Lê-se o editorial de hoje, 07
de abril, do Público e perguntamo-nos: e
nós? É que a "narrativa" trata do assunto como se o problema fosse do
médico e não do doente. Porque todas as más consequências caem em cima do
"doente": nós. Porém, para o Público,
o problema é do governo e, nós, os "espectadores" que nada temos a
ver com o "espectáculo".
E claro que defendem todas
"teses "infanto-bloquistas", como: "são as políticas que
provocam a espiral recessiva". E com razão, pois "foram" as
políticas despesistas que agravaram de tal modo a situação, que impossibilitaram
uma "travagem" a curto prazo do aumento da recessão.
E o mesmo Público que considera a situação grave, dá os améns à oposição por,
sem alternativas concretas... se opor. Oposição que, quando perguntada como
faria, declara que isso é com o governo. Ela está lá só para se opor com
políticas vácuas.
E os cortes exigidos pelos
credores – já que os políticos nacionais não os "exigem" - para o Público, são coisas da agenda de Passos
Coelho.
Considerando que são os mesmos
que escrevem nos jornais, opinam nas televisões, ensinam nas universidades e se
sentam no Parlamento, é normal a "infantilização" dos portugueses.
Pobreza e ignorância sempre
foram os grandes aliados políticos da demagogia. A informação em geral e o Público em particular, contribuem para essa
pobreza. Não material, mas de espírito.
E um dia - próximo, por
vontade de alguns - celebraremos o direito de pensar igual.
Obrigado, Alberto.
ResponderExcluirMe desculpe o 'desequilíbrio emocional':
A última frase "que só a Europa podia resolver" e embaixo à esquerda o "Passos Coelho deslegitimado", nada a ver com jornalismo, é filha da putice mesmo!
Abraços./-
Jim
Castrol
ResponderExcluirPosted 8 Abril, 2013 at 10:22 | Permalink
Durante três décadas andaram entretidos e gastar o que tinhamos e não tinhamos, cavando o buraco em que nos encontramos! Criaram previlégios (sendo o mais escandaloso o das reformas aos 46 anos de serviço) e níveis de vida que o País não podia e não pode pagar.
Agora, habituados que estão a tirar férias nas Caraíbas, a comer em bons restaurantes e a vestir Lacoste, vai ser muito difícil cortar em ordenados…
Enchem a boca com o estado Social, mas não estão preparados para abdicar de parte dos seus previlégios para salvar milhares de empregos! Porque com mais este chumbo do TC, despedir passa a ser a única solução possível…
Castrol