Nome de guerra: Silva
Onde nasceu? Rio de Janeiro - RJ
Quando começou a trabalhar?
17 de agosto de 1970
Onde?
Aeroporto Internacional do Galeão (o antigo; hoje
CAN).
O que significa CAN?
Significa Correio
Aéreo Nacional
Para melhor entendimento:
você começou a trabalhar no CAN que fica atualmente no aeroporto internacional
do Rio de Janeiro…
Não. Comecei na Varig, no aeroporto internacional
do Galeão velho, em 1970; o AIRJ (atual) só foi inaugurado em 1977. Quis apenas
fazer uma referência ao antigo Galeão onde comecei, que hoje é da aeronáutica.
Ali funciona o CAN.
Qual era a sua função nesse
começo?
Minha função era "Agente de tráfego em
preparo", denominação dada naquela época aos "calouros" da
aviação.
Quando foi promovido?
Em 1974, a Agente de Tráfego leader (primeira promoção).
A segunda veio em…
1977. Fui promovido a supervisor Júnior.
A Varig foi o seu único
emprego?
Não, mas foi o meu primeiro emprego até outubro de
1996, quando fui desligado em virtude de "downsizing".
A Varig começava a dar sinais de enfraquecimento
econômico. A política do governo Collor contribuiu para conduzir a Varig ao
"fundo do poço". A desregulamentação foi uma das causas. Qualquer um
podia "montar" uma empresa aérea comercial.
E foi trabalhar onde?
Desliguei-me em novembro de 1996 na função de
gerente de turno, exercida durante os quatro últimos anos de Varig.
Voltei ao mercado de trabalho em abril de 1997,
como "Relações Públicas", no hospital referência, Beneficência
Portuguesa do Rio de Janeiro, onde permaneci até o final do ano de 2000.
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Hospital Beneficência Portuguesa, Rio de Janeiro, foto: RNLatvian |
Certamente que não. A função que desempenhava era
como se fosse. Na verdade, meu trabalho consistia em visitar os quartos dos
pacientes recém-admitidos e no contato saber deles se estavam sendo bem
tratados e se tudo o mais ia bem. As opiniões, reclamações, elogios e/ou
sugestões dos pacientes ou acompanhantes eram transcritas em memorando
encaminhado diretamente ao vice-presidente. Dávamos continuidade ao processo a
fim de que quando recebessem alta médico-hospitalar a direção pudesse atuar de
forma a aprimorar os serviços do hospital.
Belo trabalho. Ficou muito
tempo na Beneficência?
Ingressei na Beneficência Portuguesa em abril de
1997, cinco meses após o desligamento da Varig; saí em dezembro de 2000, devido
a problemas econômicos de ordem interna. Apesar de instituição sesquicentenária
filantrópica de referência, excelentes equipes médicas, câmara hiperbárica,
pavilhão de hemodiálise entre outras modernidades e complexo ambulatorial, atravessou
períodos de grande dificuldade financeira (não sei se ainda hoje sofre tais
impactos).
Não obstante, foi uma experiência inovadora, transformando
a minha visão a respeito do mundo e principalmente das pessoas. Nos aeroportos
nos contatam geralmente felizes, pois estão prestes a realizar o sonho de visitar
familiares distantes ou uma magnífica excursão pela Europa, uma viagem de
lua-de-mel…
No hospital, é o contrário. A internação
significou mal-estar repentino, seguido de infarto, um AVC, eventual acidente
grave na rua, atropelamento na estrada, etc. Os parentes estão tristes e
apreensivos. Não sabem o futuro do paciente. Confortei muitos durante o período
de internação, transmitindo-lhes força, fé em Deus e no corpo clínico
eficiente.
Às vezes, no dia seguinte ao meu contato, transmitia
nossas condolências aos familiares na morgue. O paciente não resistira ao
trauma…
Acredita em Deus?
Sempre. Desde que me conheço. O Criador, o
Altíssimo, jamais abandona alguém.
Mas acontecem algumas
mortes, vamos dizer, injustas…
Não há morte injusta; tudo na vida acontece no
tempo certo. Nunca fui fanático religioso, mas acredito no
"Eclesiastes": .
Afinal, não estamos aqui por acaso, mas sim,
desempenhando nossa tarefa escolhida por nós mesmos, quem sabe?, noutras etapas
pregressas.
É uma história complicada. O que tivermos de
passar não afetará o outro . Assim é comigo, com você, com todos nós.
O que é ser ‘fanático
religioso’?
Os muçulmanos xiitas e sunitas, talvez os
curdos, são um exemplo vivo. Isso ocorre
em qualquer religião/crença.
No meio
católico é mais raro, mas também há. É aquela pessoa que se julga o "dono
da verdade". Numa discussão, o "deus" dele é mais poderoso que o
do outro. Minha sábia mãe sempre dizia: "Presunção e água benta, cada um
toma a que quer".
As crenças são muitas, o Criador um só. O que tem
poder dentro de nós é a força da fé, seja lá em que religião for; mesmo porque,
após a travessia, as perguntas serão outras. Assim, durante nossa permanência
nesta etapa terrestre, temos que desejar e fazer o bem, sempre. A todos. É
muito ruim ser aluno repetente.
Você acredita em vida
pregressa? O que é isso?
Sim. Estamos aqui de passagem. Disse um sábio,
certa vez, que a vida é apenas "um trecho entre duas eternidades". A
tarefa deve ser cumprida, aos poucos, no caminho da evolução. Quase sempre (ou
sempre) não dá para concluir tudo numa só existência. A ignorância não permite.
O homem precisa caminhar com as próprias pernas, ser independente. Para isso a
experiência do dia-a-dia é fundamental. A "Lei das compensações"
escrita pelo filósofo norte-americano, Ralph Waldo Emerson, lá pelos idos de 1832, exemplifica bem essa
questão. Diz em um dos trechos:
“Crime e castigo se originam no mesmo tronco"
"A natureza detesta monopólio. Ela aumenta a
propriedade, mas mata o proprietário"
"Se a tua riqueza aumenta, também aumenta os
que dela fazem uso"
"Se trabalhares para um patrão ingrato,
trabalha com redobrado afinco e faça de Deus seu devedor"
Se o indivíduo que cometeu os crimes mais atrozes
na terra, ao morrer fosse conduzido ao "inferno" para arder
eternamente na pira de satanás, então Deus, o Altíssimo, o Criador, seria
extremamente injusto, uma vez que
conduziu , após a morte , Madre
Teresa de Calcutá - uma santa criatura do bem -
ao "paraíso celestial"
por todo o bem que fez durante sua estada neste mundo.
Em outras palavras, o cruel criminoso, ignorante
da Grande Lei, passaria a eternidade nas chamas acesas, sem uma oportunidade de
se penitenciar, de se retratar e poder evoluir espiritualmente.
Ora, sendo Deus justo, onipotente e onipresente,
estando dentro de cada um de nós, a possível explicação para tudo isto é o
mistério da reencarnação, permitindo que aquele ser retome a vida do ponto
necessário e sofra as punições impostas até que, regenerado, retorne num nível
superior, e assim por diante…
Quando saiu da Beneficência
aposentou-se ou foi para outra atividade?
Eu já estava aposentado pelo INSS desde 1996, mas
continuava trabalhando na Varig. Depois que saí da Beneficência, no final de
2000, fiquei em disponibilidade durante dez anos. Nesse período cursei
"Técnico em hotelaria", aprimorei os conhecimentos em informática,
enviei mais de uma centena de currículos, tanto para empresas aéreas quanto
hotéis. Não fui bem sucedido, mas o período em casa serviu para que eu
amadurecesse, ajudasse minha mulher nas tarefas da casa e amadurecesse
espiritualmente.
Em 2010 surgiu uma oportunidade de trabalhar com
meu irmão, no ramo de descartáveis. Atualmente colaboro na empresa
administrando a parte financeira.
O universo sempre conspira a nosso favor.
É leitor de Paulo Coelho?
Não, mas gosto de alguns temas publicados. Li publicações
dele, aqui e acolá.
Relembrando, da Varig saiu
em 1997, certo?
Não. Saí da Varig em novembro de 1996.
Saudades desse tempo?
Como diz o padre Marcelo, saudades sim, tristeza
não. Foram vinte e seis anos bem vividos, numa empresa de aviação comercial com
excelência em tudo o que fazia. Profissionais competentes em todos os setores.
Gente que tinha prazer naquilo que fazia. Dizia um antigo chefe: "Na
aviação não há lugar para amadores".
Homem severo, inteligente, perspicaz e as mãos sempre
estendidas para auxiliar a quem dele necessitasse. Levou grandes segredos para
o túmulo.
Confiou-me a gerência de aeroportos (cobrindo
férias dos respectivos titulares). Bogotá, cidade do Panamá e, mesmo depois da
saída dele como aposentado, cobri férias em Joanesburgo e Hong Kong. Magníficas
experiências de vida e trabalho. Eu era um pinto no lixo. O Brasil perdeu a
"Embaixada Brasileira Aérea" de referência no exterior, nos portos
por ela servidos.
Mas nada é para sempre, as coisas mudam e o mundo
se renova. Isto também é explicado na "Lei das compensações". O
universo gira sempre no sentido favorável. A lei é a evolução.
Era assim mesmo, todo esse ‘paraíso’?
![]() |
Adão e Eva (detalhe), Michelangelo Buonarrotti,
teto da Capela Sistina,
Vaticano
|
A globalização e a era digital começaram a provocar
mudanças. Uma característica interna, sem dúvida, dificultava muitas vezes
atingir objetivos mais amplos e arrojados: a desunião da classe. Mas o modelo
dos contracheques era o mesmo para todos e emanados da mesma fonte pagadora.
Certa vez, em um bate-papo com um cirurgião,
falávamos das diferentes profissões e especialidades. Disse eu: “Já pensou,
doutor, nós dois no centro cirúrgico e eu operando o seu paciente?"
Ele retrucou: "Seria um desastre!"
Ponderei: "Doutor, imagine agora o senhor no
comando do cockpit de um DC-10, preparando-se para pousar em Nova
Iorque..."
Ele disse logo: "Nem quero pensar".
Eis o segredo: Todos nós somos ignorantes, só que
em assuntos diferentes.
Você disse, em resposta
anterior, que a empresa começou a dar
sinais de enfraquecimento econômico em 1996…
Correto. A crescente inflação no governo Sarney -
1988/89 - e a entrada do Collor, promovendo a desregulamentação, confisco da
poupança, o mundo se globalizando e o avanço da tecnologia da informação, aí
parece ter sido o estopim. Mas uma empresa do porte da Varig não demonstra, de
imediato, um "stall", uma queda brusca rumo ao abismo. A coisa foi se
deteriorando.
Na verdade, minha percepção começou a aguçar em
91, 92, com demissões pontuais, reduções de custos a todo vapor, fechamento de
bases no exterior, entre outras ações administrativas. A Varig ia bem
financeiramente, mas "empobrecendo" economicamente. Disse um chefe de
importante centro de controle da empresa:
"Sabe por que ninguém se insurge? Aqui está a
resposta: os contracheques (pagamento) sempre estiveram em dia".
Quando saí em 1996 demorou, mas a ficha caiu.
Se aposentou pelo Aerus?
Sim, em 2001. Eu já estava aposentado pelo INSS
desde março de 1996, mas continuei trabalhando até o dia 31 de outubro desse ano.
Meu último dia de Varig foi marcante. Não pela data do "Halloween",
mas naquele dia eu estava de folga; liguei a TV e transmitiam a queda do Fokker 100, em Congonhas, sobre prédios, matando 99 passageiros (corpos perfilados na calçada).
![]() |
Foto: Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem |
Qualquer um fica "sem chão". Hoje dou
graças a Deus por ter saído na hora certa, recebendo todos os meus haveres.
Nossa visão é limitada; vemos até à curva da
esquina. Deus está em um helicóptero e consegue ver todo o panorama lá de cima.
Só que estamos sem o rádio de comunicação, o que nos impede de ver o
"futuro"...
Saiu da Varig em outubro de
1996, se aposentou pelo Aerus em 2001… isso quer dizer que durante esses cinco
anos você continuou contribuindo com duas partes para o Aerus…
Exatamente. Foram duros tempos, tive que recorrer
a empréstimo. Além da redução salarial, eu tinha que dispor daquele montante
para cobrir o Aerus até à data limite em que eu tivesse condições de começar a
receber a suplementação. Quando me concederam o benefício tudo melhorou. Eu não
pagava mais nada e ainda recebia. Faz parte da vida.
Até 12 de abril de 2006…
Data do início da intervenção no Aerus. Foi quando
começou o calvário dos aposentados assistidos, que perdura até os dias de hoje,
oito anos!
Em 1995 tiveram a ideia de desmembrar o fundo em
dois planos, I e II, apresentando o argumento de um grande atrativo para quem
aderisse ao plano II: quem contribuísse com mais receberia mais. Além disso, na
ocasião de o sócio se aposentar, poderia também sacar 25 % do montante
depositado.
Demorei um mês para me decidir, e acabei migrando
para o plano II.
Por outro lado, a intervenção teve um ponto
positivo a favor dos assistidos. Mesmo pouco ou quase nada continua-se a
receber. Se a medida não fosse tomada naquela ocasião, havia a possibilidade da
retirada dos ativos acumulados mediante centenas de ações na justiça. Correto
do ponto-de-vista legal, mas pesou o detalhe da fragilidade dos idosos, em
função da idade e os problemas inerentes ao avanço dos anos. Pelo que se sabe,
boa parte dos mais jovens foi absorvida por congêneres, inclusive no exterior,
e pelo mercado de trabalho em geral. No meio de muitos espinhos, surgem belas e
perfumadas rosas.
“Por outro lado, a intervenção teve um ponto positivo a favor dos
assistidos”, teve? Qual?
Conforme disse, havia a possibilidade de o
dinheiro do fundo de pensão ser todo sacado pelos demitidos, por aqueles que
saíram e tinham o direito de reaver o que haviam depositado, isso dentro dos
procedimentos legais. Nada mais lógico e justo. A intervenção fez com que tais valores
fossem bloqueados privilegiando, por assim dizer, os aposentados idosos. A grande
maioria deles não reunia a vitalidade necessária para competir no mercado.
Sentiram-se protegidos.
Mas a intervenção ocorreu
antes do fechamento da empresa, da demissão coletiva…
Não foi bem assim. É preciso observar mais a fundo, talvez, o conjunto do pessoal que trabalhava em terra (aeroviários, pessoal de escritório, marketing, vendas…) em relação aos aeronautas. Em 1993 já havia demissões nos aeroportos de maior contingente. Demitiam dez em um dia; passados meses, uns vinte ou trinta. Não ocorria demissões em massa. O marco fatídico – abril de 2006 – deu margem a demissões em maior número, mas sempre pausadamente. Seria natural que os que saíssem corressem para retirar o que haviam poupado no Aerus. Tínhamos uns 10.500 assistidos recebendo a suplementação salarial. Havia rumores de que tudo acabaria, momento confuso e de incertezas. Se uns 500 ou mais dos demitidos "raspassem" seus haveres do fundo, significaria menos dinheiro para suprir os assistidos. A Aprus, membros das associações da Varig e o próprio interventor – o primeiro nomeado, informaram em diversas reuniões que a intervenção era a bem dos jubilados. O dinheiro estava bloqueado e disponível apenas para a complementação destes últimos. Foram quatro anos ocorrendo mais demissões até 2010, quando, por fim, decretaram a falência.
Não foi bem assim. É preciso observar mais a fundo, talvez, o conjunto do pessoal que trabalhava em terra (aeroviários, pessoal de escritório, marketing, vendas…) em relação aos aeronautas. Em 1993 já havia demissões nos aeroportos de maior contingente. Demitiam dez em um dia; passados meses, uns vinte ou trinta. Não ocorria demissões em massa. O marco fatídico – abril de 2006 – deu margem a demissões em maior número, mas sempre pausadamente. Seria natural que os que saíssem corressem para retirar o que haviam poupado no Aerus. Tínhamos uns 10.500 assistidos recebendo a suplementação salarial. Havia rumores de que tudo acabaria, momento confuso e de incertezas. Se uns 500 ou mais dos demitidos "raspassem" seus haveres do fundo, significaria menos dinheiro para suprir os assistidos. A Aprus, membros das associações da Varig e o próprio interventor – o primeiro nomeado, informaram em diversas reuniões que a intervenção era a bem dos jubilados. O dinheiro estava bloqueado e disponível apenas para a complementação destes últimos. Foram quatro anos ocorrendo mais demissões até 2010, quando, por fim, decretaram a falência.
Qual a sua opinião sobre os
recentes resultados dos processos da Defasagem Tarifária e Terceira Fonte?
A justiça no Brasil é por demais lenta. Há leis
modernas, excelentes, mas que em muitos casos deixam de ser cumpridas. O placar
de 5 a 2 no plenário do STF sobre o julgamento do Recurso Extraordinário
(Defasagem Tarifária) foi mais do que justo e normal. A posição do ministro
Gilmar Mendes era de se esperar, mas a do presidente da Corte foi
decepcionante. O irrefutável saber jurídico de ambos foi incompatível com
certos argumentos/comentários utilizados para convencer o júri. Esses e outros
fatos apresentados pela grande imprensa fazem com que a credibilidade no
judiciário fique a desejar. É muito triste, mas é preciso reverter.
A Terceira Fonte (julgado em 17 de março) caberá
recurso, sem dúvida, mas já havia sido negada pelo Dr. Jamil Rosa (o que foi
favorável à Tutela Antecipada). Ao meu ver, esse é que deveria ser julgado
favorável ao Aerus, por ser um dos pilares de sustentação do fundo. Constam
relatos de que a direção da congênere paulista decidiu deixar de coletar os 3%
da venda de passagens aéreas. O então DAC havia concordado e a Secretaria de
Previdência Complementar, na época, não se importou. Outras irregularidades administrativas
envolvendo contratos ocorreram, segundo levantamento feito, na ocasião, pelo Dr.
Castagna Maia.
Como você vislumbra o futuro
para os ex-trabalhadores da Varig (ativos e aposentados) que, já faz oito anos,
ainda não receberam os seus direitos trabalhistas nem as poupanças no instituto
Aerus, uns, e viram os seus benefícios mensais reduzidos a 8% do valor a que
fazem jus, outros?
A União foi derrotada por 5 a 2 no plenário do STF
com relação ao Recurso Extraordinário. Terão que disponibilizar o montante,
cedo ou tarde, a favor do grupo (ativos e assistidos). Ademais, há uma
discussão em torno dos valores, bem como em quanto tempo isso será pago
(anos/prestações). Coisas da área jurídica.
Os responsáveis do governo farão de tudo para
retardar ao máximo, porém, com o intuito de sobrestar. A ação foi ganha .
Lamentavelmente estamos em um país maravilhoso e
de muitos contrastes, onde a seriedade de muitos encontra-se perdida ou no
fundo do poço, principalmente na esfera política. Acredito que os pagamentos,
ao serem iniciados, deverão unificar a questão dos planos. Essa
"trapalhada" iniciou-se lá em 1995. O Aerus sempre foi um só. Inconscientemente,
o episódio provocou uma indignação entre os participantes, porque uns recebiam
50% do que tinham direito e, os do Plano I, somente 8%. É surreal tamanha
injustiça. Não obstante, é preciso crer para ver. O potencial de fé em cada um de nós proporcionará o
desfecho feliz. É claro que alguns talvez não vivam para compartilhar, mas faz
parte do processo da vida terrena.
Londres, Abbey Road Studios (fachada lateral), janeiro 2012, arquivo pessoal |
Liverpool Institute, janeiro de 2012, arquivo pessoal |
Conversas anteriores:
Gostei da entrevista. O entrevistado muito seguro, demonstrando ser uma pessoa bem vivida e com os pés no chão. Gostei também do entendimento dele sobre religião. O que me deixa profundamente triste é o tratamento que os governos deram a VARIG, foi criminoso. Que bela empresa aérea. Durante muitos anos eu viajei pela VARIG e para mim, era um orgulho ver o Brasil com uma empresa daquele porte. Infelizmente, com interesses escusos, os governantes no intuito de beneficiar outras empresas que estavam entrando no ramo, não tiveram nenhum respeito pela nossa querida VARIG e a levaram a falência. Lamentável! Parabéns a ambos: entrevistador e entrevistado.
ResponderExcluirParabéns pela entrevista. Um excelente trabalhador. Porém, não sei a sua idade. Mas a
ResponderExcluirEmbaixada Brasileira Aérea" de referência no exterior, nos portos por ela servidos, foi a PANAIR DO BRASIL; Fechada da noite para o dia, por um decreto do Presidente Castelo Branco.
Abraços Janda PAB
Silva, você sempre foi uma pessoa muito especial. Lembro que às vezes, após pesadas
ResponderExcluirjornadas de trabalho, você , com sua linda voz ainda nos brindava cantando músicas dos
Beatles. Realmente , aquele trabalho, os amigos que la fizemos, as experiências vividas,
tudo valeu à pena!
Ceres Leda Ribeiro