A Comissão Nacional de
Eleições (CNE) não tinha outra hipótese senão dar razão a queixas do PS e do
PCP e chumbar o projectado programa "O País Pergunta", uma entrevista
a Passos Coelho em plena campanha eleitoral. A Direcção de Informação (DI) da
RTP pretendia embrulhar esta flagrante quebra de pluralismo e de ética
jornalística no modelo do programa: vinte cidadãos colocariam perguntas ao
presidente do PSD e primeiro-ministro.
(…)
O servilismo da Direcção de
Informação (DI) da RTP perante o patrão que tutela a empresa é ainda mais
triste se a ideia partiu de si. Tal como em 2003, organiza o programa para o
primeiro-ministro – e durante a campanha eleitoral, quando se exige equilíbrio,
não aritmético, mas ético.
(…)
Eduardo Cintra Torres, no
Correio da Manhã, 08-9-2013
Mas eis o que escrevia este "ético" neste mesmo jornal, no dia 21 de julho de 2013:
“Vivemos uma situação
surrealista em que, pela primeira vez desde sempre, a RTP está ao serviço de uma ala do maior partido da oposição, a
socratinista. E nos outros canais as escolhas também são socratinistas ou
no mínimo não seguristas: Silva Pereira, Augusto Santos Silva, Pedro Adão e
Silva, André Freire, Pedro Marques Lopes, João Galamba, Isabel Moreira, António
Costa e outros.”
Confira.
Afinal, está ao serviço de quem? Dos portugueses, certamente que não. Pois que, já percebi há muito tempo, só serve aos partidos que querem pentelhar e futricar a ação governativa (de Direita, claro!). Privatizada, ela terá o direito de convidar quem lhe der na telha, pode até fazer um programa dominical de variedades com apresentação bicéfala e um programa diário com todos esses, aí em cima, se revezando para malhar no governo "neo-liberal", seja lá o que isso signifique!
Afinal, nem ética, nem coerência são exigidas a essa malta "moralmente superior".
Inté!
Confira.
Afinal, está ao serviço de quem? Dos portugueses, certamente que não. Pois que, já percebi há muito tempo, só serve aos partidos que querem pentelhar e futricar a ação governativa (de Direita, claro!). Privatizada, ela terá o direito de convidar quem lhe der na telha, pode até fazer um programa dominical de variedades com apresentação bicéfala e um programa diário com todos esses, aí em cima, se revezando para malhar no governo "neo-liberal", seja lá o que isso signifique!
Afinal, nem ética, nem coerência são exigidas a essa malta "moralmente superior".
Inté!
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