Ricardo Lewandowski tentou liderar uma revisão geral das
penas em tom grandiloquente, quase jacobino. Dias Toffoli chegou a fazer um
novo cálculo, livrando a cara de José Dirceu no caso da quadrilha. Marco
Aurélio Mello aderiu. Teori Zavascki estava lá, como uma espécie de fonte
inspiradora. Mas não adiantou. Os demais ministros não aderiram à tese. E as
penas de José Dirceu seguem como antes. Se os embargos infringentes forem
recusados, ele vai mesmo para a cadeia daqui a pouco.
Título e Texto: Reinaldo
Azevedo, 05-9-2013
Triste foi o Lewandowski tentar demover do seu voto a
Ministra Rosa Weber, após ela expor uma longa justificativa do seu voto. Foi
realmente constrangedor.
“Verguenza ajena” é pouco!
Eu assisti e fiquei surpreso com a bonomia do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim
Barbosa, em acolher a manobra escandalosamente protelatória de Roberto Barroso…
mesmo tendo lembrado, ironicamente (e foi um grande momento): "Eu dei o meu
voto há três meses", sobre os embargos infringentes. Só faltou acrescentar:
vocês ficaram fazendo o quê?
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