Graça Carrilho
Hoje, dia 13 de março,
completam 4 anos que o meu marido, Comissário Carrilho, se foi.
São 4 anos e vejo todo dia
seus amigos partindo.
Quando descobri a sua doença,
pedi que DEUS tivesse MISERICÓRDIA, pois dito pelo médico nada poderia ser
feito, só esperar.
Uma notícia que abala muito. Precisei
criar coragem para tentar dar-lhe todo o meu apoio que ele precisava no tempo
que restava.
Foi doido e muito sofrido.
Mesmo faltando todo o tipo de recursos para que ele tivesse o mínimo de
conforto, espero ter passado para ele Força para o momento que chegaria. Ele se
foi, deixando dor e saudades.
Já escrevi várias vezes sobre
o assunto, o caso já foi lido no SENADO pela senadora Ana Amélia, e até agora
não temos uma solução.
Hoje, mais uma vez, entro aqui
para pedir aos GOVERNANTES que não demorem em dar SOLUÇÃO para este DRAMA. Não
é só a minha família, são todos do GRUPO (de ex-trabalhadores da Varig) que, de
alguma forma, sofrem. Estamos nos tornando doentes do corpo e da alma.
Alguns motivos me levaram a
escrever mais uma vez:
– O lamento de seres humanos
que sofrem mas que ainda acreditam na JUSTIÇA.
– Os DIREITOS DOS
TRABALHADORES que devem ser respeitados na nossa PÁTRIA.
– Uma ORAÇÂO por TODOS que
PARTIRAM.
– Uma ORAÇÃO pelos que ainda
VIVEM. Não sabemos até quando, nem de que forma conseguiremos sobreviver.
Peço agora MISERICÓRDIA por
NÓS. Que ainda estamos vivos.
Que a LUZ seja o farol na vida
do meu marido e dos seus amigos que partiram.
AMÉM!
Graça Carrilho, 13-03-2013
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Por que vocês não entram no Supremo com uma ação coletiva???
ResponderExcluirO governo não vai lhes dar nada porque não recebeu comissão...
Esse papo sindical já está enchendo o saco...
Vocês devem pretextar no Supremo o efeito "erga omnes..."
Abraços,
Waldo
Graça, pela luta, pelo companherismo e solidariedade,o meu abraço a você.
ResponderExcluirVerônica
Oi Jim.
ResponderExcluirVi o comentário do Waldo acima.
Será que o efeito 'erga omnes' interessa ao Estado neste caso específico? Não tenho certeza.
Percebo uma falta geral de comprometimento em qualquer coisa que as pessoas se preparam e se propõem a fazer. No caso de escritórios de advogados, famosos ou não, o que há é um monte de egos inflados vítimas da nova ordem de consumo lutando o mínimo pra garantir o máximo em termos de posição dentro da 'empresa'. Ser vogado, conhecer as ferramentas que tas que a lei proporciona para fazer uma bom trabalho, ah, isso é outra estória...
As exceções existem, claro. Casos raríssimos de bons caráteres conscientes e comprometidos.
Uma pena. Por isso a evolução é tão lenta.
abs
Circe
Oi!
ResponderExcluirObrigado!
Na verdade, já existem ações junto à Justiça Federal, ajuizadas pelo Sindicato, pela antiga empresa, pelo Instituto Aerus e por associações independentes, como a APAERUS; algumas delas já chegaram ao Supremo.
Pessoalmente, se estivesse no Rio e encontrasse um advogado que se propusesse a entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, não hesitaria!
Vou encaminhar esta troca de ideias para o presidente da APRUS.
Abraços e beijos de carinho./-