quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Funcionários da Casa Branca sabiam do declínio mental de Joe Biden desde o início do seu mandato

Paulo Hasse Paixão

Funcionários da Casa Branca e conselheiros do presidente Joe Biden estavam bem cientes de seu declínio mental desde o princípio do mandato, com os funcionários da Casa Branca protegendo o envelhecido comandante-em-chefe da exposição pública e até reorganizando a sua agenda em função de “dias bons e maus”, desde a Primavera de 2021.

Uma investigação do Wall Street Journal conclui que nessa altura, poucos meses depois de Biden assumir o cargo, um oficial de segurança nacional remarcou uma reunião, dizendo a outro assessor que Biden estava a ter um “dia mau”.

O relatório também observa como Biden estava isolado na Casa Branca, pois os funcionários limitaram o seu tempo com ele durante a pandemia Covid-19, supostamente para diminuir a probabilidade de contagiar o Presidente.

Mas mesmo após a pandemia, o círculo íntimo de Biden permaneceu pequeno e as interações entre o inquilino da Casa Branca e o seu executivo eram incrivelmente raras. Um alto quadro da administração afirmou ter-se encontrado com Biden apenas duas vezes no seu primeiro ano de mandato.

Outro membro do executivo deixou alegadamente de tentar contactar telefonicamente com Biden, acreditando que essas tentativas não eram bem-vindas. Durante a sua presidência, Biden realizou apenas nove reuniões de gabinete completas, contra as 25 que Donald J. Trump realizou no seu primeiro mandato.

Durante a campanha presidencial, no início deste ano, a lucidez e a capacidade intelectual de Joe Biden terão decaído ainda mais, precisando de receber instruções básicas dos funcionários, como por exemplo, como entrar ou sair do palco durante os eventos em que participava.

Desde a vitória de Trump sobre Kamala Harris, em novembro, Biden tem estado praticamente ausente da exposição mediática. Trump assumiu quase inteiramente o cargo de Presidente aos olhos do público.

O Presidente Eleito viajou para Paris, França, no início deste mês, depois de ter sido convidado por Emmanuel Macron para assistir à reabertura da Catedral de Notre-Dame. O Presidente Biden recusou-se a participar, tendo a sua mulher, Jill Biden, comparecido em vez dele.

Título e Texto: Paulo Hasse Paixão, ContraCultura, 2-1-2025

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