segunda-feira, 18 de abril de 2011

Descoberta mais uma causa da atual situação (EME) de Portugal!

Teve um português que se candidatou à Presidência da República Portuguesa. O cara ficou em terceiro lugar, com quase 600 mil votos. Há dias, um partido de oposição ao melhor e maior Governo que este país já teve desde a Batalha de São Mamede, ousou convidá-lo a integrar a Lista Distrital de Lisboa, quer dizer, a ser o primeiro nome da lista de candidatos que esse partido de oposição apresentará aos eleitores do Distrito de Lisboa. E mais ainda, esse partido de oposição teve o desplante de anunciar que, desde já, esse candidato, será o candidato do partido à Presidência do Parlamento!

Meu irmão, aí o mundo veio abaixo! Que se lixem Portugal e os portugueses! O assunto, ou melhor, o cara do momento virou outro alvo a abater! Há pouco vi na TV, o sósia do MAIOR, o "boquinha de cu de pombo", e o Assis vociferarem contra essa ideia! "Onde já se viu um cara ser presidente da Assembleia da República sem antes ter sido deputado??" Ó corporativismo desavergonhado! E o que seria de Portugal se se esse  cara - QUE NUNCA FOI PRESIDENTE - tivesse ganho as eleições??

Enfim, um apaixonante exemplo de como o periférico (ou o fait-divers, como gostam de dizer por aqui) domina, engole mesmo, o essencial: o futuro de Portugal.

Fernando Nobre. Foto: Nuno Ferreira Santos
Fernando Nobre recuou na decisão de renunciar ao cargo de deputado caso não seja eleito Presidente da Assembleia da República, declarada em entrevista ao semanário Expresso, dizendo que “na altura certa” falará com o líder do PSD e avaliará “qual o melhor lugar para servir Portugal”.

É o jogo democrático”, respondeu, quando confrontado com a possibilidade de o Parlamento vetar a proposta do PSD para a presidência do Parlamento.

Em entrevista à RTP1, ontem à noite, Nobre, cabeça de lista do PSD por Lisboa, admitiu ter afirmado que recusaria ficar no Parlamento apenas como deputado, argumentando que essa renúncia “demonstra desapego completo a qualquer cargo de poder”. “Nunca quis ser deputado e Presidente da Assembleia da República. Eu só quis ser uma coisa: Presidente da República”, afirmou, sublinhando que, nas conversas com Pedro Passos Coelho, não impôs quaisquer condições.

“Não exigi, não negociei, não pedi nada”, disse, explicando que Passos Coelho fez-lhe a proposta de “ser cabeça de lista por Lisboa e o nome indicado para Presidente da Assembleia da República”. “Após uma semana de reflexão profunda e difícil, decidi aceitar”, acrescentou.

Ao longo da entrevista, conduzida por Fátima Campos Ferreira, o presidente da AMI desvalorizou a falta de currículo parlamentar e as críticas que, nos últimos dias, lhe foram dirigidas por muitos dos apoiantes da sua candidatura a Belém.

“Sou um condutor de equipas e de conflitos. Se fui capaz de estudar tratados de medicina sou capaz de entender o regimento da Assembleia”, afirmou, repetindo que a sua “missão” é “estar ao serviço de Portugal” e “aproximar os cidadãos” do Parlamento.

Sobre a chuva de críticas que caíram sobretudo nas suas páginas na rede social Facebook, que acabaram por ser fechadas na passada semana, Nobre disse estar a ser alvo de um “ataque sectário e partidário”. “Sei que foi montado um ataque sectário e partidário, um ataque sistemático e organizado e eu sei bem por quem”, respondeu, sem adiantar mais explicações. Sublinhando aceitar a “discordância de alguns”, notou que a sua candidatura pelo PSD é apoiada “por dois terços das pessoas” que estiveram ao seu lado na corrida à Presidência da República.

Afirmou ainda “lamentar” o facto de Mário Soares ter dito que ficou “estarrecido” com esta decisão (“não vejo razão para isso”). E assumiu que desconhece o programa eleitoral do PSD porque “ele só estará pronto em meados de Maio”.

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