Luciano Henrique
Um “estudo” – picareta, como
sempre vem de lugares aparelhados pelo politicamente correto – propõe que “atos
de cavalheirismo podem ser considerados machismo ‘disfarçado'”. Leia, conforme a seção “Mulher” do UOL:
Se você é o tipo de homem que
abre a porta para as mulheres ou é a pessoa que recebe essas cortesias,
atenção: segundo pesquisadores da Northeastern University de Boston, nos
Estados Unidos, atos de cavalheirismo podem ser considerados machismo
“disfarçado”. As informações são do jornal britânico “Daily Mail”.
Esse tipo de comportamento,
classificado como sexista pelo estudo, é mais difícil de ser percebido do
que atitudes hostis. E a razão, de acordo com os especialistas, é simples:
ações como ceder o casaco em um dia frio ou chamar a parceira de “amor” e
“querida” são vistas como galanteio e uma ação paternal e protetora.
O estudo, publicado no
periódico de ciências norte-americano “Sex Roles”, constatou que homens
cavalheiros tendem a ver as mulheres como incompetentes, frágeis e que, por
isso, precisam de mais atenção. Em maio de 2013, a psicanalista e blogueira do UOL
Comportamento Regina Navarro Lins já havia
afirmado em um artigo que o cavalheirismo é nocivo às mulheres.
“O sexismo benevolente é a
reprodução da metáfora do lobo em pele de cordeiro e ajuda a perpetuar a
desigualdade de gênero na sociedade”, afirma Judith Hall, professora da
Universidade.
Em uma experiência com 27
homens e mulheres que não se conheciam, Judith aplicou um jogo de perguntas e
respostas para que eles interagissem e, assim, fosse possível analisar suas
atitudes. Os homens, que tinham entre 18 e 22 anos, preencheram, também, um
questionário sobre ações consideradas sexistas.
Entre as alternativas
avaliadas pelos participantes, constavam da lista que as mulheres “tendem a
exagerar sobre os problemas do trabalho” e “acreditar que devem ser as
primeiras resgatadas em um naufrágio”.
Os enquadrados como “sexistas disfarçados” foram mais sorridentes e pacientes durante o contato com as participantes do estudo.
A pesquisa diz, ainda, que os
costumes classificados como sexistas “disfarçados” podem ser bem-intencionados,
mas que não deixam de ser prejudiciais. “Homens sexistas benevolentes apreciam
as mulheres e estão dispostos a sacrificar-se por elas. No entanto, continuam a
vê-las como o sexo mais fraco“, diz Jin Goh, co-autor e psicólogo da Northeastern University.
Os críticos da teoria
argumentam que não há nada de errado com homens que querem proteger as
mulheres. “Para elas, isso é importante. Devemos aceitar e não procurar motivos
para acabar com o que é plausível”, declara Jill Kirby, escritor de política
social, ao “Daily Mail”.
Claro que todas essas
besteiras acima são pseudociência pura.
Na verdade, qualquer pessoa
atenta à biologia notará a diferença entre homens e mulheres no quesito força
física, bem como compreender a origens dos instintos e das motivações para a
corte sexual. Em um mundo livre, a gentileza de homens para com mulheres é
normal e desejável, desde que, é claro, tudo seja praticado de acordo com a
intenção. Claro que na política sexual, a gentileza deve ser misturada aos
“negs” – que servem para que a pessoa seduzindo não seja vista como
“desesperada por atenção”, mas como detentora de alto valor -, mas nada disso
tem a ver com “machismo”.
O mais curioso – e
pavorosamente irônico – é que este novo chorume veio em um período onde as
feministas silenciaram diante do estupro de quase 1.000 mulheres em Colônia,
Alemanha, por refugiados islâmicos. Ou seja, silenciam diante de estupros coletivos
em larga escala, mas reclamam da gentileza direcionada às mulheres.
O feminismo atual virou um lar
para a psicopatia.
Abaixo o tratamento bem pouco
“gentil” dado pelos refugiados islâmicos às mulheres europeias (enquanto as
feministas não dão um pio):
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 7-2-2016
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 7-2-2016
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