Médico desiste do programa de
Dilma e afirma: “É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma
parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local
inapropriado, falta de medicamentos”
Reinaldo Azevedo
Pois é… No ritmo em que vão as coisas, o país logo precisará de “Mais
Médicos”… cubanos! As condições de trabalho no interior do país e nas
periferias requerem mesmo a mão de obra escrava oriunda da ilha comunista. Os
profissionais que conservam o seu direito de ir e vir e que são donos do
próprio destino tendem a recusar os pardieiros que abrigam as unidades de atendimento.
Leiam trecho de
reportagem publicada nesta terça pela Folha. Volto depois.
Médicos questionam infraestrutura e exigências e abandonam programa
Por Daniel Carvalho e Nelson Barros Neto:
A carreira de Nailton Galdino de Oliveira, 34, no programa Mais Médicos, bandeira de Dilma Rousseff (PT) para levar atendimento de saúde ao interior e às periferias, durou menos de 48 horas e exatos 55 atendimentos. Alegando estar impressionado com a estrutura precária da unidade em Camaragibe (região metropolitana do Recife), onde atuou por dois dias, pediu desligamento. “É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos”, afirmou.
Por Daniel Carvalho e Nelson Barros Neto:
A carreira de Nailton Galdino de Oliveira, 34, no programa Mais Médicos, bandeira de Dilma Rousseff (PT) para levar atendimento de saúde ao interior e às periferias, durou menos de 48 horas e exatos 55 atendimentos. Alegando estar impressionado com a estrutura precária da unidade em Camaragibe (região metropolitana do Recife), onde atuou por dois dias, pediu desligamento. “É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos”, afirmou.
Casos de desistência como esse frustraram parte dos municípios que
deveriam receber anteontem 1.096 médicos brasileiros da primeira etapa do
programa (os estrangeiros só vão começar depois). A Folha encontrou exemplos
espalhados pelo país, com justificativas variadas alegadas pelos profissionais
– incluindo falta de infraestrutura, planos profissionais e pessoais e desconhecimento
de algumas condições. Na prática, as desistências de brasileiros devem reforçar
a dependência do programa por profissionais estrangeiros.
Um balanço da segunda rodada do Mais Médicos mostra baixa adesão de
novos interessados na bolsa de R$ 10 mil por mês. Houve só 3.016 inscrições —
mais de metade de formados no exterior. Enquanto isso, a demanda por médicos
ultrapassou 16 mil — menos de 10% foi suprida na primeira etapa. O ministro
Alexandre Padilha (Saúde) disse que, após a nova fase, deve pensar “outras
estratégias” para atrair mais médicos. Ele comparou as baixas às dificuldades
cotidianas de contratação.
Voltei
Aí vai uma síntese do caráter deletério do programa Mais Médicos. O governo queria espalhar os doutores Brasil afora, mas sabia, e sabe, que inexiste a estrutura física para abrigar esses profissionais. Não é por acaso que o Ministério da Saúde não consegue a chamada “interiorização” dos médicos. Sentindo-se aviltados, acabam recusando o trabalho; outros tantos, como se lê acima, desistem quando constatam o cenário miserável em que terão de trabalhar.
Aí vai uma síntese do caráter deletério do programa Mais Médicos. O governo queria espalhar os doutores Brasil afora, mas sabia, e sabe, que inexiste a estrutura física para abrigar esses profissionais. Não é por acaso que o Ministério da Saúde não consegue a chamada “interiorização” dos médicos. Sentindo-se aviltados, acabam recusando o trabalho; outros tantos, como se lê acima, desistem quando constatam o cenário miserável em que terão de trabalhar.
Eis que surgem, então, os cubanos. Acostumados com situações até mais
precárias do que as que encontrarão aqui; impossibilitados de dizer “não” ao
regime que os exporta — a alternativa é ficar na ilha e receber US$ 35 por mês;
impedidos de construir uma carreira no Brasil porque suas respectivas famílias
ficaram em Cuba, e o visto provisório não lhes dá o direito de exercer outra
atividade que não aquela do “contrato”; sabedores de que é inútil tentar
desertar ou, como ameaçou o governo, serão “devolvidos”; submetidos ao regime
férreo de obediência ao comunismo; postos, mesmo aqui no Brasil, sob a tutela
de agentes cubanos, que são seus verdadeiros chefes, então os doutores de Fidel
ficarão — com parede dando choque, mofo, sem ventilação… Mais: eles não
reivindicarão nada. Ficarão longe de qualquer associação ou órgão de classe.
Pronto! O modelo é perfeito. Na campanha do ano que vem, Dilma e Padilha se
orgulharão do seu feito.
A ditadura cubana receberá, em valores de hoje (e tomando 4 mil médicos
como referência) US$ 200 milhões por ano, na expectativa de que chegue a US$
500 milhões, já que se fala lá em Brasília na contratação de até 10 mil cubanos
— uma leva grande viria dos que atuam hoje na Venezuela. É um negócio bom para
todo mundo, até para esses profissionais de Cuba — afinal, mesmo recebendo só
uma pequena parcela dos R$ 10 mil, a alternativa é muito pior. Sem precisar
prestar contas a quem quer que seja, a ditadura receberá a dinheirama. E sempre
há, não custa relembrar, a chance de que parte dela volte na forma de
financiamento de campanha, né? Será que os nossos patriotas fariam uma coisa
feia como essa?
Informa ainda a Folha: “Em Vitória da
Conquista (BA), dos cinco médicos que deveriam ter começado, três já
desistiram. Na região metropolitana de Campinas, dos 13 selecionados, 5 pediram
para sair. Na capital paulista, 1 de 6 voltou atrás. Em Salvador, 5 dos 32
convocados já abandonaram, assim como 11 dos 26 profissionais previstos em
Fortaleza. No Recife, 2 desistências foram confirmadas de um total de 12
médicos selecionados.”
O sistema de saúde de que Padilha é o chefe máximo é incompatível com um
regime de homens e mulheres livres.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo,
04-9-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-