terça-feira, 17 de setembro de 2013

Israel, o bode expiatório de sempre

O interesse em acusar o Estado de Israel e em promover o ódio contra os judeus, é apenas o de distrair a atenção para longe das circunstâncias reais.
Beatriz W. de Rittigstein
De alguns anos para cá, é comum se ouvir depoimentos de pessoas e de mídias ligadas ao governo, assinalando o Estado de Israel por qualquer conjuntura na Venezuela e no mundo.
Quando Mursi, pertencente às fileiras da Irmandade Muçulmana, foi eleito em eleições democráticas no Egito, alguns opinaram ter sido Israel que o tinha colocado lá. É no mínimo estranho que os israelenses tenham favorecido um islamita radical que tentou impor a Lei Shaaria, que em seu curto governo interrompeu o fornecimento de petróleo e seus seguidores têm a intenção de romper o tratado de paz dom Israel. Ironicamente, contrariamente ao exposto, e estes mesmos fatos foram usados ​​para atribuir a sua queda a Israel. Assim, a partir do primeiro escalão de seu governo foi enfatizado que, através do Egito, o imperialismo desde o mais elevado governo enfatizou que através do Egito, o imperialismo quer "levar adiante o sionismo no mundo árabe".

Enquanto isso, esses setores acusam Israel, sem a menor prova, de intervir na guerra civil síria, afirmando que há tropas no território sírio e inclusive e até soldados israelenses presos que nunca foram mostrados em público. Na Venezuela se disse que “querem desmembrar a Síria para que o sionismo tome todo o mundo árabe", ou que a Síria é "o muro de contenção ao expansionismo sionista".
Eles omitem que Israel está cercado, entre a cruz e a espada. Por mais de 40 anos, houve calma na fronteira com a Síria, apesar de Assad permitir a passagem de suprimentos do Irã para o Hezbollah no Líbano. Por outro lado, entre os rebeldes há clãs extremistas, cujo objetivo é a destruição do Estado judeu.
Título e Texto: Beatriz W. de Rittigstein para o jornal venezuelano ‘EL UNIVERSAL’, 17-9-2013
Tradução de Francisco Vianna

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