Luciano Henrique
Se você acha que Janaína
Paschoal [foto] era alvo de ódio dos petistas, não viu nada ainda. Ao menos até esta
terça-feira (29), quando a advogada de acusação apresentou seu maravilhoso
discurso desmascarando todas as fraudes implementadas pelo PT ao longo dos tempos.
Algumas pessoas chegaram a afirmar que todas as 14 horas de lero lero de Dilma
viraram pó diante da assertividade de Janaína em alguns minutos.
Mas por que o ódio petista
aumentou tanto?
Antes vejamos como Janaína
finalizou a presidente afastada: “Eu peço desculpas porque eu sei que, muito
embora esse não fosse o meu objetivo, eu lhe causei sofrimento. E eu peço que
ela [Dilma], um dia, entenda, que eu fiz isso pensando, também, nos netos
dela”. Ao final, demonstrou emoção em um choro genuíno. Ela não somente atacou
os petistas, como também falo ao coração.
Foi o suficiente para que os
petistas sentissem uma dor terrível em suas almas. Era evidente que Janaína se
tornou uma das poucas exceções no Brasil fora do espectro da extrema-esquerda:
alguém capaz de encarar os petistas e demais totalitários nos termos da guerra
política. Digamos que ela ainda não é uma titã do “jogo” como são Jandira
Feghali, Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e o ex-presidente Lula. Esses atuam
em nível subconsciente na execução do código da guerra política. Eles já nem
sequer pensam: “preciso rotular”, “preciso encaixar um frame”, “preciso
estabelecer uma personalização” ou “preciso lançar um shaming”. Tudo, para
eles, é automático. Em suma, isto é agilidade mental. Mas Janaína decididamente
evoluiu e, aos poucos, foi adquirindo musculatura intelectual para defrontar os
petistas, se não de igual para igual, ao menos com uma habilidade suficiente
para – em cenário favorável, como está para os adversários do PT – vencê-los em
algumas contendas.
E aí os petistas começaram a
ranger os dentes com ainda mais força. Eles se revoltam quando alguém começa a
utilizar os códigos da guerra política. Para os petistas, o ideal é que seus
adversários fiquem fazendo papel de criança de colo enquanto eles fazem a
festa. Por exemplo, os petistas amam ficar rotulando gente como Aécio durante
horas para que depois, feito uma criancinha, seu adversário – estuprado
retoricamente – vá abraçá-los e ficar de sorrisos, feito cãozinho, diante
deles.
Ou seja, o petista precisa não
apenas de sua agilidade mental para a guerra política, mas também de
adversários que sejam bebês políticos. Quando eles encontram pela frente alguém
que lhes diga que “a era da infância política acabou”, vemos que derramam lágrimas
doloridas. Eles não admitem competir com verdadeiros adversários. E Janaína, se
ainda não se tornou uma jogadora política tão hábil quanto os petistas (embora
tenha evoluído vários anos nesses últimos meses), já não é mais um bebê
político. Por isso, foi vítima de incessantes campanhas de ódio promovidas por
petistas nesta terça-feira.
O que importa é que o ódio
petista contra Janaína – maior do que nunca a partir desta terça-feira, dia 29
– comprovam que já descobrimos aquilo que atinge os petistas como o crucifixo
atinge o Drácula: a escolha por pensarmos o mundo cada vez mais pelo paradigma
da guerra política. Faça isso e eles tremerão de medo e ódio.
Parabéns à Janaína por ter
escolhido evoluir quanto à maturidade política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-