Passos Coelho apresentou a
extensão de maturidades da dívida e a redução de juros como uma grande vitória
para o País, que permitirá poupar 54,5 mil milhões de euros ao longo de 30
anos.
“Fizemos o que era necessário para salvar o País de um colapso económico
e social de consequências devastadoras”, garantiu o primeiro-ministro, dando
como exemplo as renegociações que foi fazendo na Europa, que apenas foram
possíveis pela “credibilidade do seu rumo político e pelo empenho dos
Portugueses”. “Baixámos os juros, que são agora os mais baixos da nossa
história democrática, e estendemos os prazos de pagamento”, declarou.
Essa negociação “representa uma poupança acumulada para os próximos 30
anos de 54,5 mil milhões de euros”. Um número respeitável que levou o
primeiro-ministro a repetir o valor da poupança. “Isto quer dizer que Portugal,
nos próximos cinco anos, reduz as suas necessidades (brutas) de financiamento
em 18,1 mil milhões de euros (10% do PIB), o que contribui para poupanças
orçamentais acumuladas de 5,4 mil milhões de euros. Entre 2013 e 2017
pouparemos em média todos os anos 1,1 mil milhões de euros”.
Com estes resultados, Passos considera que defendeu os interesses do
País. “Estes números falam por si. Vencem todas as dúvidas que a oposição
irresponsavelmente alimenta. Quem poderá negar ou até diminuir estes
resultados? Quem poderá negar ou até diminuir o que isto significa em termos da
protecção dos portugueses e do Estado social?”, questionou.
O primeiro-ministro deixou ainda um alerta ao perigo que representa o
rasgar do memorando pedido pela esquerda. “Quando se apela a não pagar as
dívidas e a rasgar o memorando de entendimento, faz-se uma falsa e sinistra
promessa de libertação, porque sugere a remoção de um fardo apenas para o
substituir por um outro infinitamente mais pesado”, avisou Pedro Passos Coelho.
Título e Texto: Bruno Simões, Jornal de Negócios, 18-7-2013, 16h04
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