sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Novo Saramago

Vitor Cunha

José Saramago acabou de lançar um novo livro, acto que não sendo extraordinário para um autor falecido é ligeiramente desconcertante pela quantidade de texto escrito pelo próprio, a saber 22 ou 23 páginas em Times New Roman 16 com margens de 3 cm. A fragmentação do eu sempre foi parte integrante da obra de José Saramago graças ao espaçamento entre a irmandade comunitária da ausência de propriedade marxista e o preço de capa do livro. Aqui, Saramago leva-nos a uma fragmentação ainda maior, fragmentação esta que constitui uma ausência de conceito, ideia, narrativa, história, desenvolvimento e conteúdo. Sendo uma obra inacabada que tanto pode oscilar entre o “não iniciada” e “definitivamente abortada”, a única crítica justa que se pode fazer a este extraordinário livro é que

Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 3-10-2014

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