Andreia Verdélio
O presidente Jair Bolsonaro
participou hoje (14) da inauguração da Escola Municipal
Cívico-Militar General Abreu, em Rocha, bairro da zona norte da capital
carioca. É a primeira escola desse modelo no município, iniciativa do
Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Ministério da Defesa, que
coloca uma equipe de militares da reserva para participar da gestão
educacional, em apoio ao corpo docente.



Bolsonaro lembrou as
dificuldades do Brasil na educação e que o país ocupa as últimas posições
no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa),
da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para o
presidente, “o que libera um homem e uma mulher é o conhecimento, e devemos
investir nisso”.
“Isso não se muda de uma hora
para outra, mas onde é quem tem que começar a mudar? Na escola, já que temos
bons professores, precisamos dar-lhes meios e autoridade para exercer seu
trabalho. É quase como quartel, se não tiver hierarquia e disciplina, ele
[estudante] não cumpre a sua missão”, disse o presidente.
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Foto: Marcos Correa/PR |
O nome da escola inaugurada
nesta sexta-feira homenageia general José Abreu, da Brigada de Infantaria
Paraquedista do Exército, que morreu em junho deste ano. Cerca de 560
alunos do sexto ao nono ano serão atendidos na unidade construída pela
prefeitura, que também contará com atividades de robótica, iniciação
científica, artes e projetos esportivos.
Durante o evento, a prefeitura
do Rio de Janeiro e a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal
(PRF) no estado também firmaram convênio para a criação de uma escola da rede
pública sob gestão compartilhada da PRF. A unidade de ensino integral ocupará
um prédio da União em Irajá.
O programa das escolas
cívico-militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o
Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional,
didático-pedagógica e administrativa, com a participação do corpo docente da
escola e apoio dos militares.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares foi lançado no ano
passado com o objetivo de promover a melhoria na qualidade do ensino na
educação básica. A meta é implementar o modelo em 216 escolas em todos as
unidades da federação até 2023. A adesão dos estados e municípios ao programa é
voluntária.
O projeto piloto será implementado em 54 escolas
de 22 estados e do Distrito Federal, com investimentos federais de R$ 1 milhão
por instituição de ensino. Cerca de mil militares da reserva das Forças
Armadas, policiais e bombeiros militares vão participar da gestão educacional
das instituições.
Título e Texto: Andreia
Verdélio; Edição: Graça Adjuto – Agência Brasil, 14-8-2020, 12h49
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