Duas décadas depois de ser
concebido e criado, o bloco do NAFTA (North America Free Trade Agreement) -
ALCAN na sigla latina - volta a ser tema de discussões que parecem se repetir
com os mesmos argumentos de sempre. O consenso geral tem sido o de que o acordo
comercial que gerou o ‘bloco econômico’ resultou de um experimento econômico
geral que foi positivo apesar de ainda um tanto decepcionante.
O consenso, em si não tem nada
de errado. A história do “Acordo de Livre Comércio da América do Norte”, como
instituição, tem sido uma das mais fragmentadas, muitas vezes relutante, quanto
à integração dos três países, todos eles com uma longa tradição de
protecionismo e defesa feroz da soberania de suas economias. Se a ALAC surgiu
como uma benção para alguns setores da economia, especialmente a indústria e a
agricultura os EUA, o efeito líquido do segundo maior bloco comercial do mundo
continua ainda envolto em penumbras.
Todavia, o debate sobre a
ALALC tem tido o desagradável efeito obscurecer algumas realidades fundamentais
sobre o futuro da América do Norte de seus dois vizinhos, do norte e do sul.
Embora a formação do bloco tenha representado uma conquista política notável, a
ALCAN – permane sendo uma instituição facilitadora dos negócios entre seus
parceiros com um inegável sucesso que espelha o fluxo e refluxo na lenta, mas
inevitável, integração econômica entre eles, EUA, México e Canadá.
O que está por vir para esses
três países não é tanto baseado no fato de o bloco agir como facilitadorde
negócios ou de seus resultados como entidade, mas, sim, pelo fato da ALALC ser
asolutamente necessária como elo de ligação entre os três países, por
imperativos geopolíticos. Washington, Cidade do México e Ottawa estão ligados
às grandes tendências globais e regionais e este é uma característica que pode
ser rastreada ao longo dessas duas décadas de existência do bloco, tendências
essas que continuam a indicar um futuro relativamente promissor para seus
membros.
A América do Norte poderia ser
adequadamente considerada como o território que se estende dos confins da calota
polar ártica do Canadá à Falha de Darien, uma faixa fina e pantanosa de terra
que liga a América do Sul com o Panamá. Tal visão suprime a noção de América
Central. No entanto, em função de realidades geopolíticas e idiossincrasias culturais,
fundamentalmente diferentes no chamado “istmo centro-americano” – que abrange
Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá
(todas, sem exceção, repúblicas-bananeiras e a maioria padecendo da mazela
socialista – faz com que uma definição mais simples e mais adequada de América
do Norte seja a que considera a massa territorial que vai do Ártico até a
Península de Yucatan, no sul do México.
Não restam muitas dúvidas de
que a América do Norte, por esta definição, tem sido abençoada pela geografia,
pois existem apenas três países numa área que é mais do dobro do tamanho da
Europa. Cada um deles tem dois litorais, cada um banhado pelos principais oceanos
do planeta, o que lhes confere alternativas críticas não apenas de comércio
exterior com amplas vias de importação e exportação, como possibilidades e
obrigações de defesa de seus territórios. O pior cenário que poderia ocorrer na
América do Norte é o de que pelo menos um desses três países se tornasse
inimigo e uma ameaça para os demais. Felizmente para a América do Norte isso não
acontece. Os recursos naturais são abundantes, bem como as terras agricultáveis
em geral, facilitados por enormes redes de transportes fluviais,
ferroviárias, e rodoviárias, plenamente integradas no coração do
semicontinente.
De longe, o grande
beneficiário de tais vantagens geográficas são, é claro, os Estados Unidos, mas
a sua ascensão meteórica em direçao à hegemonia global também ocorreu em grande
parte devido ao fato de que nenhum de seus vizinhos jamais representou qualquer
ameaça. A riqueza dos Estados Unidos, juntamente com as barreiras físicas dos
três desertos mexicanos ao sul do Rio Grande, e ao norte, em menor grau, dos
Grandes Lagos, garantiu que o poder militar dos Estados Unidos pudesse
preservar suas fronteiras com seus dois vizinhos o suficiente para que esses
limites não são se tornassem intransponíveis a ponto de entravar o comércio
estadunidense com o norte e com o sul.
O estabelecimento definitivo
das fronteiras com Canadá e México, durante o século XIX, permitiu a Washington
que se concentrasse em estender a sua hegemonia aos oceanos do mundo, o que
acabou dando-lhe o controle sobre a maior parte do comércio mundial e a
capacidade de implantar o seu poder comercial e militar pelos quatro cantos do
mundo.
No entanto, é curioso observar
que, diferentemente do que ocorreu desde as grandes navegações do século XVI,
que resultaram nos grandes descobrimentos, os Estados Unidos da América
historicamente nunca foram um país colonizador, mesmo em relação a inimigos
contra os quais venceram suas guerras e, graças a isso, países como os da
Europa, o Japão, a Coreia do Sul, Singapura e o próprio México devem agradecer
o fato de terem recebido importantes recursos estadunidenses para se reeguerem
após suas derrotas e se tornarem os países prósperos que são atualmente. Esse
caráter benigno dos Estados Unidos não pode ser honestamente negado nem pelos
socialistas, que os veem com seu inimigo ideológico.
O Canadá nem sempre foi,
também, um vizinho amigável. Durante a guerra de 1812, da independência
americana, o Canadá foi a base de lançamento da campanha militar britânica para
manter sua colônia no ‘novo mundo’, o que resultou, entre outras coisas, na
queima da Casa Branca. Tal postura mudou definitivamente no rescaldo da II
Guerra Mundial, quando o Império Britânico – patrono anterior do Canadá –
começou o seu declínio de forma séria e Ottawa teve que se tornar mais dependente
e integrada com a economia em expansão nos EUA. No momento em que Estados
Unidos e Canadá assinaram um acordo de livre comércio bilateral em 1988, os
dois países já eram os maiores parceiros comerciais um do outro ao longo de
décadas. Hoje, a China é o segundo maior destino da exportação do Canadá, e,
mesmo assim, a China recebe apenas 6 por cento dos bens produzidos pelos
Estados Unidos.
O papel e a história do México
na América do Norte são coisas um pouco mais complexas. Durante os séculos em
que era uma colônia espanhola, o México contrololou seu maior território e era
o poder econômico e militar dominante no subcontinente. No entanto, a guerra da
independência mexicana fragmentou e fragilizou o país e acabou mudando o
equilíbrio de poder em favor dos Estados Unidos. Com os Estados Unidos tendo
recebido a Flórida da Espanha no início do século 19, a Guerra de Independência
do Texas e a inevitável guerra mexicano-estadunidense fez com que Washington
incorporasse à União a grande faixa de terra entre a Louisiana e o Oceano
Pacífico – incluindo os portos estratégicos da Califórnia e as proximidades do
rio Mississipi. A Califórnia, como o Texas, têm uma história de terem se
tornados países independentes e que, posteriormente, aderiram à união estadunidense,
principalmente após a Guerra se Secessão. Com as fronteiras resolvidas
(figurativa e literalmente), os dois países finalmente começaram uma cooperação
económica séria e para valer.
Apesar de o México apresentar,
inicialmente, as mesmas idiossincrasias culturais em relação aos EUA dos
pequenos países bananeiros da América Central, houve uma razoável adaptação
cultural de ambos, em parte pelo fato de os EUA serem vistos como um promissor
mercado de trabalho pelos mexicanos e, em parte também, pelo bom senso dos
governantes estadunidenses em jamais tentar impor a sua cultura aos mexicanos.
Com a sua enorme oferta de mão-de-obra
barata e sua proximidade geográfica com os Estados Unidos, o México tornou-se
uma variável econômica vital para Washington. É claro que, ao longo tempo,
surgiram alguns contratempos, em particular a expropriação e estatização
mexicana do petróleo em 1938 e a crise de repatriação de imigrantes da década
de 1930. Mas a relação com o norte sempre interessou muito aos mexicanos como
fonte complementar de ganho do trabalho,em função da geografia e a proximidade
do maior mercado consumidor do mundo, bem alí ai lado da sua economia de baixa
e lenta produção.
Hoje, o México exporta cerca
de 1 bilhão de dólares em mercadorias, por dia, para os Estados Unidos,
tornando-se a única fonte importante das importações dos Estados Unidos e
terceiro parceiro de negociação. Apesar de tudo, permanecem questões de
difícilresolução, como a da imigração, legal ou ilegal, com ambos os países a
tentar achar um ponto de equilíbrio entre o crescimento competitivo e o emprego
doméstico estável.
Os três países norte-americanos
encontram-se, hoje, no epicentro das tendências geopolíticas chaves que
delineiam um futuro relativamente brilhante para o grupo. Muitas de tais
tendências foram se delineando ao longo das décadas, ao passo que outras se manifestaram
e surgiram apenas nos últimos anos.
Não é difícil para o estudioso
da evolução geopolítica dos países de hoje identificar os três grandes pilares
que definem o sistema global, após o fim da Guerra Fria. O primeiro consite na
integração da Europa por uma entidade ainda um tanto misteriosa e supranacional
conhecida como a União Europeia. O segundo foi a emergência da China como o
epicentro do crescimento industrial global. E o terceiro foi a posição
inconteste dos EUA como única superpotência do mundo, um mundo que longe de se
sentir ameaçao por ela, precisa e deseja que ela mantenha indefinidamente tal status. Isto porque o produto imaterial que os EUA enviam para todo o mundo é
a segurança internacional, baseada na certeza de que, por mais poderosos que
possam ser, os EUA jamais serão um país conquistador e colonizador.
No entanto, desde 2008, dois
desses pilares tornaram-se cada vez mais frágeis. A União Europeia continua
atolada numa crise econômica, política, e social existencial. É incapaz de harmonizar
interesses divergentes dentro de si mesmo e, todavia, também não parece
disposta a pagar o preço de uma ruptura. A União Europeia tem, na verdade, se
tornado uma estória caucionária de advertência para os que defendem que se
transforme num bloco reforçado e mais organizado que a ALALC.
Enquanto isso, a China tem
tudo, mas aceita que o tempo das taxas de crescimento de dois dígitos, com base
na mão-de-obra barata (leia-se semiescrava) já acabou. O politburo de Pequim,
que não abre mão do controle político do partido único, mas teve o bom senso de
manter as áreas especiais de capitalismo privado de Hong Kong, Macau e outras, e
parece ter desistido de incorporar na marra a ilha de Taiwan (Formosa), está se
concentrando agora na delicada tarefa de fazer a transição de uma nação de 1,3
bilhão de almas – com fortes disparidades econômicas – escalonando o seu
empreendedorismo privado para um modelo social (político e econômico) mais
sustentável.
Os Estados Unidos, atingidos
pela crise de 2008, continuam a se recuperar economicamente com o vigor
crescente típico do capitalismo privado e continuam a ser o mais forte dos três
pilares. Permanece também o poder militar estadunidense que é esmagadoramente
superior à soma de todos os demais países do mundo. Mas Washington também
começou a adotar uma política externa mais sutil (e rentável), que foge do
entrelaçamento direto em favor da criação de equilíbrios de poder para
estabilizar regiões estratégicas do mundo em conflito, especialmente no Oriente
Médio, região que consumiu a atenção dos EUA em grande parte da década passada.
Continua a ser uma quase
certeza a de que os Estados Unidos continuarão a dominar o sistema global num
futuro previsível, uma posição que irá beneficiar seus dois vizinhos, que
continuam a se manter totalmente integrados com a economia americana e pelo
fato de a maioria dos demais países, de um modo geral, desejarem que isso
ocorra.
Mas, apesar da contínua
predominância e liderança mundial dos Estados Unidos como um fornecedor chave
de estabilidade para a América do Norte e, nessa esteira também para a maior
parte do mundo, é preciso olhar para o sul do continente onde há fontes
potenciais de dinamismo que poderão dar origens nas próximas décadas a grandes
potências mundiais, como Colômbia, Brasil e Chile, principalmente se esses
países aprenderem a não perder tempo e oportunidades com as ilusões e
armadilhas dos socialismos ao longo das próximas décadas.
O que ocorre na América do Sul
– diga-se de passagem tendo os EUA como simples expectador passivo – tem
provocado a lentificação do crescimento do Brasil e feito despencar economias
como a da Venezuela e a da Argentina. Nesse contexto nebuloso para países que
eram potências emergentes mas estão patinando num socialiasmo eivado de alto teor
de corrupção e falta de investimento interno, o México, hoje é o que apresenta
o perfil demográfico mais promissor para um surgimento, sem falar em economias sul-americanas
muito menores como o Chile e a Colômbia.
A força de trabalho mexicana
deve crescer algo em torno de 58 por cento entre 2010 e 2030, ao passo que a
China deverá, segundo os principais analistas globais, crescer em 3 por cento ao longo
do mesmo período.
Desde a engenharia
aeroespacial, em Querétaro, até a manufatura de calçados, em Guanajuato, o
México está a se preparar para ser um fabricante competitivo e flexível. A
proximidade geográfica do México com os Estados Unidos e os altos níveis de
salário e disparidade de competência interna fez com que seu setor
manufatureiro ficasse bem mais mais competitivo que o da China, depois de 2012.
No entanto, o México também parece ter encontrado uma maneira de evitar a
maldição chinesa de depender de fabricação de baixo custo.
As exportações de alta
tecnologia foram responsáveis por 17 por cento do PIB mexicano em 2012,
enquanto os carros equivaleram a um quarto de todas as exportações mexicanas no
mesmo ano. As altas tarifas sobre produtos de alta tecnologia fabricados fora
da ALCAN dão ao México uma vantagem notável, vantagem essa que não existiria se
o projeto da ALCA (Aliança de Livre Comércio das Américas) tivesse vigorado.
Quem perdeu, com isso, foram os sul-americanos, em especial o Brasil, cuja
economia já foi maior que a mexicana.
Particularmente notável é a
indústria aeroespacial em expansão no México. Este setor tem recebido
investimento estrangeiro mais direto da indústria global durante os últimos
quatro anos, graças em grande parte à construção de uma fábrica de produção em
massa pela empresa canadense Bombardier no planalto central do México.
Para o México, contudo,
permanecem alguns desafios importantes. Um deles é a disparidade de renda, que
costuma ser uma faca de dois gumes, e, enquanto a classe média cresce a um
ritmo lento, outro desafio básico é o sistema de educação deficiente do país,
que continua a criar uma escassez de mão-de-obra qualificada – mal crônico da
maioria dos países latinos – para os fabricantes de alto valor agregado.
Também o crime organizado,
privado e estatal, continua a ser uma questão de alta visibilidade e que inibe
o investimento estrangeiro, mesmo que o atual governo mexicano consiga suavizar
algumas das políticas mais agressivas do seu antecessor. Ainda assim, o
progresso parece estar surgindo no horizonte mexicano. Numa rara demonstração
de unidade política, o governo mexicano aprovou uma série de reformas
constitucionais, em 2013, que pode começar a resolver algumas das questões
sistêmicas do país, em particular a da educação, dos setores fiscais e do setor
energético.
A importância desse último
setor não pode ser exagerada: desde a estatização do petróleo, em 1938, o
México tem sido marcado por um sector energético paquidérmico e constantemente
ossificado. A Constituição mexicana tornou quase impossível para as empresas
estrangeiras participarem de qualquer parte da cadeia de fornecimento de
energia do país, levando à estagnação tecnológica e diminuindo os níveis de
produção e eficiência, mesmo tendo com exemplos negativos a PDVSA da Venezuela,
a YPF da Argentina e a Petrobras do Brasil.
As reformas constitucionais
aprovadas no final de 2013 são os primeiros sinais concretos de que o México
pode estar no limiar de uma revitalização muito necessária ao seu setor
petrolífero, que, uma vez concretizado poderá impulsionar a competitividade do
país na arena global.
Empresas norte-americanas
tendem a se envolver profundamente nesse processo, especialmente porque elas
possuem o melhor conhecimento técnico para a prospecção e extração em águas
profundas e da produção em terra firme e em águas rasas não convencionais que
deve se a maioria das áreas do México. Isso irá, mais uma vez, reforçar os
laços formais e informais entre os dois países.
Enquanto isso tudo parece ser
o desdobramento em curso de uma revolução energética mexicana, mesmo que ainda
leve algum tempo para deslanchar, outras revoluções energéticas estão em pleno
andamento em seus dois vizinhos do norte. O Canadá é o sexto maior produtor
mundial de petróleo depois de seu processo de uma década de duração para desbloquear
seus depósitos de areias petrolíferas não convencionais. Perto de dois terços
da produção de petróleo do Canadá é exportado via gasoduto para os Estados
Unidos, tornando-se, de longe, o maior fornecedor de petróleo para os Estados
Unidos hoje.
Quanto aos Estados Unidos, a
história da “revolução do xisto betuminoso” pela técnica do ‘fracting’ já é bem
conhecida. Técnicas extractivas avançadas e novas têm, também, revitalizado
campos maduros e abrido caminho para a exploração de jazidas não convencionais
a uma velocidade espantosa ao longo dos últimos cinco anos.
Enquanto a produção de
petróleo era revitalizada juntamente com o reforço de alguns saldos comerciais
de energia dos Estados Unidos, o maior benefício que se viu foi a exploração de
imensas reservas de gás natural que têm impulsionado os preços domésticos da
mercadoria (a alavanca útil para a recuperação da economia) que coloca os
Estados Unidos no caminho para se tornar um exportador mundial de gás natural
liquefeito, além de ser, de longe, o maior consumidor de hidrocarbonetos do
mundo.
Todavia, há limites para os
benefícios de uma tal expansão na produção de energia. A verdadeira
independência energética, mesmo numa escala norte-americana, é improvável que
ocorra em breve. Os Estados Unidos continuarão a depender de um reduzido, mas
ainda significativo, volume de importações de petróleo de regiões
potencialmente voláteis, especialmente se o Canadá começar a exportar petróleo
adicional para os mercados asiáticos mais lucrativos. Além disso, quaisquer
potenciais exportações de hidrocarbonetos para o exterior, tanto pelos Estados
Unidos como pelo Canadá, funcionariam como um fortalecimento dos elos entre os
dois países de forma mais profunda no mercado global de mercadorias.
Os reais benefícios, para
Estados Unidos e Canadá, serão, como têm sido até agora, de natureza econômica,
ao invés de geopolítica. As balanças comerciais são sempre susceptíveis de
serem melhoradas e, mais uma vez, impulsionarem as economias interligadas de
três nações da América do Norte.
Vinte anos depois de sua
criação, a ALCAN continua a ser de uma enorme utilidade, embora incompleta, mas
que expressa os laços econômicos entre esses três países. Não foi, e não vai
ser, a par com a criação da OTAN e da Compra da Louisiana em 1803, um dos
fulcros da história dos EUA, apesar da afirmação hiperbólica de Al Gore – o
grande oportunista da farsa do aquecimento global –, em 1993.
Os verdadeiros laços entre
esses três países são os seus interesses alinhados e complementares nascidos de
seu destino geopolítico compartilhado. Embora o futuro dos Estados Unidos, do
México e do Canadá sejam de modo algum pétreos, há fortes indicadores de que a
tríade tem o que é preciso para ser um agrupamento geopolítico estável e
dinâmico, no longo prazo – algo que parece atualmente longe de ocorrer em
qualquer outro lugar do mundo.
Título e Texto: Francisco Vianna, (com base
em NAFTA and the Future of Canada, Mexico and the United States, 09-01-2014
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