Postado em 12 de maio de 2011
A Troika, aqueles senhores que nos vão emprestar dinheiro senão o país fechava a porta, diz que o estado gasta demais e mal, ou seja, o governo que o gere, ou seja o Engº Sócrates. Diz que o pedido da ajuda foi feito tarde demais e por isso vai haver necessidade de mais dinheiro e mais dificuldades. Por quem? Pelo Engº Sócrates que não o queria fazer.
A dita Troika diz exatamente o que o PSD e Passos Coelho vinham dizendo, que o PEC4 não era solução porque não tinha medidas para o crescimento da economia. O que faz o Engº Sócrates? Continuou a sorrir ao anunciar as medidas que ele próprio ameaçou a oposição que iriam acontecer (como a suspensão do subsídio de férias e natal) e afinal não vão acontecer! E depois esqueceu-se de dizer o resto!
O mesmo Engº Sócrates que acusa o PSD de querer acabar com o Estado Social e atacar os mais carenciados. Afinal, quando o senhor propôs congelar pensões de centro e vinte e duzentos euros estava a pensar nos pobrezinhos!
O The Economist, a mais importante publicação economia do mundo, escreveu sobre Sócrates que ele era veneno.
Mas mesmo assim há neste momento mais de quarenta por cento de indecisos em quem vão votar.
Querem mais desta tripa fora do Partido Socialista?
Então depois não se queixem. Nem quem vier a ficar em casa aconchegado naquela máxima de que os políticos são todos iguais.
Irra! É a nossa vida, dos nossos filhos e netos que se vai decidir nas próximas eleições.
The political causes of a not-so-secret meeting
(…)
José Sócrates, prime minister, has chosen to delay applying for a financial rescue package until the last minute. His announcement last week was a tragi-comic highlight of the crisis. With the country on the brink of financial extinction, he gloated on national television that he had secured a better deal than Ireland and Greece. In addition, he claimed the agreement would not cause much pain. When the details emerged a few days later, we could see that none of this was true. The package contains savage spending cuts, freezes in public sector wages and pensions, tax rises and a forecast of two years’ deep recession.
You cannot run a monetary union with the likes of Mr Sócrates, or with finance ministers who spread rumours about a break-up. Europe’s political elites are afraid to tell a truth that economic historians have known forever: that a monetary union without a political union is simply not viable. This is not a debt crisis. This is a political crisis. The eurozone will soon face the choice between an unimaginable step forward to political union or an equally unimaginable step back. We know Mr Schäuble has contemplated, and rejected, the latter. We also know that he prefers the former. It is time to say so.
Wolfgang Münchau, Financial Times, 08-05-2011
Relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-