Aparecido Raimundo de Souza
OS MEUS CARÍSSIMOS LEITORES SABERIAM RESPONDER, a partir de que momento o famoso prêmio
“NOBEL DA PAZ” se transformará numa quantidade enorme de bananas de dinamite? E
como tal, em que instante virão explodir? Antes da resposta, falemos um pouco
do seu inventor, o senhor Alfred Bernhard Nobel, ou simplesmente Alfred Nobel,
químico e inventor sueco nascido em Estocolmo, em 21 de outubro de 1896 ou
exatos cento e vinte e três anos passados.
Como é do conhecimento geral, Nobel instituiu esse valiosíssimo prêmio
em cinco categorias, a saber: física, química, fisiologia, medicina e
literatura como uma homenagem-recompensa a personagens ilustres que fizeram ou
que, de alguma maneira dedicaram a sua vida em favor ou em prol da humanidade,
sem se preocuparem com a herança da ebulição da notoriedade que vem junto, de
roldão.
Desde a sua criação, em 1901, o Nobel da Paz laureou criaturas mundo a
fora. Pessoas que se propuseram a dar começo, meio e fim a boas ações, a atos
que visassem unicamente à fraternidade entre povos e nações. Nesse chute para
gol, o primeiro a ser contemplado, nada mais, nada menos, que Henri Dunant, o
fundador da Cruz Vermelha Internacional e promotor das Convenções de Genebra.
Colado nele, o francês Frédéric Passy veio à baila, como presidente da
Sociedade Francesa para a Paz. Outras personalidades seguiram a esses dois,
como Élie Ducommun, Charles Albert Gobat, Bertha von Suttner, Henri La
Fontaine, Ludwig Quidde etc. etc., até chegarmos a Martin Luther king Jr e
Madre Teresa de Calcutá, entre outros. Não seria de som harmonioso trazermos
todos os premiados e galardoados à tona, até porque, a lista se tornaria
imensamente cansativa.
Todavia, devemos, de passagem, nos lembrar da jovem paquistanesa Malala
Yousafzai pela sua luta ferrenha contra a discriminação das crianças e jovens e
pelo direito destes a educação e, claro, da liberiana Leymah Gbowee em face da
sua contenda acirrada e sem precedentes para a segurança das mulheres e pelo
direito dessas criaturas a sua plena participação na construção da paz e do
trabalho.
Como podem perceber todos os personagens que tiveram o garbo de receber
tal honraria, se destacaram porque abriram mão de suas vidas pessoais para
pugnarem pelo bem comum de toda uma sociedade. Tomamos conhecimento pela imprensa
da qual fazemos parte, que o PT (Partido dos Trambiqueiros e sua variante,
Partido dos Trapaceiros) através de seus dirigentes pretende oficializar a
candidatura de Lula, aquele pobre inocente preso injustamente por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, além de mentiroso nato e pobretão.
Ora, senhoras e senhores! Se a moda pegar, raciocinem, logo estaremos,
nos próximos vindouros, concorrendo ao Nobel da Paz com nomes limpíssimos como
a da ilustre Dilma Rouboussett, Antonio Palocci, Michel Jackson Temer, Fernando
Collor de Melo e outros ladrões disfarçados de cordeiros no grande rebanho do
pasto brazzzília. Dilma, por exemplo, não passa de uma porção de miolos de
alhos chochos. Não serve sequer para espantar vampiros de mentirinha em
teatrinhos de matéria plástica.
Palocci anda com os bagos torcidos e depauperados. Michel Jackson Temer,
além de ex, é burro como uma piroca murcha que não vê a ponta de uma carne de
mijo faz ânus. Aliás, por falarmos nele, observem que deu uma sumidinha do
mapa. Escafedeu à francesa. O verme, apesar de andar meio por baixo dos panos,
recentemente se deixou ser visto por uma galera que o reconheceu num shopping
em São Paulo.
Além de vaiado e ovacionado com o jargão “fora Temer”, dos seguranças
inoperantes que o acompanhavam pularem iguais pipocas desengonçadas para
manterem a integridade do picareta, o elemento conservou o nariz em pé, como se
sentisse o cheiro de sua própria merda. Saiu como era de se esperar: com o rabo
entre as pernas “temer-endo” levar uns bons tabefes pelo meio da fuça.
Pois bem. Se colocássemos todos esses filhos da puta num saco e
atirássemos ao sabor de um mar aberto e revolto (ainda que distante de qualquer
praia de cidade conhecida), certamente incorreríamos em crime ambiental (como a
Vale e suas barragens assassinas) com a contaminação sem volta de toda uma
biodiversidade preservada para uma humanidade futura que sofreria sem ter porra
nenhuma com o problema.
Nesse topete mal penteado, a indicação do “Dezenove dedos” ao Nobel,
seria, na lógica da verdade, uma puta cagada, além do que o nosso amigo Alfred
deixaria seu túmulo enfezado e soltando fogo pelas ventas. Apareceria com os
ossos esqueletados balançando e enfiaria o dedo no furisco do desgraçado ou dos
panacas medíocres que tiveram essa idéia desgraçadamente inconsequente e sem
graça.
Perdão, senhoras e senhores. Alfred atocharia não o dedo. Por certo,
introduziria uma banana de dinamite no traseiro de cada um desses ou daquele
desastrado. E as faria explodir, em série, sem mais demora. Devemos deixar registrado, aqui estão às
respostas de nossas indagações feitas no começo do texto. Como assim? Seguinte,
amados.
Alfred, além do Nobel da Paz, teve a feliz e brilhante idéia de conceber
a dinamite. Concluímos que, a partir desse momento, Lula indicado ao seu
precioso prêmio, e ele, puto da vida, detonaria seu engenho. Afinal, um
excelente momento para testar a sua criação ao vivo e em cores, e saber ao
final de tudo, o estrago que o seu brinquedinho causaria em dias atuais com toda
essa tecnologia de ponta a seu favor.
Esta seria amados leitores à hora exata em que um simples Nobel da Paz
acabaria num grandessíssimo estrondo. Buuuuuummmmmm!
Voltando ao Lula. Afinal o que esse pilantra fez de aproveitável para a
humanidade a ponto de pleitear o Nobel? Muitas prosperidades. Isso nós não
podemos negar jamais. Lula trouxe para seus companheiros a “Fome Zero”. A “Fome
Zero” acabou com todos os que passavam e morriam sem ter o que mandar para a
barriga. Verdade? Sim! Hoje não vemos nenhum pedinte mendigando pelas ruas
implorando por um prato de comida. Graças ao Lula e sua quadrilha de
salteadores.
No entanto, pasmem! Em oposto, aumentou o número de esfomeados. Nos
grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, essa massa de
pessoas sem ter o que comer se amplia assustadoramente a cada novo dia. Lula
foi mais distante. Viajou na maionese. Criou o “Minha casa minha vida”. “Minha
casa minha vida” é aquele plano habitacional no qual o sujeito sai do que não
tem, entra de cabeça no que jamais terá, começa a pagar, morre devendo e não
quita a dívida e, para completar, a asnocidade, o Mané bobalhão fica
condicionado aos juros altíssimos do Capeta. Na praticidade cotidiana, firmar
compromisso com o “Minha casa minha vida” é se doar de corpo e alma ao tinhoso.
Em campo paralelo, a sua diversidade em maquiar e manipular planos
mirabolantes não estanca. Nesse contexto, Lula criou outras modalidades de
soluções simples para seu povo sofrido, entre elas, em destaque, como “Roubar
hoje para gastar amanhã” e “Como foder o Zé Povinho botando em seu cano de
descarga sem que ele perceba o nabo entrando”. Uma súcia de charlatões, agora,
quer empurrar o velhaco para o Nobel da Paz. Com isso, entendemos, o prêmio
perderá a sua reputação, o seu decoro, a sua virgindade ímpar de
cristalinidade.
O “ex-senaprador” Cristovam Buarque, ex-ministro do desgoverno Lula, de
uns tempos para cá se tornou um vilipendioso crítico do PT e virou o disco,
apoiando a Lava Jato, Jatinhos e Jatões. Em suas falas ‘pela aí’ golfa, à
dentes escancarados, que “o cenário político brasileiro deve favorecer o
ex-presidente metalúrgico”. E conclui radiante: “Lula tem chance de ser o novo
Prêmio Nobel da Paz”.
Levemos em conta, que não é só o Cristovam que pensa assim. Percebam que
o petista recebeu apoio de mais de seiscentas mil pessoas responsáveis por uma
“petição” defendendo a entrega da putaria, perdão, da honraria ao membro mais
encarcerado que sardinha recém-chegada a sua lata de conservas. Segundo
notícias correndo à semelhança de putinhas novas atrás de programas na
Internet, a campanha partiu de um detentor do Nobel. Seria esse detentor do
Nobel, o ativista desativado, o argentino Adolfo Pérez Esquivel?
Esquivel, recordando, ganhou a condecoração em 1980 e destacou, entre
outras baboseiras, “os esforços do então presidente Lula, pela retirada de
quase trinta milhões de brasileiros que viviam abaixo da linha da pobreza”.
Trinta milhões caríssimos são cabeças para inglês nenhum botar defeito. Lado
outro, de onde será que Lula tirou tantos carretéis com linhas para
complementar esse feito auspicioso?
O jornaleco uruguaio “La República”, mês passado, publicou um artigo de
Celso Amorim em defesa da entrega do Premio Nobel à Lula, baseado em seu (vejam
que barbaridade) baseado em seu trabalho no “combate à fome e sua postura
diplomática que se tornou o divisor de águas para a mediação de conflitos na
América do Sul e em outros continentes”.
E arremata o ‘diplomatamata’ observando que “Lula atuou brilhantemente
criando um grupo de Amigos da Venezuela o que evitou uma guerra civil no país
vizinho e a mediação de um enfrentamento interno na Bolívia, como ações pela
paz no continente americano”. Nesse ritmo desritmado, o ditador Evo Morales
também deu sinais positivos para que o cachaceiro de São Bernardo receba, sem
mais delongas, o fantástico Nobel da Paz.
Não sabemos quanto aos senhores, mas nós, em nenhum momento recebemos alguma
indicação para afiançarmos a tal “petição” (ou abaixo assinado), intencionando
oferecer total e irrestrito apoio à Lula na corrida desenfreada pelo Nobel.
Apesar da nossa ausência nesse documento, reparem seiscentas mil pessoas se
fizeram consolidadas, vistando o dito referendo.
Por tudo o que acima dissemos se Lula for indicado ou pior, se vier a
ganhar o almejado prêmio de Alfred, esse Nobel se transformará numa enxurrada
de bananas de dinamite que detonará na cara deslavada e no focinho imprudente
de todos esses boçais que chancelaram o “petitório”. E as bananas acreditem
caros amados pipocarão bonitas, fazendo mais vítimas. Final da hecatombe
anunciada, isso tudo juntado servira como prova irrefutável para cientificar
robusta e cabalmente que o brasileiro (nele incluindo os Povinhos Sem Chão, os
Manés Sem Casas, as Marias Sem Comidas e os Tobias Descamisados), não tem a
cabeça no lugar.
Sua mente é vazia. A memória é fraca, curta, malparida. O brasileiro não
tem vergonha, não tem princípio, nem hombridade. Ficará comprovado que gosta de
sofrer, de passar apertos e privações. Sobretudo, que aprecia ser pisoteado,
esmagado, humilhado, atropelado, comprimido, desprezado, aviltado, logrado,
vexado, enfim, senhoras e senhores, o brasileiro ama de paixão ser violentado
na sua dignidade, na sua moral, naquilo que tem de melhor, a sua imbecilidade
em grau máximo.
É um babaca, um estúpido, um abajoujado. A sua aparência física se
conduz como a de uma bunda surrada caminhando à paisana. O brasileiro gosta de
nadar no vermelho da menstruação de um país solapado, aniquilado, maltratado e
ACOVARDADO. Acordem amigos. Despertem desse marasmo enquanto é tempo.
Aproveitem a oportunidade. Aprendam a dizer NÃO. Lula deve sim ganhar o
Nobel da Picaretagem, da Malandragem, da Soberba, da Gula pelo Poder.
Necessário se faz e urgentíssimo colocarmos o Lula de frente para
as nossas ferramentas de trabalho, de modo que a sua boca permaneça aberta para
os nossos utensílios eretos, e, igualmente, expandida a sua garganta para a dos
demais cidadãos comuns, como os assalariados, os sem futuro, os sem um
lugarzinho para chamar de seu e cair mortos.
Aproveitemos que Lula está em nossas mãos, entre as vergas duras dos
corajosos e destemidos. Nós somos esses corajosos e destemidos. Paus para toda
obra. A nós, integrantes da raia miúda resta à magia de gozarmos com os colhões
cheios de porra em sua lata de bandido e fora da lei. Avante amigos. Essa é a
hora. Quem sabe, faz e, como Geraldo Vandré ensinou: “NÃO ESPERA ACONTECER”.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro.
9-7-2019
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