Já escrevemos como desconstruir uma instituição.
A esquerda é primorosa em atos
deste maquiavelismo.
Na sua trajetória no Brasil, o
marxismo nativo deixou no seu rastro uma esteira de destruições das mais
diversas.
Seus adeptos macularam
indivíduos, ensombreceram as mais corretas medidas, e arrasaram todas as
instituições que poderiam impedir o seu avanço nojento.
“Os fins justificam os meios”
é o seu brado.
E o seu sucesso é a prova
cabal de que a prática da máxima é a pura verdade.
Hoje, muitos lamentam o triste
e bisonho papel a que foram relegadas as Forças Armadas.
De cabo-a-rabo, os mais
indignados lamentam a subserviência dos chefes, os equipamentos obsoletos, a
falta de recursos, e, por último, conforme desmoralizante reportagem do G1, o
descaso com a ponta da linha, o abandono dos Pelotões de Fronteira.
Um chefe militar,
recentemente, afirmou que “a Amazônia é uma colônia”.
E os seus soldados na
fronteira são o quê?
Como vemos, além do pífio
salário, além das propostas e alterações nos currículos escolares, além das
medidas para a desmilitarização das Forças Armadas, esperar mais o quê?
Hoje, os chefes militares nem
perto chegam de seu comandante, o incompetente maior do Poder Executivo, que
diuturnamente nos brinda com sentenças lapidares de ignorância e de impossível
compreensão.
Sim, de cabo-a-rabo, do topo
ao final da capilaridade das Forças Armadas, em cada nível, em cada espaço, ao
que assistimos é a debacle de uma identidade, é o sepultamento de um ideal.
Pobre Brasil, que em curto
prazo não poderá contar com a defesa de seu território, de sua soberania por
jovens que aspiravam à carreira das armas, e que desiludidos se afastarão da
bela carreira militar por total desilusão.
O mau exemplo é inexorável.
Não importa que nunca se
empunhem armas para matar os inimigos externos da Pátria, mas importa que haja
um poder militar capaz de dissuadir aqueles que assim se aventurem.
O que importa é que sobrevivam
com dignidade e respeito aqueles indivíduos que ingressos numa Instituição se
propõem a defender a Pátria com o sacrifício da própria vida.
Breve, só restarão nestas
plagas os detratores, os espertos, os vândalos e os algozes da outrora bela
profissão militar.
Estamos diante de um
lamentável adeus às armas, soterrados pela funesta camarilha que não preserva
um dos esteios de nossa Nação, o Poder Militar, que deveria sintetizar o
orgulho nacional, com as suas virtudes e com os seus valores.
Na História da Pátria, é
indissolúvel a importância e a contribuição das Forças Armadas, em todas as
áreas, desde a preservação e a consolidação desta terra gigantesca até o
engrandecimento moral da sua gente.
Contudo, ao reescrever a
“estória” da Pátria Brasileira, os marxista-leninistas-sindicalistas
simplesmente destroem as Instituições Militares, apagando vocações e difamando
os seus integrantes.
Definitivamente, é o
melancólico “ADEUS ÀS ARMAS”.
Título e Texto: Gen. Bda Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 12 de dezembro de 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-