Antônio Carlos
Estava eu no meu exílio carnavalesco em Araruama, quando comecei a relembrar de todas as minhas participações em passeatas, congressos, vigílias, fechamento de estradas, etc e etc.
Quantas vezes estive dentro do
congresso tentando levar parlamentares de Brasília para, na ASAPREV-RJ, fazermos uma pequena
homenagem por suas atuações favoráveis à nossa classe?
Quantas vezes passei horas
distribuindo folhetos elaborados por mim mesmo com nomes dos deputados canalhas
que votaram no congresso contra nossos PLS? Pelo menos, tivemos a satisfação de
saber, que dos vinte e cinco canalhas, quinze perderam seus empregos.
Nunca poupei elogios a quem
mereceu, mas também, nunca deixei de espinafrar os garupeiros que vivem
eternamente pendurados na garupa daqueles que fingem fazer alguma coisa por
nossa classe.
E por eu não ter compromisso
com o sucesso, pois o único compromisso que assumi comigo mesmo, é continuar me
desgastando por dias melhores por aqueles que deram sua juventude por uma nação
que hoje os relega como se nada tivessem feito por este Brasil, alguns
garupeiros reclamavam e continuam reclamando, que continuo colocando o
ventilador na farofa deles. Então, com tantos convites que tive de várias
entidades para trabalhar, a associação que escolhi para ajudar, preferiu ficar
ao lado dos pelegos mentirosos e acusar-me de denegrir a imagem da nossa
associação com o que escrevia contra quem nada fez e nada faz. E por isto, não
mais pertenço a entidade alguma.
Aí volto a pensar e relembro aquela fábula do rei que andava nu. Todos os súditos eram obrigados a dizer que a roupa do rei era toda de ouro e maravilhosa somente para agradar ao rei. Porém, um menino em sua inocência gritava: O rei está nu...O rei está nu. Hoje me sinto no lugar deste menino. Ou ainda sinto-me também, dentro de uma galeria de arte moderna, onde todos os quadros estão horrivelmente deformados, mas todos exclamam: Que coisas mais lindas e maravilhosas? E eu respondo: Será que sou aqui o único que não entendo nada? Às vezes, sinto-me como um patinho feio dentro de um lago cheio de cisnes dourados. Ou mesmo sendo o único de passo errado nesta parada.
Então fiz uma pergunta para
mim mesmo: O que adiantou todo este meu sacrifício e de nossos queridos caras
enrugadas? Quanto eu gastei com passagens, refeições, lanches, hospedagens e
etc?
Quantas vezes deixei minha esposa sozinha em casa também com seus problemas de saúde para combater o que eu achava ser o bom combate? E o que nos deram em troca de tantos sacrifícios os nossos pseudos representantes? Nunca nos deram nada em seus vinte e seis anos de poder.
Quantas vezes deixei minha esposa sozinha em casa também com seus problemas de saúde para combater o que eu achava ser o bom combate? E o que nos deram em troca de tantos sacrifícios os nossos pseudos representantes? Nunca nos deram nada em seus vinte e seis anos de poder.
Enquanto a grande maioria de
nossos representantes vivem com sobra de seus vencimentos, nossa classe segue
ano após ano para o HOLOCAUSTO SEM FIM.
Tudo porque não há o menor
interesse de ajudar ninguém. Eles já descobriram há muito tempo, que a grande
maioria de nossos idosos, são muito fáceis de serem enganados.
Se colocarmos na relação de
custo e benefício tudo que perdemos desde o dia que nos aposentamos e o que nos
ressarciram em vinte e seis anos nossos representantes, podemos afirmar com
toda certeza, que nunca nos fizeram falta alguma.
E como não confio em nossos
pseudos representantes, pois foram todos mordidos pela mosca vermelha do PT, só
nos resta aguardarmos alguma resposta dos documentos que iremos entregar muito
em breve ao ministério público federal.
Aí eu continuo dizendo: “ PIOR
QUE A AÇÃO DOS MAUS, É A OMISSÃO DOS BONS”
Título e Texto: Antônio Carlos, 02-03-2103
Via Aderval Pires Gomes
Via Aderval Pires Gomes
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