Maka Angola
O director-geral adjunto da
Rádio Despertar, Queirós Anastácio Chilúvia, foi hoje condenado a um total de
12 meses de prisão, com pena suspensa por dois anos, por crimes de calúnia e
difamação contra entidade pública e por exercício ilegal de profissão, numa
sentença proferida pelo juiz Gamboa no Tribunal Municipal de Cacuaco.
Para Alexandre Solombe, jornalista e presidente do MISA-Angola (Instituto dos
Mídia da África Austral), a condenação de Chilúvia é mais um ataque à liberdade
de imprensa em Angola. “Apesar de Chilúvia ter hoje saído em liberdade, a pena
suspensa a que foi condenado é uma mensagem a todos os jornalistas para que
fiquem calados”, disse Solombe ao Maka Angola.
Queirós Chilúvia foi detido domingo, dia 2 de fevereiro, por efectivos da
Polícia Nacional quando, ao passar defronte do Comando Municipal da Polícia
Nacional, em Cacuaco, ouviu gritos de detidos a pedir socorro e decidiu
reportar sobre o assunto.
Queirós Chilúvia ligou ao Maka Angola para informar sobre a
ocorrência e em seguida fez uma breve reportagem em directo para a Rádio
Despertar. O jornalista terá depois tentado obter uma reacção das autoridades
policiais e foi então detido. Informações não confirmadas dão conta que um dos
detidos no Comando Municipal do Cacuaco que pedia socorro terá acabado por
falecer.
Título, Imagem e Texto: Maka Angola, 07-02-2014
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