segunda-feira, 8 de abril de 2013

O serviço "Público" da demagogia

Alberto de Freitas
Lê-se o editorial de hoje, 07 de abril, do Público e perguntamo-nos: e nós? É que a "narrativa" trata do assunto como se o problema fosse do médico e não do doente. Porque todas as más consequências caem em cima do "doente": nós. Porém, para o Público, o problema é do governo e, nós, os "espectadores" que nada temos a ver com o "espectáculo".
E claro que defendem todas "teses "infanto-bloquistas", como: "são as políticas que provocam a espiral recessiva". E com razão, pois "foram" as políticas despesistas que agravaram de tal modo a situação, que impossibilitaram uma "travagem" a curto prazo do aumento da recessão.
E o mesmo Público que considera a situação grave, dá os améns à oposição por, sem alternativas concretas... se opor. Oposição que, quando perguntada como faria, declara que isso é com o governo. Ela está lá só para se opor com políticas vácuas.
E os cortes exigidos pelos credores – já que os políticos nacionais não os "exigem" - para o Público, são coisas da agenda de Passos Coelho.
Considerando que são os mesmos que escrevem nos jornais, opinam nas televisões, ensinam nas universidades e se sentam no Parlamento, é normal a "infantilização" dos portugueses.
Pobreza e ignorância sempre foram os grandes aliados políticos da demagogia. A informação em geral e o Público em particular, contribuem para essa pobreza. Não material, mas de espírito.
E um dia - próximo, por vontade de alguns - celebraremos o direito de pensar igual.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 07-04-2013

2 comentários:

  1. Obrigado, Alberto.
    Me desculpe o 'desequilíbrio emocional':
    A última frase "que só a Europa podia resolver" e embaixo à esquerda o "Passos Coelho deslegitimado", nada a ver com jornalismo, é filha da putice mesmo!
    Abraços./-
    Jim

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  2. Castrol
    Posted 8 Abril, 2013 at 10:22 | Permalink
    Durante três décadas andaram entretidos e gastar o que tinhamos e não tinhamos, cavando o buraco em que nos encontramos! Criaram previlégios (sendo o mais escandaloso o das reformas aos 46 anos de serviço) e níveis de vida que o País não podia e não pode pagar.
    Agora, habituados que estão a tirar férias nas Caraíbas, a comer em bons restaurantes e a vestir Lacoste, vai ser muito difícil cortar em ordenados…
    Enchem a boca com o estado Social, mas não estão preparados para abdicar de parte dos seus previlégios para salvar milhares de empregos! Porque com mais este chumbo do TC, despedir passa a ser a única solução possível…
    Castrol

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