Encontrei a APRUS com
uma administração voltada para atender as demandas do SNA e com uma rejeição
completa à minha pessoa que buscava, na época como agora, defender os
interesses dos aposentados, beneficiários e ativos do AERUS, como um todo.
O Conselho
Deliberativo, nas pessoas da Carmen, Herênio e Nelson, sempre apoiaram minhas
ações, e hoje, já no final da gestão, nos debatemos apenas com a inadimplência
de muitos associados. De resto, consegui atender e suspender a liquidação dos
planos I e II das empresas coligadas, salvando muitos de receber saldos e
deixar seus valores se acabarem rapidamente.
Hoje eles estão
incluídos em qualquer acordo, graças a DEUS.
Acredito que em pouco
tempo, com a solução planejada em virtude dos processos, tudo venha a se
normalizar.
Deixa
entender que a APRUS era uma mera subsede do SNA…
Vai
se apresentar para um novo mandato?
Sou candidato ao
Conselho Deliberativo, mas já existe acordo para que eu assuma a presidência
novamente da APRUS dando continuidade aos projetos.
E
a “Operação Fênix”, parou, continua?
Operação Fênix foi um anteprojeto do José Manuel que, constatando
os problemas financeiros existentes, que não são poucos, imaginou como ideia
principal montar um esquema de depósitos de R$1,00 na conta de oito pessoas.
Isto feito por 8 000 futuros associados viria a representar R$8000,00 reais na
conta de 10 aposentados inscritos inicialmente se cada associado contribuísse
com R$10,00. Procurei mostrar a ele a insatisfação dos 7 990 o que viria a
ocorrer rapidamente e assim o processo não vingou. Além disto
ocorreu uma insatisfação por parte do Manuel que não aceitou algumas ações do Acordo JÁ! e
ocorreu um distanciamento, a meu ver, mas natural pelo nervosismo existente
continuo assim contando com ele.
Na verdade, outros
projetos continuam devagar mas em frente, pois, de fato, só eu trabalho e fica
difícil…
Neste artigo você
informa que o processo para entrada na Corte Internacional de Direitos Humanos
está quase concluído…
Existem pré requisitos
que devem ser cumpridos que permitam a formação de um processo para dar entrada
na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, tais como informações sobre
processos e seus andamentos, os eventos ocorridos na falência da VARIG, informações
do processo de falência, as facetas dos acordos montados por SNAxAGU e órgãos
do governo e etc... isto está em fase final de análise e formação, pois por
enquanto não tenho ainda as condições para pagar o advogado (sua parte inicial)
mas o trabalho está sendo feito.
Como
recebeu o resultado do julgamento do Recurso Extraordinário 571969 (Defasagem
Tarifária)?
Praticamente já sabia
dos resultados de cada um, me surpreendeu os pontos de vista colocados pelo Ministro Presidente revelando péssimo
estudo sobre o assunto e total ignorância dos fatos que deveriam ser apreciados
não por ele mas por seus assistentes, para mim nota zero. Quanto ao Gilmar
Mendes total ignorância ao comparar a empresa VARIG com uma birosca, não é
digno de um Ministro do Supremo.
Na verdade este processo pelo seus impedimentos da primeira vara
empresarial, serve mais como moeda de negociação de acordos futuros.
Quais serão os próximos passos
(para os ex-trabalhadores da Varig), na sua avaliação?
Os demitidos deverão
receber até 150 salários mínimos pela primeira
vara empresarial, quando? Não sabemos.
Os ativos do AERUS
receberão conosco (aposentados e pensionistas) quando viermos a receber. O
formato será o mesmo que o nosso e pensa-se naqueles que teriam a condição de
se aposentar em aposentá-los, mas isto é um pensamento.
E
o Instituto AERUS onde e como ele se situa?
O AERUS cumprirá com a
liquidação após a confecção e o “aceite” do acordo e pagamento de todos os
participantes e a transferência dos beneficiários para um outro fundo a ser
definido. E encerra as portas.
Mas
antes de fechar as portas, o atual interventor puxa para qual sardinha: a do
Governo ou a dos Participantes e Assistidos?
Eu e ele estamos juntos
na negociação. Conversamos diariamente e os pensamentos são exteriorizados com
tranquilidade, inclusive junto ao Secretário Executivo da Previdência, pois
chega de sofrimento, é o que penso falo e escrevo.
E
a Terceira Fonte?
O processo da Terceira
Fonte será julgado nesta segunda-feira, dia 17 de março, às 14h, por três
desembargadores. Como o ato cometido pelo brigadeiro foi um ato indevido, pois
ele não tinha autonomia para isto, por fazer parte de um contrato montado pela
UNIÃO e que deveria continuar em vigor até 2014 devidamente protegido pela lei
109 da Previdência Complementar, não vejo muito problema em qualquer despacho
que ocorra na segunda-feira, inclusive por estar este processo reclamado para
solução em 30 dias pelo CNJ.
Otimista
quanto ao resultado?
Estou com o pé no chão,
são três desembargadores. CASO o resultado nos seja contrário mesmo assim serve
para negociação.
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Conversas anteriores:
Acordo, antes das eleições??
ResponderExcluirDiscurso de todos os lados, nada se resolve, falam daqui, falam dali, parece que tudo vai ser resolvido e nada de concreto. Cruzes... Elly
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