A história do Sete de Setembro, nós sabemos. Eu espero.
A nossa autonomia em relação a
Portugal foi anunciada com o brado de “independência ou Morte” pelo Príncipe D.
Pedro em 1822, que assim, declarou-se dono de sua vontade e soberano de seus
súditos, o povo brasileiro.
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Independência ou Morte! (O Grito do Ipiranga), óleo sobre tela, 1888, de Pedro Américo, no Museu do Ipiranga |
Se hoje, o populacho nem sabe
o que se passa em sua volta, exceto se tratar-se de pão e circo, imaginem
naquela época.
Portanto, para a maioria dos
nativos de antanho, o gesto próximo às margens do Ipiranga, não significou
absolutamente nada.
Entretanto, sacramentado o ato
de D. Pedro como um bravo gesto para o bem dos nacionais, a data tornou-se
especial, pela coragem do Príncipe, que representava a nacionalidade que
nascia.
E assim, foi que através dos
anos, a data tornou-se significativa para a dignidade e para a soberania
nacional.
Na data, feriado nacional, os
desfiles, com tropas, colégios e diversas entidades, externavam e impregnavam
no público um entusiasmo contagiante.
Nas casernas, antecedendo a
data, havia a expectativa de demonstrar para o público que acorria às ruas, um
desfile exemplar, por isso, semanas antes realizavam exaustivos, mas dedicados
treinamentos.
Iniciadas as governanças lulo-petistas, os desfiles, antes coordenados pelas autoridades militares, passaram a ficar subordinados aos ditames do desgoverno, a muitos empecilhos e a custarem cada vez mais.
Esvaziando a Data Magna, aos
poucos foram espantando o grande público.
As autoridades militares foram
expurgadas do palanque principal.
Para os que gostavam de
anualmente assistir aos desfiles, a cada ano, a garbosa e contagiante marcha
dos soldados em suas engomadas fardas, foi ficando a cada ano menos empolgante.
O deste ano foi o réquiem de
uma data festiva.
Na tradição histórica, datas
como o sete de setembro, o 15 e o 19 de Novembro, assim como outras que sempre
foram caras para a nacionalidade, estão morrendo à míngua, comprovando que para
a alta cúpula que nos domina, aquelas datas devem ser expurgadas.
É a tentativa de apagar da
nossa memória momentos especiais e, por consequência, as figuras históricas que
as protagonizaram.
Sim, é mais fácil dominar um
País sem tradições, sem memória, sem heróis, pois eles pretendem construir
novos parâmetros nesta lavagem cerebral.
Pelo exposto, sem dúvida,
merecemos uma estátua do Lula, e que ela seja grandiosa, majestosa, pois ELE
SERÁ ou já É um dos heróis que em breve cultuaremos.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 08 de setembro de 2013
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