Contos moucos dos loucos (VIII)
Uma história triste
Calmamente executou todas as
tarefas de um pescador à linha: pegou-a delicadamente e colocou-a no anzol; fez
o lançamento; começou a puxar rodando a manivela do carreto. Um puxão, dois
puxões, mais puxões. O pescador em pânico rodou freneticamente a manivela até o
peixe em estertor lhe chegar aos pés. Tirou-lhe o anzol da boca e, rapidamente
colocou-a junto dos seus lábios de onde expiravam bafos quentes. Após várias
tentativas, olhou-a e, num desespero, apertou-a junto do coração começando a
chorar. E pensar que só tinha ido à pesca para dar banho à sua querida minhoca.
Alberto de Freitas
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