinato do Coronel Chandler, ou do jovem soldado Mário Kozel Filho.
Voltando-se alguns anos no tempo, podemos depreender que o pessoal do Partido dos Banqueir.... digo, dos "Trabalhadores," tem como lema a frase "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço."
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Jorgina de Freitas. Foto: Reprodução/TV Globo |
Porque censurar o Jornal, e deixar o acusado ao largo? Que país é este, que em vez de penalizar o culpado, censura o benfeitor que denunciou o delito? Para que serve então, o "Disque Denúncia?" Na mentalidade desta gente, deve ser somente para registrar roubo de galinhas, que nem está mais em voga. A moda agora é roubar e ser beneficiado com cargos de confiança. Vejam a pomposa "Comissão de Constituição e Justiça," assim como a de "Reforma Politica." Lembram da Jorgina de Freitas? Aquela que juntamente com o juiz Nestor descaradamente roubava o INSS. Agora tem um importande cargo na CEDAE, Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro.
O que acontece com as fortunas surrupiadas das faraônicas obras superfaturadas? Pegaram o juiz Nicolau dos Santos (outro juiz), como se fosse um mero boi de piranha, mas mesmo assim, em uma confortável mansão cumprindo "prisão domiciliar," e deixam os piores larápios, apesar da "lei da ficha limpa," exigência do povo, que os senhores legisladores teimam em ignorar...
Misericórdia, onde vamos parar com tamanha inversão de valores?
O sr. José Sarney, fiel escudeiro da ditadura militar, mas que no íntimo, devia abominar a censura à imprensa, tido como homem de letras, apesar do insípido "Maribondos de Fogo,"
em um átimo de bom senso, bem podia livrar-se desta mancha negra, que o julgamento da história não deixará de registrar.
Luciano de Moura
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