O interesse em acusar o Estado de Israel e em promover o ódio contra os
judeus, é apenas o de distrair a atenção para longe das circunstâncias reais.
Beatriz W. de Rittigstein
De alguns anos para cá, é
comum se ouvir depoimentos de pessoas e de mídias ligadas ao governo,
assinalando o Estado de Israel por qualquer conjuntura na Venezuela e no mundo.
Quando Mursi, pertencente às
fileiras da Irmandade Muçulmana, foi eleito em eleições democráticas no Egito,
alguns opinaram ter sido Israel que o tinha colocado lá. É no mínimo estranho
que os israelenses tenham favorecido um islamita radical que tentou impor a Lei
Shaaria, que em seu curto governo interrompeu o fornecimento de petróleo e seus
seguidores têm a intenção de romper o tratado de paz dom Israel. Ironicamente,
contrariamente ao exposto, e estes mesmos fatos foram usados para atribuir a
sua queda a Israel. Assim, a partir do primeiro escalão de seu governo foi
enfatizado que, através do Egito, o imperialismo desde o mais elevado governo
enfatizou que através do Egito, o imperialismo quer "levar adiante o
sionismo no mundo árabe".
Enquanto isso, esses setores
acusam Israel, sem a menor prova, de intervir na guerra civil síria, afirmando
que há tropas no território sírio e inclusive e até soldados israelenses presos
que nunca foram mostrados em público. Na Venezuela se disse que “querem
desmembrar a Síria para que o sionismo tome todo o mundo árabe", ou que a
Síria é "o muro de contenção ao expansionismo sionista".
Eles omitem que Israel está
cercado, entre a cruz e a espada. Por mais de 40 anos, houve calma na fronteira
com a Síria, apesar de Assad permitir a passagem de suprimentos do Irã para o
Hezbollah no Líbano. Por outro lado, entre os rebeldes há clãs extremistas,
cujo objetivo é a destruição do Estado judeu.
Título e Texto: Beatriz W. de Rittigstein para o jornal
venezuelano ‘EL UNIVERSAL’, 17-9-2013
Tradução de Francisco Vianna
Tradução de Francisco Vianna
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