[O cão tabagista conversou com... ] Nelson Schuler: "O desmoronamento foi um DESASTRE que causou para mim e meus três filhos muita ARMAGURA e NOSTALGIA"

Foto: Paulo Resende

Meu nome completo é Nelson Luiz Carlos Schuler, nascido em 19 de novembro de 1937 (Dia da Bandeira), natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, casado com Líbia de Lemos Schuler, em 28 de novembro comemoramos 57 anos de união (Bodas Lápis Azuli). Temos três filhos e seis netos.

Meu nome de Guerra é Nelson Schuler.

Ainda menor de idade, trabalhei na Tapeçaria Mario e em 1º de Abril de 1955 já com a Carteira Profissional ‘de Maior’, fui promovido a “Decorador de Residências”, hoje chamado de “Design de Interiores”.

Em janeiro de 1956 fui prestar Serviço Militar, tendo servido no Arsenal de Guerra de General Camará, RS, onde fiz curso para Cabo Armeiro, tendo surgido uma oportunidade para promoção para Santa Maria, RS, podendo após nove dias ser promovido para 3º Sargento Armeiro, mas, devido à distância recusei, uma vez que já estava enamorado, tendo pedido para sair da vida militar e retornado à vida civil e assumido meu cargo na empregadora acima citada, onde meu chefe era o Sr. Walter, que foi convidado para ser o Chefe de Manutenção de Viaturas e Equipamentos Terrestres da VARIG-POA, tendo o dito me informado que a empresa aérea estava precisando de Auxiliares em vários setores, por isso, em 11 de fevereiro de 1957 pedi baixa em minha Carteira.

Em 4 de março de 1957, ingressei na VARIG-POA, como Auxiliar de Comissaria. Em 1º de fevereiro de 1961 fui transferido para CGH-SP para assumir o Almoxarifado/Compras da Comissaria da Superintendência do Serviço de Bordo, e em 1º de Fevereiro de 1964 fui transferido para Brasília, assumindo a Comissaria/Casa de Lanches (cozinha) e participado na fiscalização da obra da Nova Cozinha da VARIG, comandada pelo Engenheiro Sr. Jung, e quando concluída a dita obra mudamos do chamado Palácio de Alumínio para as novas instalações. Na época, meus filhos eram crianças e fomos morar em Taguatinga, que quase sempre estava coberta de poeira vermelha, que causou forte alergia em minha mulher e filhos.

Taguatinga, foto: Elio Rizzo/Esp. CB/D.A Press

Exatamente um ano depois retornamos para Congonhas, eu como Auxiliar Administrativo II, Cargo Chefe de Secção I, e em 1º de março de 1966 fui nomeado para Chefe do Subdepartamento de Comissariado de Terra-RAN (Rede Aérea Nacional) em substituição ao meu saudoso amigo, Jair Azevedo Folly, que foi convidado pela SATA para ser Gerente de Operações daquela afilhada da Varig. Foram quase três anos de muito trabalho, cursos e de estreito relacionamento com o que chamo de “Grandes Administradores” que fizeram a VARIG crescer e tornar-se a maior empresa aérea da América Latina. (Que saudades!)

No final de Dezembro de 1968, contrariado com uma decisão de um superior meu, que prefiro não mencionar o nome, apesar do aconselhamento inclusive do Diretor do Serviço de Bordo, mantive a minha decisão e, felizmente, não me arrependo, pois se tivesse me aposentado pela VARIG estaria recebendo do AERUS a merreca de 8% e numa penúria sem precedentes na Aviação Comercial Brasileira, por isso, e por amar a VARIG é que visto a camiseta da mesma e apoio as manifestações do Movimento ACORDO JÁ!, que se o governo que aí está cumprir sua promessa, todos os aeronautas e aeroviários, terão seus direitos retornados.

Muitos pedidos de muitos companheiros de vários setores da VARIG para que eu retornasse para a VARIG, o que foi indeferido pelo saudoso Sr. Rochedo, pois iria contrariar as instruções jurídicas, voltando eu a contar com os direitos anteriores.

Quis o destino que através de sugestão do saudoso Jean Rousselet e outros, que eu fosse indicado para a SATA, porquanto estaria ajudando muito nos serviços prestados para a Varig e, como eu e minha família havíamos retornado para nossa terra natal – Porto Alegre –, em 6 de maio de 1970 assumi o Posto da Empresa naquela localidade em substituição ao Sr. Telmo Berta e, lá no Aeroporto Salgado Filho, tive o privilégio de substituir a Sede (um galpão de madeira) por um prédio nos moldes das Empresas Aéreas Aerolineas Argentinas, Pluna, Cruzeiro do Sul, Vasp, Correio Aéreo Nacional e outras. Em 1º de setembro de 1973, por sugestão do Doutor Edgar Araújo do Nascimento – Diretor Administrativo da VARIG e Presidente da SATA, vim transferido para o Rio de Janeiro (GIG) onde gerenciei os serviços realizados por 750 funcionários.   

Vi nascer o TDP e o 1º Terminal do AIRJ. Eu e o saudoso Senhor Domingos de Sousa Costa, falecido no dia 04 de novembro de 2013, aos 90 anos, fomos condecorados com o Título de Cidadão Aeroportuário pela INFRAERO.

Nelson, você mencionou que “no final de Dezembro de 1968, contrariado com uma decisão de um superior meu…”, devo deduzir que pediu demissão da Varig, certo?

Certo, fiz um acordo e recebi todos os direitos da Mãe VARIG, por isso não pude ser readmitido 90 dias após.

O que é TDP?

TDP é Terminal Doméstico Provisório  foi construído durante os anos de 1974/75, objetivando desafogar o “Velho Galeão” que já não suportava os voos internacionais, daí construiram o TDP, tendo os Coronéis Aviadores Pereira e Duarte como os Administradores.

Nos voos domésticos operados no GIG, os passageiros eram atendidos no TDP e transportados nos ônibus da SATA para as aeronaves estacionadas no parque frontal da obra do Terminal I, inaugurado em 20 de Janeiro de 1977 sendo o primeiro voo da British Caledonian ou  British Airways.

Então, trabalhou onze anos na Varig, de 1957 ao final de 1968. Ingressou na SATA em maio de 1970, lá trabalhando até…

Trabalhei na SATA até início de 1993.

A SATA também faliu?

Sim, a SATA teve a Decretação de Falência em abril deste ano (2013), visto que desde 2006 sua maior tomadora de serviços, VARIG, deixou de utilizá-los como também o Departamento de Serviços a Terceiros VARIG rompeu os Contratos de reciprocidade que mantinha com Empresas Internacionais.

A Dona da SATA (VARIG) era quem mais se beneficiava dos serviços prestados, em torno de 90%.

Os Contratos de Reciprocidade funcionavam mais ou menos assim: a KLM cobrava na Holanda o equivalente a U$ 2.000 por um atendimento completo de suas aeronaves, e no Brasil a VARIG o mesmo valor, mas pagava para a SATA o equivalente a U$ 100 – negócio da China.

Anteriormente você falou “mantive a minha decisão e felizmente não me arrependo, pois, se tivesse me aposentado pela VARIG estaria recebendo do AERUS a merreca de 8%...”. Você não é aposentado pelo Aerus?

Sim, sou participante fundador do AERUS desde 01-6-1983, Plano I – SATA.

Quando me refiro aos 8% que os Aposentados e Pensionistas VARIG, fui infeliz em falar merreca, na verdade, isso só aconteceu por a Empresa não ter cumprido os 21 acordos para pagamento da dívida dela para com o AERUS, por conseguinte, para com os Credores. Como o Governo não fiscalizou, o resultado é o que conhecemos e pelo qual lutamos para ter nossos direitos.

No Caso SATA, em 5 de março de 2010, foi feita uma Assembleia para votar pela recuperação da Empresa e para que ela pagasse em 120 parcelas (dez anos) a dívida que tem com AERUS, a mesma não o fez e agora, falida, não o fará. Desde fevereiro de 2009 tivemos nossa suplementação reduzida em 30%. Em suma, um Aposentado e/ou Pensionista SATA participante do AERUS, se anteriormente à data citada neste parágrafo recebia R$ 1.000,00, atualmente só recebe 70% do que teria direito.

Depois de 1993 dedicou-se a alguma outra atividade?

Sim, Pequeno Produtor Rural, 3º Distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, plantava hortaliças, tubérculos e uma variedade de frutas.

Alem das plantações que eram comercializadas para pequenos estabelecimentos, também criava (ainda crio, peixes tilápias). Naturalmente, para realizar os trabalhos mais pesados me utilizava do caseiro e outros dois temporários. Cheguei a ter 21 porcos Duroc, 80 galinhas, 28 patos (e que patos, de 4 quilos!), marrecos, gansos, 7 cães + a bicharada silvestre, um pequeno paraíso em 40 mil metros quadrados.

Cheguei a arrendar uma propriedade no INCRA, no Km 17 da mesma rodovia, e muito plantei, mas, aos poucos fui descontinuando a produção, uma vez que os lucros não compensavam tanto trabalho.

Onde atualmente moro há 28 anos, fui o primeiro Síndico, e daí por diante do Conselho Consultivo, colaborador na manutenção predial, voluntário sem ganho nenhum, pois faço por gostar e por ter aprendido com os engenheiros da VARIG e SATA.

O casal Nelson Schuler, com 76 anos não para, e sempre organizadamente agendamos todos os compromissos que não são poucos, inclusive das manifestações do Movimento 31 de Julho, que combate a corrupção, impunidade, roubalheira e desmazelo dos TRÊS PODERES e, ainda das Manifestações dos Aeronautas e Aeroviários. 

Foto: Paulo Resende

Nos onze anos de Varig qual a grande (ou grandes) recordação?

Da VARIG e seus funcionários tenho 98% de boas recordações, mas vou destacar apenas algumas:

a) Quando da inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960, foram deslocados vários funcionários da Diretoria do Serviço de Bordo para apoio nos serviços que seriam fornecidos para as viagens, sendo a maioria de Políticos, Autoridades e Jornalistas, por isso havia uma especial atenção de todos quanto à eficiência dos serviços, quando na Cozinha surgiu na plataforma (traseira) de um trator um personagem muito importante que, com certa rudeza, veio cobrar o embarque das refeições para um determinado voo que ele, RUBEN MARTIN BERTA, estaria acompanhando os convidados, sendo então ponderado ao mesmo que devido aos muitos voos (aeronaves) num período tão curto não podíamos atender a todos com muita antecedência (30 minutos antes da decolagem), mas que tudo estava sob controle. Ainda demonstrando irritação o Sr. BERTA retornou no mesmo trator e após tudo OK antes do embarque eis que ele veio cumprimentar e agradecer um a um todos os funcionários perfilados, foi uma satisfação imensa.

b) Em uma viagem que eu e minha família fazíamos de POA/CGH, o Sr. BERTA pegou o “Bercinho Azul” que transportava nossa bebê de dois meses (EDITH SCHULER - Comissária da VARIG, 22 anos) e a levou à cabine de Comando do Super – G. Para nós foi uma satisfação enorme.

c) Na época que a VARIG assumiu todos os voos da PANAIR DO BRASIL, antes de fazer o voo inaugural ela fazia um coquetel para as “Colônias dos Países”, que passariam a receber seus aviões. Tive a oportunidade de participar de quase todos os eventos supervisionando os serviços prestados por Grandes Mestres da Culinária da Empresa, trabalhávamos em equipe, um por todos, por uma VARIG.

d) A VARIG me proporcionou fazer cursos de aperfeiçoamento, dos quais destaco o de Gerenciamento Superior, foi uma satisfação e orgulho estar junto a tantos queridos amigos, muitos já se foram.

e) O recebimento do meu Diploma de 10 anos, realizado no “Chuvisco” em CGH onde foi feito uma churrascada gostosa e o ambiente divertido, contando com a presença de muitos Diretores daquela época que tratavam todos com igualdade, não importando se Aeronauta ou Aeroviário.

f) Quando participei de um grupo de 5 Aeroviários premiados para acompanhar uma Equipe de 5 Aeronautas que foram a Manchester, na Inglaterra, buscar um AVRO – 748 em Junho de 1966.

Avro 748, PP-VDR, em Salvador, maio de 1975. Foto: Marcelo Magalhães

Caro Editor, se fosse descrever as minhas satisfações na VARIG seriam muitas, mas de todas a minha maior satisfação foi porque DEUS me privilegiou com muitas amizades, que nas viventes mantenho estreito relacionamento.

E na SATA?

Na SATA uma história também de glória e sucesso, graças à força de vontade de vencer e crescer, naturalmente com muita FÉ.

Muitos pedidos de muitos companheiros de vários setores da VARIG para que eu retornasse para a VARIG, o que foi indeferido pelo saudoso Sr. Rochedo, pois iria contrariar as instruções Jurídicas, voltando eu a contar com os direitos anteriores.

Quis o destino que através de sugestão do saudoso Jean Rousselet e outros que eu fosse indicado para a SATA, porquanto estaria ajudando muito nos serviços prestados para a Varig e, como eu e minha família havíamos retornado para nossa terra natal – POA, em 6 de maio de 1970, assumi o Posto da Empresa naquela localidade, em substituição ao Sr. Telmo Berta e, lá no Aeroporto Salgado Filho, tive o privilégio de substituir a Sede (um galpão de madeira) por um prédio nos moldes das Empresas Aéreas Aerolineas Argentinas, Pluna, Cruzeiro do Sul, Vasp, Correio Aéreo Nacional e outras. Em 1º de setembro de 1973, por sugestão do Doutor Edgar Araújo do Nascimento – Diretor Administrativo da VARIG e Presidente da SATA, vim transferido para o Rio de Janeiro (GIG) onde gerenciei os serviços realizados por 750 funcionários.

Quando ainda em POA conversei com muitos amigos Variguianos, o Sr. João Miller em tom fanhoso me disse:

“Nelsinho vou te encaminhar para meu Amigo Pedro Velasco que te dará toda assistência para que faças um trabalho tão bom quanto aqui”.

Realmente, o Amigo Pedro Velasco – Gerente Geral da Seção de Cargas GIG, me apresentou dezenas de colaboradores e, com a ajuda deles, fiz sucesso, tendo a minha dedicação sido reconhecida pelos Superintendentes Carlos Alberto Moniz, pelo saudoso Domingos de Souza Costa, pelas Autoridades Aeroportuárias, incluindo as Autoridades Governamentais e, naturalmente, pelos Dirigentes Maiores da SATA, que me deram cartas branca para que eu continuasse a minha luta pelo melhor, ajudando a Empresa a crescer, e quando fui deslocado deixei um quadro de 2.745 funcionários, na verdade “Ótimos Colaboradores”. Eu era grande porque estava entre os PEQUENOS...

Devido às muitas colisões no Pátio do AIRJ entre veículos e equipamentos/aeronaves estacionadas, por pedido do Dr. Edgar Araújo do Nascimento, por recomendação da IATA, eu, Júlio Viggiane, Eng.º. Celso e outros, editamos instruções generalizadas, referentes a “SEGURANÇA DEVER DE TODOS”, que na época foram impressos 1.500 exemplares, e distribuídos pelo Brasil. O diagramador do caderno foi funcionário da SATA que era fotógrafo e tinha curso de jornalismo. O nosso trabalho só recebeu elogios.

Também criei e editamos durante algum tempo o “INFORMATIVO SATA”, distribuído para nossos funcionários, Empresas Assistidas e Autoridades Aeroportuárias.

Em maio de 1985, o Sr. Francisco Tourinho Barretto, Comandante Auderico Silvério dos Santos, Brigadeiro Pedro Pessoa, Aristophanes Clemente dos Santos e demais Diretores da SATA me chamaram para uma “Reunião” e me convidaram para ser Gerente de Manutenção Veicular e de Equipamentos, face à fusão dos Setores SATA/CRUZEIRO DO SUL e, como sempre fui comprometido em cumprir ordens, aceitei o desafio.

Ah! Nas boas recordações vividas na VARIG esqueci de mencionar que em novembro de 1968, fui credenciado para dar apoio ao atendimento do avião que trouxe a Rainha Elizabeth II em visita única ao Brasil.

“Há 45 anos pela primeira vez um monarca do império britânico visitava o Brasil. Até hoje isso não se repetiu. A visita da rainha Elizabeth II e seu marido, o príncipe Phillip, durou dez dias, de 1 a 10 de novembro. Chegou em Recife, onde passou pouco mais de três horas, foi para Salvador a bordo do iate real Britânia, onde também permaneceu por poucas horas e de lá seguiu para Brasília, São Paulo - onde inaugurou o Masp - e terminou a viagem no Rio de Janeiro, de onde partiu para o Chile.”

Falando em Varig, como viu e sentiu o desmoronamento dessa Empresa?

Para mim, que desde os 9 anos de idade, em 1947, andava pelo Pátio de Estacionamento do Antigo Aeroporto São João, que anos depois passou a ser chamado de Salgado Filho - POA, em companhia de meu Tio Mylliann Kroll, que era abastecedor de Aviões  pela ESSO, e onde a VARIG (essa usava combustível SHELL) construiu os dois Hangares contíguos e neles fazia a revisão de suas aeronaves, que cresci vendo o progresso da PIONEIRA, portanto, o seu desmoronamento foi um DESASTRE.

Cresci e vi crescer a VARIG, aos 20 anos vim trabalhar na Companhia e tive a felicidade de assistir a incorporação dos Lockheed L-1049 G Super Constellation –  PP- VDD, VDE e VDF – e os Caravelles, os Boeing 707-300 e 400, os famosos ELECTRA II, enfim, toda a frota moderna que tive o prazer de ser passageiro do voo inaugural  com Boeing 747 para o AEROPORTO DE CUMBICA – GUARULHOS – SP, repito o desmoronamento foi um DESASTRE que causou para mim e meus três filhos muita ARMAGURA e NOSTALGIA.

Por que estou mencionando meus três filhos? Porque somamos 113 anos de serviços prestados para a VARIG e para a Aviação Comercial.

O Desmoronamento da VARIG, tem muito a ver com a ADMINISTRAÇÃO e com o GOVERNO que aí está, que ajuda outros Países e quebra as Empresas Filiadas ao GRUPO VARIG, prefiro não entrar no mérito da questão tão conhecida por todos.

Tem participado de manifestações de protesto dos ex-trabalhadores da Varig?

Eu e minha esposa, somos membro do Grupo 31 de Julho conta a corrupção, impunidade, roubalheira e desmazelo dos TRÊS PODERES.

Por várias vezes, dezenas de amigos Variguianos participaram das Manifestações Pacíficas e nelas os Coordenadores do Grupo 31 de Julho apoiaram nossa causa AERUS.

Foto: Paulo Resende

Ainda no dia 21 de Novembro de 2013, às 11 horas, lá estava eu solidariamente junto com todos os participantes, inclusive o Thomaz Raposo – APRUS, Dayse de Mattos – Incansável Guerreira – Jonathas, José Manuel e mais uns 25 amigos.

Fui Varig e serei sempre, não por questões bairristas mas por ter aprendido com verdadeiros "Mestres".

Você acredita numa solução?

Nunca fui pessimista e/ou, otimista em demasia, procuro ser tão realista quanto possível, mas, baseando-me na publicação da matéria do Senhor Alberto José, editada no "Cão que fuma" nesta data, creio haver má vontade ou insubordinação de ”Alguns” da Cúpula Governamental.

Também pode o Governo estar fazendo aquele joguinho de empurrar com a barriga, pois nada pode justificar não ter presente na reunião alguém autorizado assinar o “Acordo” que creio estar elaborado no papel, cujo conteúdo desconheço.

Face a tantas promessas, esperamos que DEUS ilumine os Membros da Comissão e resolvam por definitivo, assunto tão angustiante que é a “Causa AERUS” e rogamos que tal aconteça antes do NATAL.

Conversas anteriores:

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