segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Feministas protestam contra “gentileza” do homem ocidental, mas silenciam diante de estupros em Colônia

Luciano Henrique


Um “estudo” – picareta, como sempre vem de lugares aparelhados pelo politicamente correto – propõe que “atos de cavalheirismo podem ser considerados machismo ‘disfarçado'”. Leia, conforme a seção “Mulher” do UOL:

Se você é o tipo de homem que abre a porta para as mulheres ou é a pessoa que recebe essas cortesias, atenção: segundo pesquisadores da Northeastern University de Boston, nos Estados Unidos, atos de cavalheirismo podem ser considerados machismo “disfarçado”. As informações são do jornal britânico “Daily Mail”.

Esse tipo de comportamento, classificado como sexista pelo estudo, é mais difícil de ser percebido do que atitudes hostis. E a razão, de acordo com os especialistas, é simples: ações como ceder o casaco em um dia frio ou chamar a parceira de “amor” e “querida” são vistas como galanteio e uma ação paternal e protetora.

O estudo, publicado no periódico de ciências norte-americano “Sex Roles”, constatou que homens cavalheiros tendem a ver as mulheres como incompetentes, frágeis e que, por isso, precisam de mais atenção. Em maio de 2013, a psicanalista e blogueira do UOL Comportamento Regina Navarro Lins já havia afirmado em um artigo que o cavalheirismo é nocivo às mulheres.

“O sexismo benevolente é a reprodução da metáfora do lobo em pele de cordeiro e ajuda a perpetuar a desigualdade de gênero na sociedade”, afirma Judith Hall, professora da Universidade.

Em uma experiência com 27 homens e mulheres que não se conheciam, Judith aplicou um jogo de perguntas e respostas para que eles interagissem e, assim, fosse possível analisar suas atitudes. Os homens, que tinham entre 18 e 22 anos, preencheram, também, um questionário sobre ações consideradas sexistas.

Entre as alternativas avaliadas pelos participantes, constavam da lista que as mulheres “tendem a exagerar sobre os problemas do trabalho” e “acreditar que devem ser as primeiras resgatadas em um naufrágio”.

Os enquadrados como “sexistas disfarçados” foram mais sorridentes e pacientes durante o contato com as participantes do estudo.

A pesquisa diz, ainda, que os costumes classificados como sexistas “disfarçados” podem ser bem-intencionados, mas que não deixam de ser prejudiciais. “Homens sexistas benevolentes apreciam as mulheres e estão dispostos a sacrificar-se por elas. No entanto, continuam a vê-las como o sexo mais fraco“, diz Jin Goh, co-autor e psicólogo da Northeastern University.

Os críticos da teoria argumentam que não há nada de errado com homens que querem proteger as mulheres. “Para elas, isso é importante. Devemos aceitar e não procurar motivos para acabar com o que é plausível”, declara Jill Kirby, escritor de política social, ao “Daily Mail”.

Claro que todas essas besteiras acima são pseudociência pura.

Na verdade, qualquer pessoa atenta à biologia notará a diferença entre homens e mulheres no quesito força física, bem como compreender a origens dos instintos e das motivações para a corte sexual. Em um mundo livre, a gentileza de homens para com mulheres é normal e desejável, desde que, é claro, tudo seja praticado de acordo com a intenção. Claro que na política sexual, a gentileza deve ser misturada aos “negs” – que servem para que a pessoa seduzindo não seja vista como “desesperada por atenção”, mas como detentora de alto valor -, mas nada disso tem a ver com “machismo”.

O mais curioso – e pavorosamente irônico – é que este novo chorume veio em um período onde as feministas silenciaram diante do estupro de quase 1.000 mulheres em Colônia, Alemanha, por refugiados islâmicos. Ou seja, silenciam diante de estupros coletivos em larga escala, mas reclamam da gentileza direcionada às mulheres.

O feminismo atual virou um lar para a psicopatia.

Abaixo o tratamento bem pouco “gentil” dado pelos refugiados islâmicos às mulheres europeias (enquanto as feministas não dão um pio):


Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 7-2-2016

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