Nesta hora de génios e de loucos,
Buscam a Lua novos sarracenos. – Quais serão os primeiros a chegar?
O pior é que a Poesia morre aos poucos.
Os poetas cada vez se entendem menos
E, qualquer dia, é cor de sangue o luar…
Agora venham Anjos! Invisíveis,
Mas capazes ainda de salvarem,
Quando a Lua do Céu está perdida,
O que resta de puro sobre a Terra:
– Os olhos das crianças,
Luz e graça da Vida
Padre Moreira das Neves
Faculdade de Letras, Queima das Fitas, Coimbra 1967
Anteriores:
Madrigal
Aquela velhinha
A menina, o mendigo e a esmola
Vilancete
Soneto da Madona
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-