Aparecido Raimundo de Souza
NOVAMENTE VOLTAMOS EM EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA, “Rasgando o verbo”, desta feita, para
noticiarmos a perda de mais um gênio. Falamos do grande “JOÃO GILBERTO”,
nascido JOÃO GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA filho ilustre querido e famoso de
Juazeiro, na Bahia, cidade onde abriu os olhos aos 10 de julho de 1931.
Ex-marido da cantora Astrud Evangelina Weinert (conhecida, a depois,
como Astrud Gilberto (com quem esteve casado de 1959 a 1964) seguido de Heloisa
Maria Buarque de Hollandaou como se projetou internacionalmente, cantora Miúcha
(de 1965 a 1971).
Atualmente, João Gilberto vivia com a companheira, a moçambicana Maria
do Céu Harris (de 55 anos) em seu apartamento no Leblon na Rua Carlos Góis,
234, 9º andar, numa união linda e inquestionável que durou nada mais, nada
menos que 35 anos, ou seja, de 1984 a 2019.
Cantor, violonista e compositor dos bons, João Gilberto se destacou com
os álbuns “Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Amoroso, e O Amor, o Sorriso e
a Flor” entre outros sucessos que ganharam prestígio Brasil e mundo afora.
Cidadão honrado, tido no meio artístico como reto e decente, devemos
juntar a esses particulares e não nos esquecermos, jamais, que João Gilberto
revolucionou a música brasileira, criando a “Bossa Nova”, sendo, pois,
considerado seu legítimo pai.
A prefeitura de Juazeiro, comandada hoje por Paulo Bomfim decretou luto
oficial de três dias sendo seguido, igualmente, por Rui Costa, governador do
Estado da Bahia. O Brasil também deveria seguir o mesmo exemplo, em vista de
uma personalidade que em 88 anos viveu do suor do seu trabalho, da sua
musicalidade do seu talento, e o melhor de tudo, encantando gerações e
gerações.
A ele, deveria ser dado, ainda que “post mortem” o “Nobel da Música”.
Pena que não exista essa modalidade. Envolvido em disputa judicial pelos
filhos, que pretendiam a sua tutela e guarda, pelos bens e direitos autorais,
João Gilberto vivia recluso e sem aparições públicas. Ainda não há informações
confirmadas do local e horário de seu velório, por alguns problemas familiares.
Dentre tantos, o de João Marcelo Gilberto (filho dele e de Astrud), que
reside em Nova Jersey, nos Estados Unidos, estar proibido de sair do país em
vista de ter seu Green Card (visto de permanência vencido) e o processo dessa
renovação não permitir a sua viagem, pelo menos neste momento. João Gilberto
deixa os filhos Bebel Gilberto, João Marcelo Gilberto e Luisa Carolina
Gilberto. Em sua homenagem, pediríamos a
toda a “Família Cão que Fuma”, UM MINUTO DE SILÊNCIO.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro.
7-7-2019
Colunas anteriores:
João Gilberto será velado nesta segunda (8) no Theatro Municipal do Rio
ResponderExcluirObrigado, pela informação, amigo Jim. Agradeço penhoradamente. Boa noite
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro.
N’O Globo:
Excluir“O velório do cantor João Gilberto está marcado para as 9h desta segunda-feira, no foyer do Teatro Municipal do Rio. Ainda não foi confirmado se a cerimônia, que termina às 14h, será aberta ao público ou restrita a familiares e amigos.”
Ao UOL, o Theatro informou que a cerimônia será aberta ao público. Ela começará às 9h e se estenderá até às 14h.
ACABA DE FALECER NESTE MOMENTO, em São Paulo, aos 93 anos, o escritor, médico, jornalista e poeta, PAULO LÉBEIS BOMFIM. Internado no Hospital da Beneficência Portuguesa, em face de uma queda traumática, embora socorrido a tempo, não teve a sorte de continuar com vida. Paulista da capital Bomfim nasceu em São Paulo aos 30 de setembro de 1926. Deixou vários livros escritos, entre eles, “Diário do anoitecer, Aquele menino, Súdito da noite e Navegante”, entre outros. Teve grande destaque na Folha de São Paulo, onde há dez anos mantinha uma crônica dominical intitulada “São Paulo nas crônicas de Paulo Bomfim”. O Velório acontecerá nesta segunda-feira (8) das 8h às 12h no Palácio da Justiça, na Praça da Sé, centro de São Paulo. O sepultamento acontecerá no Cemitério da Consolação.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro.
O EXCELENTE COMPOSITOR MACHUCAVA OS TÍMPANOS CANTANDO.
ResponderExcluirFUI...
Não sei... algo me diz que "roccha" foi irônico... Tendo sido ou não, quero dizer um segredo:
ExcluirO senhor falecido - que Deus o tenha! - não me diz, nunca me disse nada, sobre a alma do Brasil!
Podem ser MIL os "críticos" de arte e/ou música, espalhados pelo mundo, a dizer/repetir/ventriloquar a 'genialidade' desse senhor, a mim, "analfabeto musical", não me intimidaram. O senhor, a julgar por pretéritas reportagens, era um chato de galocha 'profissionalmente'.
Em nível pessoal, o leitor já chegou a conclusões muito antes deste editor.
Certamente!
ExcluirHá um LP com Stan Getz interpretando ou tocando as músicas dele.
É impressionantemente "beautiful".
Não sei se minha comparação vai ser útil.
A KIBON compõe sorvetes, a HAAGEN DAZS INTERPRETA-OS SABOROSAMENTE.
Na verdade eu e Apa estamos sendo chamados de "Papa defuntos". Só nesse ano de 2019, de janeiro até ontem, estivemos presentes em 16.
ResponderExcluirLembrando a todos: apenas cumprimos protocolos em face das pautas da revista para a qual ele escreve. Boa noite a todos.
Carina Bratt, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.