sábado, 28 de maio de 2011

22º capítulo: Dolisie

Capítulo anterior:

Penso que era 1º de setembro de 1967 quando peguei o trem para Lisboa na Estação Ferroviária de Campanhã, no Porto.
Em Lisboa fui aos fados, aos copos e… otras cositas más (first time, indeed!). Foi meu companheiro de borga um cara que era controlador de voo no aeroporto de Lisboa, o de Portela de Sacavém. No dia seguinte, antes do embarque para Nice, esse companheiro me levou à Torre de Controle do aeroporto. Muito maneiro!

Hotel Negresco
Horas depois aterrissava em Nice. Fiquei maravilhado com aquela cidade, a Promenade des Anglais… Fiquei num dos melhores hotéis do mundo, o Negresco! Ainda tenho a sensação do frisson que senti ao entrar no restaurante para jantar… (As refeições e o pernoite correram por conta da Air France).
Três dias depois peguei um avião da Air Afrique para Brazzaville, com escala em Abidjan, Bangui…

DC-8 da Air Afrique, "Brazzaville", no aeroporto de Douala (Camarões), 9 de maio de 1965. Foto: Pierre Le Moal

Como a passagem era até Dolisie, em Brazzaville a Air Afrique me mandou para um hotel. De lá, por instruções dos meus pais, telefonei para o casal Andrade. No dia seguinte a Mme. Andrade me levou à estação ferroviária, pois que o avião para Dolisie só sairia dias depois e os pais estavam com saudades…
Então, em setembro de 1967 chegava a Dolisie. De férias, pensava ele. Mas já na primeira noite os seus pais o informaram que não mais retornaria. Por causa do serviço militar, da guerra colonial.

Próximo capítulo:

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