sábado, 13 de novembro de 2010

Uma técnica sem brilho nem alma

Maria João Avillez
Segunda-feira, 1 de novembro, é feriado. No Oeste os elementos soltaram-se em fúria, chove impiedosamente de modo que nos deu a preguiça e mal saímos ao burgo. Resultado, só apareceu um jornal cá em casa mas não foi preciso ir mais longe para saisir o voo da impostura da campanha que conduziu Dilma Roussef à vitória eleitoral de ontem no Brasil. Dizia o Público em manchete: "A mulher a quem Lula deu o Brasil". Nem mais. E lá dentro. "Agora é que os brasileiros vão saber quem é Dilma Roussef."
É verdade. Dilma, uma técnica sem brilho nem alma que o Brasil conhece mal e que nenhum currículo recomenda, foi um capricho de Lula. Diz-se que para governar através dela, comenta-se que para "poder" voltar daqui a cinco anos. Eu não sei. Mas sei que se tratou de uma indecência que nunca me lembro de ter visto em nenhuma outra democracia, supostammente consolidada.
Maria João Avillez, Sábado, nº 340

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-