quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Criar um negócio em Portugal é mais fácil do que nos Estados Unidos

Portugal sobe várias posições no índice de competitividade do Banco Mundial e é já o 10º melhor país para criar uma empresa. Organismo sublinha a importância das reformas levadas a cabo pelo país.
João Pedro Pincha

Portugal ficou à frente de países como Japão, França e Bélgica no 'ranking'. "Imaginem só!", comentou Pires de Lima. Foto: Justin Sullivan

Portugal é o 10º país do mundo onde é mais fácil iniciar um novo negócio. A conclusão é do Banco Mundial, que lançou esta quarta-feira o seu relatório anual ‘Doing Business’, no qual é possível perceber que o país subiu 22 posições nesta categoria face a 2013, quando ocupava a 32ª posição de uma lista com 189 países. No ranking global sobre a facilidade de fazer negócios, Portugal ocupa a 25ª posição, o que também representa uma subida de seis lugares relativamente ao relatório do ano passado.

É mais fácil lançar um negócio em território português do que na Itália, Reino Unido, Dinamarca, Estados Unidos e Finlândia, por exemplo, mas é mais difícil do que em países como a Geórgia e a Macedónia, aponta o relatório, que destaca que Portugal conseguiu reduzir “o tempo e o custo de lançar um negócio em 50%”, fazendo com que o número de novas empresas tivesse aumentado em 17%.

Quanto ao 25º lugar na lista global alcançado pelo país, o Banco Mundial justifica-o com uma melhoria do “ambiente regulatório”. A instituição destaca as reformas feitas por Portugal ao nível fiscal – ao ter reduzido os impostos para as empresas – e também no que diz respeito aos obstáculos legais e burocráticos, que diminuíram de forma a tornar mais fácil o cumprimento de contratos.

De acordo com os rankings do relatório do Banco Mundial, a não-concretização de negócios em Portugal deve-se sobretudo à dificuldade em obter crédito (o país surge em 89º lugar neste indicador), ao volume de impostos (64º) e à dificuldade em obter licenças de construção (58º lugar).

Com o resultado obtido, Portugal ficou à frente de países como Holanda, França, Espanha, Itália, Japão ou Polónia. “Imaginem só!”, comentou o ministro da Economia Pires de Lima, em visita oficial ao México. “Somos um país mais amigo” dos negócios do que todos os citados, disse o governante, para quem o reconhecimento “foi muito importante”. 
Título e Texto: João Pedro Pincha, Observador, 29-10-2014

2 comentários:

  1. Portugal dormiu depois da chegada da última caravela, e agora depois de séculos está acordando
    Ainda bem que acordou, porque existem gigantes adormecidos que não querem acordar
    Parabéns a Portugal
    José Manuel

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    Respostas
    1. É... mas os esquerdeiros (que estão nos partidos políticos, claro, particularmente no Bloco de Esquerda e no Partido Comunista Português e nos sindicatos dominados por este – só de funcionários públicos –, nas universidades e nos jornais e nas revistas) não deixam Portugal se levantar da cama.
      Cada vez mais vou me apercebendo do lixo retrocessivo que essa gente representa e defende. Por isso o ódio que dedicam ao atual primeiro-ministro, um jovem político, um outsider do establishment, que venceu todos eles, nas eleições internas como, claro, nas últimas legislativas. A velharia não o perdoa e é patético vê-los dia sim, dia sim, nas televisões, a debitar agouros e a deixar escorrer o veneno que lhes vai na alma...

      Enquanto isso, na França, o primeiro-ministro, Manuel Valls, do Partido Socialista Francês, quer tirar o "socialista" da sigla do Partido...

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