Almir Papalardo
Ao longo deste processo de
impeachment da presidente Dilma, onde imperou e ainda imperam as hostilidades,
o desejo de vencer no grito, criação de tumultos desnecessários, muitas
mentiras e contradições, caiu por terra mais uma hilária queixa dos defensores
da mandatária afastada, que alegam com veemência, que querem dificultar ou
negar o sagrado direito da presidente se defender.
Foi com este argumento que
seus confusos e agressivos aliados, principalmente seu advogado José Eduardo
Cardoso, acusando um cerceamento nos direitos de defesa da presidente,
recorreram ao STF porque queriam de toda maneira apresentar à Comissão Especial
do Impeachment um absurdo e inaceitável total de quarenta testemunhas provarem
que Dilma é pura e inocente das acusações que pairam sobre o seu comportamento
presidencial.
Pois bem, como a mentira tem
pernas curtas, a presidente, espantosamente, declinou de apresentar
pessoalmente a sua defesa, quando poderia, com olhos nos olhos, com a altivez
da certeza da inocência, enfrentar seus acusadores, chamando-os de golpistas
como sempre o faz quando está cercada de fanáticos adoradores! Teria a
oportunidade de derrubar, uma a uma, todas as acusações sofridas, com respostas
convictas, firmes e convincentes.
Não me venham mais seus
desorientados defensores alegar que a presidente não teve o direito de se
defender. Recusando-se de se apresentar pessoalmente diante daqueles senadores
que a arguiriam, mostrou-se acovardada e incerta de não ser culpada.
Fugindo de se apresentar à
frente da Comissão de impeachment, assinou sua própria confissão de culpa,
decepcionando toda a população, principalmente aqueles cidadãos que ainda
tinham dúvidas!
Título e Texto: Almir Papalardo, 6-7-2016
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