quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Comissão de Trabalhadores (??) da TAP é contra a privatização

A notícia pincei-a do Jornal de Negócios. Os grifos, em vermelho, são meus. Só para vos provar, amáveis leitores, aquilo que eu tanto digo: eles estão por toda a parte!

Trabalhadores da TAP pedem travão à privatização
Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores pede um travão à privatização que, diz, prejudicará os colaboradores da transportadora e o país. E diz que Efromovich se propõe "dar uma esmola" ao Governo.
A Comissão de Trabalhadores da TAP mostra-se contra a privatização da transportadora, pedindo travão à venda. 

"Apelamos a todos os patriotas para travar a privatização da TAP, o que deve ser considerado um dever nacional", diz o comunicado enviado esta quarta-feira, 12 de Dezembro, da Comissão de Trabalhadores da transportadora, para quem a venda prejudicará os colaboradores e o País. 
A comissão de trabalhadores diz-se posta de parte em todo o processo, uma situação que considera ilegal."Lamentamos profundamente que questões desta importância para o futuro dos milhares de trabalhadores da TAP continuem a ser tratadas no segredo dos gabinetes ao arrepio da lei e da Constituição, não tendo até ao presente esta CT recebido qualquer informação concreta sobre a proposta apresentada de compra da TAP".
Não tendo informação oficial sobre a proposta, a comissão comenta as notícias divulgadas pela comunicação social, nomeadamente pelo Negócios, sobre o valor da proposta. Para a comissão de trabalhadores "é notório que o empresário Boliviano-Brasileiro-Colombiano-Polaco (o que isso quer dizer? Que estas nacionalidade são... de segunda?) se propõe dar uma esmola ao Governo português, ficando em contrapartida detentor da TAP, recebendo ainda dividendos do Governo referentes ao real valor da referida empresa".
Para a estrutura que representa os trabalhadores, Efromovich contornou a lei comunitária, que impede a venda maioritária de companhias aéreas a não europeus. "Basta uma quarta naturalização manhosa e um testa de ferro no Luxemburgo. Esta situação só vem demonstrar que o caminho que sempre defendemos - que o Estado assuma a capitalização da TAP - (quer dizer, os contribuintes portugueses)  é possível desde que para tal haja vontade política e um governo patriótico capaz de enfrentar as potências neocoloniais". (Fecharam com chave d'ouro: me arrepiei todinho!)
Fonte: Jornal de Negócios, 12-12-2012

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