Não ao futebol em si pela
razão da nada entender do assunto. Mas à "estrutura" de arbitragem.
Não à justeza das suas decisões que, repito, nada entendo, mas à sua
"reserva".
Tal como na luta política
partidária, os clubes, todas as semanas enxameiam os mídia com erros clamorosos
responsáveis pelas derrotas. Não sei de árbitros no activo que sejam
"residentes" em programas de tv, onde tais assuntos sejam discutidos.
Manter o distanciamento de tais querelas, só os dignifica.
O que não se passa na política
e, nem mesmo no judicial.
Temos Conselheiros de Estado
transformados em "Conselheiros populares". Todas as semanas criam
factos políticos, empolam intrigas, dão palpites. O Presidente da República
escusa de os convocar. Basta assistir aos programas.
![]() |
Marcelo Rebelo de Sousa, Conselheiro de Estado |
Como é que alguém na situação
privilegiada de acesso a informações em que se exige o maior secretismo, pode
ser animador de programas políticos de tv?
Ou um Juiz da Relação que
semanalmente discute a justiça, os Tribunais e a actuação de outros juízes.
Esta gente não dá opinião,
esta gente é paga para opinar. Contratualmente tem que opinar. Contratualmente
não pode escusar-se a participar. Esta gente torna-se parte da discussão. E por
dinheiro.
Razão para aqui expressar a
minha admiração pelos árbitros de futebol.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 06-03-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-