As Conferências do Estoril são
um encontro global que ocorre de dois em dois anos sob um mesmo tema universal: Desafios
Globais, Respostas Locais. Este é um evento que conta com o alto patrocínio
do Presidente da República Portuguesa e que atrai cerca de 800 participantes,
sendo que um terço destes são jovens com idades compreendidas entre os 16 e os
25 anos.
Subjacentes à globalização
estão alterações políticas, económicas, sociais e culturais que ocorrem todos
os dias e que promovem e aceleram novos atores internacionais, divisões,
interconexões e interdependências entre povos, países e regiões. Num mundo em
rápida mutação, a crescente interdependência entre os diferentes atores e regiões
apresentam tanto desafios como oportunidades que necessitam de uma cada vez
maior e profunda análise.
Através da nossa abordagem
inovadora, as Conferências do Estoril incorporam o conceito operacional de
“solução de problemas”, partindo da premissa de que os problemas são globais e
necessitam tanto de soluções globais como locais. Assim, a relação entre o
local e o global é comum a todas as nossas edições.
Nas nossas quatro edições,
recebemos vários oradores de renome mundial das esferas privadas e públicas, de
todo o mundo, incluindo nove vencedores do prémio Nobel, 26 chefes e ex-chefes
de Estado e 74 académicos por entre os nossos mais de duzentos oradores.
Para a quinta edição, a ter
lugar em maio próximo, iremos, pela primeira vez, organizar as nossas sessões
em torno de um mesmo tópico: o desafio das Migrações Globais. Entendemos
que a Migração apresenta atualmente os maiores desafios e ameaças ao modelo
democrático Ocidental e está no centro discursivo de debates contenciosos em
várias das mais proeminentes democracias liberais. Sempre nos esforçámos, nos
nossos programas, para dar palco aos assuntos mais prementes com necessidade de
escrutínio público sem estarmos presos a quaisquer dogmas pré-impostos.
Queremos promover o debate que leve a sociedades abertas sem impor qualquer
premissa do «politicamente correto». Estamos conscientes de que as sociedades
saudáveis abraçam a dissensão e albergam opiniões diferentes acerca de tópicos
controversos, permitindo espaço suficiente para que os mecanismos democráticos
trabalhem e respirem.
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