sábado, 9 de março de 2013

Em defesa de uma imprensa livre

Ao
FocaBrasil
At. Presidência
Sr. Jorge Furtado

Prezado Senhor,
Posto vosso e-mail (abaixo reproduzido) e com o qual o bom senso não há o que discordar, nem mesmo colocar em dúvida o bom nome do Jornalista Mino Carta, tal qual a mais absurda situação, que é uma afronta à moral democrática que enfrenta o jornalista Lúcio Flávio Pinto, no Pará, e isto só podendo ocorrer numa “capitania hereditária”, chefiada por coronéis, quiçá cangaceiros, valho-me aqui de algumas observações.
Mino Carta bem exulta a péssima faceta da mídia com sua programação anômala à formação do nosso povo. Evidentemente, e com aquilo que lá se apresenta, bem como com aquilo que ensinamos em nossas escolas, e não com o que ensinávamos quarenta ou cinquenta anos atrás. Assim, de fato, não formaremos mais escritores como Guimarães Rosa ou Gilberto Freyre; nem mesmo pintores como Cândido Portinari; ou historiadores como Raymundo Faoro; Nelson Rodrigues; nem mesmo jornalistas como Claudio Abramo, como cita ele em seu artigo. Digo eu, estamos apenas formando analfabetos, pois ao contrário do que ele cita em seu texto o índice de analfabetismo mórbido do país nunca caiu em tamanha irrelevância proporcional ao crescimento populacional nesta última e perdida década, e cuja administração pública ele tanto apoia incondicionalmente. Parafraseando o apedeuta que ele estima publicamente, continuo eu: -“nunca antes na história deste país produzimos tantos e tão desqualificados formandos em cursos superiores”.
De fato, meu caro Senhor, não temos nem pintores, e sequer pedreiros..., pois até estamos importando esses profissionais da Coreia do Norte, Colômbia, Bolívia e Paraguai, basta andar pelos canteiros de obra, estes sabem tomar medidas e fazer as quatro operações. São alfabetizados. Enquanto isso 38% dos alunos dos cursos superiores das Universidades federais, recém-abertas como botequins em cada esquina, são analfabetos funcionais. É a ação da politicalha que diz estar propiciando melhorias sociais como também cita o Sr. Carta, poderia eu me estender no Bolsa Família, tal qual amplamente demostrado sendo apenas o sustento ao nível mínimo de cidadãos acima da linha da miséria e sem contrapartida social alguma. Uma falácia, de palanqueiro.
A situação do Sr. Carta e do Sr. Furtado são díspares ou até antagônicas: um é da elite petralha o outro é a nítida voz já cassada pela comuna tal qual pelas infames colunas leninistas.
 A ascendência de todos os nossos males sociais está em nossa carência de saber e querer impor a verdade de cada um como sendo a suprema. Dogmatizam os ideólogos, em especial os moribundos que não chegaram ao século XXI, e que não passaram pelo muro de Berlim, moram nos Jardins em São Paulo e se constrangem com o mau cheiro de esgoto do Rio Pinheiros, por isso vão sempre para Paris para respirar o Sena; mas elogiam em suas laudas a Transposição do rio São Francisco; disfarçam o Mensalão; não nos dão conta por sua “imprensa” dos pífios investimentos nesta última década perdida (apesar da maior carga tributária das Américas) em Saneamento e que ainda é a principal causa de mortalidade infantil no Brasil. Uma vergonha para dizer o mínimo.    
Toda a sociedade permanecerá precária, impotente diante dessa miséria moral em que se reflete não só a programação da Rede Globo, como também as páginas em defesa do indefensável e de plena boataria da Carta Capital; assim como a invenção estúpida e de plena badalação (financiada) da expressão do jornalista Paulo Henrique Amorim – PIG (Partido da Imprensa Golpista); amplamente utilizada pelos bloguistas do mensaleiro Dirceu e afins. Afinal, rotular a imprensa de burguesa falsa a que serve? Retirar os jovens da leitura de periódicos? Isto bem serviu a Hitler, Lenin, Stalin, Fidel e tantos outros que desgraçaram dezenas de milhões de vidas no século passado.
Lembremos que quem deu espaço ao Jornalista Furtado foi a rádio CBN – que é da rede Globo e não uma empresa do Grupo Carta, afinal não afrontaria os aliados petralha lá na capitania hereditária...Assim esse caso chegou aos EUA e ganhou conotação internacional, e onde se vê que a doutrina petralha, fiel aos preceitos do medíocre presidente da facção Rui Falcão – exige a punibilidade da imprensa livre no Brasil.
O que forma uma nação são as suas instituições que nada são sem os costumes de seu povo, é por isso que muitos estão nas redes sociais, tal qual o Sr. Furtado lutando por um futuro melhor; não é o caso do Sr. Carta, que ouve o galo cantar e não sabe onde. Sem as crenças elevadas jamais chegaremos a construir nada e sem homens com espíritos e aspirações elevadas não teremos guias a nos conduzir.
Qualquer que seja a forma política e a legislação de um povo, se ele possui bons costumes e fortes convicções, será sempre mais prestigioso do que outro povo de moralidade inferior; de resto muitos e muitos homens de moral elevada nascerão e prosperarão nessa sociedade tais quais àqueles que o Sr. Mino Carta, citou no início de seu artigo. Homens de valor são consequência do tecido sociopolítico que vivemos numa nação e a cada geração eles frutificam em função disso; e por isso, e com a politicalha reinante afasta-se essa possibilidade.
Tal politicalha é defendida pelo Sr. Carta; lamentamos frisar, mas jamais o Brasil será um país com futuro promissor enquanto esse tipo de gente estiver na vida pública do país.
Nossas esperanças estão e sempre estarão naqueles que lutam e não se deixam abater, estejam na imprensa, nas redes sociais, nas igrejas, quartéis, escolas, universidades, basta que tenham a moral elevada e o desejo de uma nação próspera e soberana.
Respeitosamente,
Oswaldo Colombo Filho, 08-03-2013
Brasil Dignidade

 
Enviada em: terça-feira, 5 de março de 2013 17:54
Assunto: Em defesa de uma imprensa livre e o IX capítulo da História da Manu
Car@s,
Cabe à imprensa a responsabilidade de passar notícias e transmitir informação; entretanto, há uma necessidade da parte do leitor em separar o que é sério e responsável daquilo que muitas vezes é uma grande mentira ou "factoide" cujo objetivo é enganar os leitores mais desavisados. O senso crítico é importante para não sermos iludidos ou mesmo enganados pelos desserviços que alguns veículos de comunicação prestam.
No Brasil, por exemplo, há muitos anos boa parte da mídia tradicional e oligopolizada divulga o que quer e como quer. Pela influência que exerce sobre as massas, chega-se a dizer que a imprensa é o "quarto poder".
Incontestável estarmos em um mundo de tal forma globalizado, que a imprensa necessariamente deverá rever sua forma de atuação. Fato é que grande parte da população tem recorrido aos blogs, sites alternativos e às redes sociais como fonte de informação, pesquisa ou educação.
Considerando essas condições, estamos divulgando dois artigos sobre a imprensa. Um deles com enfoque no quadro caótico de certos veículos de comunicação, escrito por Mino Carta, e o outro trazendo o histórico sobre a situação que está a afligir o Jornalista Lúcio Flávio Pinto, de Belém do Pará.
Vejam em:

A FOCABRASIL abrirá uma campanha em defesa do Jornalista Lúcio Flávio Pinto em seu site e no facebook, pois entendemos que profissionais que agem com responsabilidade e honestidade, levando informação à população, não podem ser crucificados pelo sistema, onde a grande imprensa, aliada a certos setores da Justiça, estão por punir e reprimir quem escolhe o caminho da verdade.
Publicamos também a nona parte da História da Emanuela. Confiram em http://www.focabrasil.com.br/emanuela.html#parte9
Atenciosamente,
A equipe da FOCABRASIL
@focabrasil - Em nosso twitter você encontra matérias, pensamentos e links para leitura.

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