quarta-feira, 17 de julho de 2013

“O desempenho de Portugal até aos atuais ‘problemas políticos’ era muito bom"

Clima económico continua a recuperar e consumo privado cai menos
OJE/Lusa

O indicador de clima económico continuou a recuperar em junho, enquanto o indicador de consumo privado apresentou uma queda homóloga "menos intensa em maio", refletindo uma evolução negativa menos acentuada do consumo corrente, segundo o Instituto Nacional de Estatística.  

De acordo a síntese económica de conjuntura do INE, o indicador de clima económico fixou-se nos -2,9 pontos em junho e -3,2 pontos em maio, após ter registado em dezembro o mínimo (-4,4 pontos) da série, iniciada em maio de 1989.

O indicador quantitativo do consumo privado apresentou, por sua vez, uma diminuição homóloga menos intensa em maio, "em resultado da evolução negativa menos acentuada do consumo corrente", chegando aos -0,9 pontos.  

O indicador de atividade económica, disponível até maio, registou, por seu turno, "uma redução menos expressiva que no mês anterior", alcançando os -1,5 pontos, acrescenta o INE.  

Ao nível do investimento, o indicador de FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) diminuiu "de forma menos expressiva" em maio, refletindo "o menor contributo negtivo das componentes de construção e, em menor grau, de máquinas e equipamentos".  

As exportações nominais aumentaram em maio 5,7%, enquanto as importações diminuíram 1,6%, de forma menos expressiva do que no mês anterior.
Título e Texto: OJE/Lusa, 17-7-2013

Diretor do MEE não exclui novo resgate de Portugal
OJE/Lusa

O diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM) afirmou ao jornal brasileiro Valor Económico que o desempenho de Portugal até aos atuais "problemas políticos" era "muito bom", e não excluiu novo resgate ao país e à Grécia.

Em entrevista, o diretor executivo do ESM, Klaus Regling, afirma que "Portugal fez muito bem até algumas semanas atrás, quando começaram problemas políticos no Governo", adiantando que os "progressos têm sido importantes, o país implementou medidas fortes, mas não acabou e Portugal precisa de continuar".

No entanto, "se precisar de mais ajuda, o Governo pode pedir, mas é muito cedo para dizer (se necessitará) porque o programa de Portugal tem ainda quase um ano até acabar na metade de 2014", apontou.

Questionado pelo jornal económico se Portugal e Grécia poderão recorrer a um novo resgate, Regling afirmou "não excluir" a possibilidade. Klaus Regling adiantou que "ainda há dinheiro disponível para o país" do fundo de estabilidade financeira e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Até muito recentemente os mercados compreenderam que Portugal tinha feito progresso considerável. As taxas de juros caíram significativamente para cerca de 6,8%, metade do registado no auge da crise". Questionado se poderá acontecer a reestruturação da dívida em Portugal, Regling disse não ver necessidade, "embora possam existir algumas especulações".

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