segunda-feira, 16 de maio de 2011

Última sondagem: PSD recupera a liderança

Última pesquisa eleitoral, saíu no Público, 16 de maio, 20h00.

Um pequeno comentário sobre o debate entre o deputado Jerónimo de Sousa e o senhor engenheiro, José Sócrates, realizado há pouco, na SIC:
O deputado Jerónimo de Sousa, do PCP, serviu de escada para as aranhas do senhor engenheiro e os óbvios ataques ao seu Édipo e as insinuações à sua Electra. That's it!

Depois de na passada sexta-feira ter sido ultrapassado pelo PS, que conseguira uma vantagem de 2,9% sobre o PSD (36,8%, contra 33,9%), os sociais-democratas somam agora 36,1% contra 35,4% dos socialistas.Esta é a diferença mais curta entre os dois partidos nas quatro sondagens já realizadas pela Intercampus para o PÚBLICO e a TVI. Na primeira sondagem (6 de Maio) os sociais-democratas tinham uma vantagem de 2,2%, na segunda (9 de Maio) a diferença baixou para 1,1% e o PS conseguiu, na terceira recolha de opinião (13 de Maio), passar à frente, com uma vantagem de 2,9%. Agora, o PSD ganha por curtos 0,7%.
O CDS-PP, que cresceu sempre nas três primeiras sondagens (10,5%, 10,9% e 13,4%), cai pela primeira vez, passando agora para os 12,6%. PSD e CDS-PP juntos somam agora 48,7%, mantendo-se assim a possibilidade de obterem uma maioria parlamentar.
Já os votos do CDS-PP e PS juntos somam agora 48%, quando na passada sexta-feira somavam 50,2%.
Quem sobe pela primeira vez é o BE. Os bloquistas, que vinham a perder 0,5% por recolha de opinião (7%, 6,5% e 6%), conseguiram estagnar as perdas, passando esta segunda-feira para os 6,2%.
Já a CDU (PCP e Os Verdes), que tem mantido a maior regularidade das preferências, também sobe ligeiramente passando de 7,4% na sexta-feira para 7,5% esta segunda-feira.
Os partidos de esquerda (PS, CDU e BE) juntos somam 49,1% nesta segunda-feira, contra os 50,2% da passada sexta-feira.
Praticamente igual é o número dos que optam por votar noutro partido: era de 1,4%, é agora de 1,3%.

Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.
A subir está o número dos que não sabem ou não respondem: na passada sexta-feira eram 21,2% e agora são 23,9%. Em contrapartida, baixa significativamente o número dos que incluem o item de nenhum [partido]/não votaria: era 22,4% na sexta-feira e é agora de 17,5%.
Os que acham que deve ser o partido vencedor a governar passa de 32,6% para 31,1%. Já os que acham que desta eleição deve resultar uma coligação para Governar o país, eram 53,4% e são agora 55,4%.
Dos que defendem que o país deve ser governado em coligação, são agora 30,1% os que preferem um “casamento” entre o PSD e o CDS-PP. Na passada sexta-feira eram 28,1%. Cai o número dos que defendem uma união entre PS e o CDS-PP: eram 6,9% na sexta-feira e são agora 5,8%. Em queda está igualmente uma eventual coligação entre PSD-PS-CDS, passando de 15,5% para 15%. A descer está também uma união PSD-PS: de 17,9% passou para 16,2%.
Cai ainda o número dos que defendem uma coligação alargada de esquerda (PS-PCP-BE), passando de 13,5% na sexta-feira para 12,5% agora.
A subir está o número dos que acham que o próximo Executivo vai Governar melhor: era 38,9%, é agora de 40,1%. Os que acham que a governação vai ser igual são 35,5% (37,2% na sexta-feira) e os que pensam que vai ser pior são 8,7% (8,9% na sexta-feira).

Oito sondagens PÚBLICO/TVI
Esta é a quarta de uma série de oito sondagens regulares da Intercampus para o PÚBLICO e a TVI, feitas à população portuguesa sobre as eleições legislativas de 5 de Junho e que terão lugar até à véspera do fim da campanha eleitoral.
Os resultados podem ser vistos no site do PÚBLICO às sextas-feiras e segundas-feiras, a partir das 20h00, ao mesmo tempo que são apresentados no Jornal das 8 da TVI. Uma cobertura mais completa, que inclui comentários de três painéis fixos de analistas, é publicada no dia seguinte (sábado e terça-feira) na edição impressa e está também acessível a assinantes online.

Ficha Técnica
Sondagem realizada pela INTERCAMPUS para a TVI/PÚBLICO, com o objectivo de conhecer a opinião da população portuguesa sobre temas da actualidade. O universo é constituído pela população portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental, em lares com telefone fixo. A distribuição geográfica dos inquiridos é: Norte Litoral, 184 (18%); Grande Porto, 141 (13,8%); Interior, 206 (20,1%); Centro Litoral 182 (17,8%); Grande Lisboa, 212 (20,7%); Sul 100 (9,8%). A informação foi recolhida através de entrevista telefónica (CATI), com base em questionário estruturado, elaborado pela TVI e adaptado pela INTERCAMPUS. A amostra de 1025 indivíduos foi seleccionada através do método de quotas, a partir de uma matriz de estratificação que considerou as variáveis Sexo, Idade e Concelho. A selecção dos lares com posse de telefone fixo foi efectuada de forma aleatória. A selecção dos entrevistados foi efectuada de forma polietápica: inicialmente de forma aleatória, condicionada por quotas de sexo e idade. De todos os inquiridos, 23% responderam não sabe/não responde e 17,5% responderam nenhum/não votaria. O erro de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,06%. A taxa de resposta obtida neste estudo é de 45,6%. Período da recolha da informação: de 11 a 15 de Maio. Equipa: estiveram envolvidos 52 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão directa dos técnicos responsáveis pelo estudo.
Luciano Alvarez, Público, 16-05-2011

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