sábado, 14 de maio de 2011

Uma tradução simples de Shakespeare

 
Morrer dormir... dormir... talvez sonhar;
É onde bate o ponto, afinal,
Quem sofreria o açoite a maltratar,
Pedras, setas, a luta contra o mal,

As dilações da lei, dever social,
O mérito paciente e o findar
Do não correspondido verbo amar,
Com a dolorosa dor em ritual?

Ó vida longa, ó mar de provação,
Homem sombra que passa a caminhar
Na incerteza do sono casual.

Ser ou não ser, eis a grande questão,
Morrer dormir... dormir... jamais sonhar...
Seria a solução com um punhal.

Ever Botelho, maio de 2011

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