João Pereira Coutinho
Vitória de Costa na TAP é pôr os privados a mandar na companhia.
Quando o assunto era a TAP, o
excelentíssimo parolo indígena sentia o hino dentro dele e jurava de peito
feito que a TAP era uma questão de ‘soberania’. Como era possível que os
privados decidissem rotas de aviação que poderiam colocar em causa ligações
fundamentais à lusofonia? Sem a TAP, diziam os parolos, nunca mais seria
possível visitar os ‘resorts’ da Baía, as praias de Cabo Verde ou os esgotos de
Luanda. António Costa, o nosso cavaleiro andante, enfrentou a besta.
E conseguiu a proeza de torrar
1,9 milhões para ter 50% da companhia. Além disso, o Estado ainda nomeia 6
nulidades não-executivas e o presidente do conselho de administração. Os
privados, coitados, limitam-se a ter os 50% restantes e ainda sofrem a
humilhação de serem eles a mandar de facto na companhia. Se isto não é uma
vitória para Costa, que eu seja como o parolo indígena: ceguinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-