Almir Papalardo
Com as eleições do ano passado
o Congresso Nacional obteve uma renovação histórica! A Câmara dos Deputados foi
enxertada com duzentos e quarenta e três novos deputados.
Já o Senado Federal teve uma
renovação de cinquenta senadores. Uma renovação fantástica nas duas Casas
legislativas, o suficiente para despertar na população frustrada, renovadas
expectativas para a eliminação de vícios e cânceres que há muito teimam em
prejudicar determinados segmentos da nossa sociedade.
Nunca foi usado pelos homens
que criam as leis uma alternância inteligente para dividir vacas gordas e vacas
magras de modo igualitário, usando uma distribuição isonômica que caberia a
cada um dos nascidos em solo pátrio, respeitando o estado de direito e ponto de
vista formal de todos, dando mais equilíbrio às várias modalidades de
organizações instituídas no seio da população. Direitos e deveres iguaizinhos
para todos os brasileiros, sem privilégios duradouros para alguns e arroxo
brutal e permanente para outros. Isto sim, seria a política mais acertada, mais
justa e mais almejada pelo povo brasileiro!
Matando a cobra e mostrando o
pau, cito para exemplificar a má política teimosamente exercida contra
aposentados e pensionistas, uma categoria sempre perseguida, jamais agraciada
por medidas favoráveis, excetuando-se, apenas, o gesto heroico da magistrada
Salete Maccalloz, que em 1991 nos salvou de um esmagamento total, incluindo-nos
também na mesma correção dos 147% dado ao salário mínimo, enquanto, os
descartados aposentados, arcariam, dolorosamente, com apenas 54% de aumento...
Este preconceito e
discriminação perniciosa contra aposentados vem de longa data, não existindo
por parte do Congresso votos suficientes para trazer um pouco mais de justiça a
esses esquecidos trabalhadores. Todas as vezes que os aposentados foram agraciados
com aprovação em plenário de alguma medida favorável, os presidentes
insensíveis, logo vetavam os projetos, sem que os senadores e deputados, sempre
com empenho débil e acanhado, conseguissem, derrubar o maldito veto!
Com um Congresso renovado, mais
purificado pela recente transfusão de sangue, novas ideias fluindo na mente dos
políticos calouros, desejo inicial de todos para uma relevante gestão que
registre seus nomes nos anais históricos do Poder Legislativo, fazem, renascer,
a esperança quase apagada dos eleitores para uma nova era mais decente e
dinâmica na política brasileira.
Vamos orar a Deus para que a
56ª Legislatura, finalmente, seja a própria Princesa Isabel que libertou os
escravos, assinando também a nossa tão sonhada "Carta de Alforria"
para aposentados e pensionistas...
Título e Texto: Almir Papalardo, 17-3-2019
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