quarta-feira, 6 de março de 2013

Um elogio ao futebol

Alberto de Freitas
Não ao futebol em si pela razão da nada entender do assunto. Mas à "estrutura" de arbitragem. Não à justeza das suas decisões que, repito, nada entendo, mas à sua "reserva".
Tal como na luta política partidária, os clubes, todas as semanas enxameiam os mídia com erros clamorosos responsáveis pelas derrotas. Não sei de árbitros no activo que sejam "residentes" em programas de tv, onde tais assuntos sejam discutidos. Manter o distanciamento de tais querelas, só os dignifica.
O que não se passa na política e, nem mesmo no judicial.

Marcelo Rebelo de Sousa, Conselheiro de Estado
Temos Conselheiros de Estado transformados em "Conselheiros populares". Todas as semanas criam factos políticos, empolam intrigas, dão palpites. O Presidente da República escusa de os convocar. Basta assistir aos programas.
Como é que alguém na situação privilegiada de acesso a informações em que se exige o maior secretismo, pode ser animador de programas políticos de tv?
Ou um Juiz da Relação que semanalmente discute a justiça, os Tribunais e a actuação de outros juízes.
Esta gente não dá opinião, esta gente é paga para opinar. Contratualmente tem que opinar. Contratualmente não pode escusar-se a participar. Esta gente torna-se parte da discussão. E por dinheiro.
Razão para aqui expressar a minha admiração pelos árbitros de futebol.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 06-03-2013

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