sábado, 23 de abril de 2011

Óbidos, cidadezinha medieval, abril de 2011

Foto: Waugsberg, novembro de 2007

Óbidos é uma vila portuguesa no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste fazendo parte da Região de Turismo do Oeste, com cerca de 3 100 habitantes.
É sede de um município com 142,17 km² de área e 10 875 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico.
Fonte: Wikipédia 

Foto: Luis Carlos Torres
Pela sua excelente localização junto ao mar e como os braços da Lagoa chegavam ao morro, estas terras desde sempre foram habitadas, o que se confirma pela estação do Paleolítico Inferior do Outeiro da Assenta. Aqui se formou um castro Celtibero, voltado a poente. Sabe-se que aqui comerciaram os fenícios, e hoje com mais propriedade que os Romanos aqui se estabeleceram, sendo provável que a torre sul do Facho, tenha tido a sua origem numa torre de atalaia de construção romana, como posto avançada da cidade de Eburobrittium, grande urbe urbana encontrada e em fase de trabalho arqueológico.
Em 11 de Janeiro 1148, o primeiro rei, D. Afonso Henriques, apoiado por Gonçalo Mendes da Maia, tomou Óbidos aos árabes, após o cerco de Novembro anterior. O Cruzeiro da Memória é um singelo monumento da época, mais tarde restaurado. Óbidos pertenceu ao pentágono defensivo (dos cinco castelos), do centro do reino, idealizado pelos Templários.  

Foto: Luis Carlos Torres
Com a oferta de Óbidos como prenda de casamento de D. Dinis a sua esposa D. Isabel, a Vila ficou pertença da Casa das Rainhas, só extinta em 1834, e por aqui passaram a maioria das rainhas de Portugal, deixando grandes benefícios. D. Catarina manda construir o aqueduto e chafarizes. A reforma administrativa de D. Manuel I dá a Óbidos em 1513 novo Foral, sendo esta época muito intensa em requalificações urbanas.  
O terramoto de 1755 fez sentir-se com intensidade na Vila, derrubando partes da muralha, alguns templos e edifícios, alterando na construção, alguns templos e edifícios, alterando na construção, alguns aspectos do traçado e do casco árabe e medieval. Também Óbidos foi palco das lutas da Guerra Peninsular, tendo aqui sido a grande batalha da Roliça, que no tempo pertencia ao “termo” de Óbidos. 
Mais recentemente a Vila foi palco da reunião preparatória da Revolta do 25 de Abril, ficando assim ligada ao corajoso e heróico movimento dos capitães.

Foto: Luis Carlos Torres
Bom, achei Lourinhã, que visitamos no mesmo dia, mais asseada e cuidada do que Óbidos. É uma pena. Pois como comentei com um dos meus, não nos deixemos enganar pelos ônibus de turistas, eles vêm uma vez e não voltam mais. Qualquer empresa, de qualquer tamanho, sabe que a grande maioria dos clientes se não gosta de alguma coisa, não reclamará (poucos o fazem), simplesmente não retornará ao estabelecimento. Então, dizia eu, a cidadezinha podia estar melhor cuidada: tudo pintadinho, fresquinho, com o tradicional design, e nada de guarda-sóis no meio das apertadas ruas. Deveria ser proibido pois constrata agressivamente com o visual medieval; as ruas deveriam manter esse visual, essa cenografia medieval, e os estabelecimentos que coloquem o que bem entenderem, da porta para dentro!
No mais, recomendo a visita a Óbidos. Antes que acabem com ela!

Foto: Luis Carlos Torres
Veja mais fotos neste clipe:


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