sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Estado Social do Engenheiro: Portugal tem uma das taxas mais altas de pobreza infantil na OCDE

A tendência é generalizada: a pobreza atinge cada vez mais as famílias com crianças. Por cá, os valores chegam aos 16,6%, o que nos confere um oitavo posto em mais de 30 países.
Na Europa, só a Espanha, a Polônia e a Turquia têm números mais altos.

A taxa de pobreza infantil em Portugal é de 16,6 por cento, um valor superior à média dos países da OCDE (12,7 por cento) e a oitava maior do grupo, refere um estudo da Organização hoje publicado.
Portugal apresenta a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os 34 países da OCDE, atrás de Israel, do México, da Turquia, dos Estados Unidos, da Polónia, do Chile e de Espanha.
De acordo com o relatório "Doing better for families", hoje publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), referindo dados da última década, Dinamarca, Noruega e Finlândia têm as menores taxas de pobreza infantil, com 3,7 por cento, 4,2 por cento e 5,5 por cento, respectivamente.
Para a generalidade dos países da OCDE, as crianças que vivem em famílias monoparentais em que apenas um adulto aufere rendimentos tendem a ter taxas de pobreza mais elevadas do que as que vivem em famílias duo-parentais em que apenas um adulto trabalha. No entanto, Portugal configura uma excepção a esta tendência, a par da Dinamarca, da Noruega e da Suécia.
A percentagem de crianças que vivem em famílias em que os dois pais estão empregados é, regra geral, elevada, com destaque para a Eslovénia, Portugal e os Estados Unidos, onde mais de 60 por cento das crianças vivem em famílias cujos pais trabalham a tempo completo.
A taxa de mortalidade infantil caiu em quase todos os países da OCDE, com Portugal a apresentar a descida mais acentuada da mortalidade entre crianças dos 0 aos 14 anos desde 1970, tanto por ferimentos acidentais como intencionais.

Enquanto isso...

Entrevista de Sócrates à TSF provoca indignação de ouvintes

A presença de José Sócrates esta quinta-feira no Fórum da TSF originou uma saraivada de comentários indignados por parte de muitos ouvintes daquela rádio. Só no site da TSF, no link queanuncia José Sócrates no Fórum, foram colocados 523 comentários, a maior parte a queixar-se do facto de não terem conseguido inscrever-se no Fórum para colocar a sua questão ao primeiro-ministro demissionário; mas também a acusar aquela rádio de ter favorecido os simpatizantes socialistas, que terão dominado a maior parte das perguntas feitas a Sócrates. "A TSF baldou-se", "a maior vergonha do jornalismo radiofónico" ou "esperem pela factura dessa vossa subserviência" foram alguns dos comentários originados pela presença de Sócrates na TSF. 
Por causa disso, o director da estação, Paulo Baldaia, veio justificar-se em comunicado: "Importa esclarecer que no Fórum da TSF entram os ouvintes que se inscrevem. Nós não perguntamos de que partido são, nem que pergunta querem fazer". E sugere que possa ter havido mobilização por parte da máquina partidária do PS, quando afirma que, "se as máquinas partidárias se mobilizam, não há forma de o impedir. Ainda assim, a editora do Fórum procurou equilibrar, retirando da nossa página perguntas mais assertivas e mais incómodas para o líder do PS e quando alguns ouvintes se limitavam a fazer elogios a José Sócrates lembrou-lhes que deveriam colocar uma pergunta".
No Facebook, houve também centenas de comentários dispersos pelo mural da TSF.  
Ricardo Paz Barroso, jornal “i”, 28-04-2011

A entrevista:

2 comentários:

  1. Sócrates o enginheiro falhado, que falho, vai falhando e nos encaminhou com as suas mentiras ao falhanço. Disse (como um *** faz uma birra) ou eu ou o FMI, disse também com FMI não governa. Mas a sede da mama, viver à grande e a portuguesa, com dinheiro dos contribuintes, jogando com a nossa vida como se de uma roleta russa se tratasse. Ainda vem na tanga de TGV's. Mas esse anormal é enginheiro? Sinceramente não acredito até o meu filho o chama de estúpido e mentiroso....... Só visto, que país patético..........

    Se ele é eleito, metade de portugal vai para o estrangeiro, quanto vai uma aposta?

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  2. Sei não, sei não, Spy!
    Hoje mesmo falava, em família, da minha perplexidade em relação à possibilidade de um PM - nos últimos seis anos - ser reeleito para... continuar a governar a miséria que ele mesmo causou (não toda, claro!)...

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