Aparecido Raimundo de Souza
TEM UM PENSAMENTO DE RUI BARBOSA que diz o seguinte: “A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a população de um país
acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem,
devassa o que lhe ocultam, colhe o que lhe sonegam, percebe onde lhe alvejam,
mede o que lhe cerceiam, vela pelo que lhe interessa e se acautela do que a
ameaça. Por isso, impedir a publicação de algo é como vedar os olhos de uma
nação”.
Escudado nesse pensamento, senhoras e senhores, queremos deixar
registrado que o nosso querido e rico país, é um quadrante impecável, ou pelo
menos deveria ser um exemplo de soberania e prestígio, potência e arbítrio para
o resto do mundo. Não é de hoje, vem sendo alvo de chacotas e zombarias, sarros
e zoações, em vista dos maus governantes e dos demais pilantras de colarinhos
brancos que estão no Poder.
Notadamente pelos juízes, e, igualmente, pelos miSinistros do STF, que
desconhecem a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, aliás, um direito fundamental garantido
pela Carta Mãe e ratificado em dezenas de tratados internacionais, como a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, por exemplo.
Entretanto, de alguns anos para cá, o principio basilar de qualquer
sociedade tida como democrática, tem sido perigosamente pisoteado, esmagado,
cuspido, relativizado pela galera que se acha dona do pedaço e de todos as
outras forças constituídas.
Forças podres, estragadas, encardidas e infeccionadas, diga-se de
passagem, pela febre e pelo maldito vírus da CORRUPÇÃO. De qualquer forma, não
podemos aceitar a MORDAÇA, o CÁLICE. Esses calhordas precisam saber que a
imprensa e os jornalistas são os verdadeiros Poderosos e continuarão assim até
o final dos séculos.
Pois bem. Diante disto, percebam, senhoras e senhores, não é de agora,
que os nossos parlamentares (que juraram aos pés, não da Cruz, mas agarrados no
cajado em mãos do Capeta), os mesmos que vomitam a todos os momentos aos quatro
cantos do planeta, que nos representam, e sabemos, de cor e salteado, não é
verdade, estes bandoleiros e asseclas não fazem outra coisa, a não ser mijarem
ou pior, cagarem, todo santo dia na tal da Constituição, ou na Lei Fundamental
Suprema.
Saibam, caros leitores, a nossa Carta Magna nunca foi nossa de direito. E
nunca será. Esta bosta virou moeda de troca, se transformou no vil metal das
trapaças, capotou como o tutu número um dos Gananciosos, notadamente para
aqueles vendilhões e entreguistas que acobertam as roubalheiras, salvaguardam
os corruptos e encouraçam os que querem ver o Brasil no fundo do poço.
Não é de hoje que todos os filhos da terra, ou melhor dito, os que amam
verdadeiramente esta federação, são sabedores que caminhamos a passos largos
para a podridão, para a putrefação, para a libertinagem anunciada. O caos já se
instalou faz tempo.
Enfim, entre a Covid-19, a estupração da Amazônia, e outras deflorações e
despucelações que não chegam até nós,
apesar de voarmos com bons ventos, num lindo e majestoso céu de
brigadeiro para as garras da orgia e da sacanagem, elementos interligados entre
sí, num enorme amplexo, que nos levará, de vez e sem retorno, para a derrocada
final, e pior, para o desmoronamento e para o naufrágio fatal,
compreendemos, dele, não haverá retorno.
Apesar dos pesares, continuaremos lutando e metendo a boca no trombone. O
vídeo que trazemos para ilustrar o presente texto (e vejam que o seu artista
principal se constituía numa pessoa acima de qualquer suspeita), não deixava,
como não deixou, margens à dúvidas.
Fazemos referência, ao saudoso Chico Anysio. Percebam, caros leitores,
que a produção é antiga, todavia, bem coadunada à desarmonia da nossa realidade
atual. Daqueles idos, até os dias atuais, absolutamente nada mudou. Em
compensação, a degenerescência do caráter de nossos políticos evoluiu, criou
vida e formas diferentes.
Está a um passo da sua depravação total. No tempo em que o vídeo foi
gravado, os que tinham vergonha na cara, os que viviam do seu trabalho, da sua
profissão, sem meter as mãos nos bolsos da população carente, já vislumbravam
que o país não estava no rumo certo, trafegava, pois, numa estrada longa que
não teria como fazer retorno e voltar feliz, como o filho pródigo, ao seu berço
esplêndido.
De fato, a nossa boa terrinha, desde então, nunca conseguiu sair do
atoleiro, do lodaçal. Tampouco se soergueu com dignidade e respeitabilidade,
menos ainda com idoneidade e altivez aos olhos arregalados do resto do mundo.
Entendemos, senhoras e senhores, levando em conta o vídeo que trouxemos para
ilustrar nossas palavras, nada mais carece ser dito.
Apenas lembrar e deixar registrado que Chico Anysio, majestoso e
inimitável, em sua vida honrada e digna de um brasileiro que idolatrava a sua
pátria, sabia disso. E morreu sem ver realizado o que tanto sonhava.
As palavras ditas (num texto magnificamente elaborado por redatores
criativos, e de visões futuristas), deram o recado melhor que mil palavras.
Caríssimos leitores, senhoras e senhores, acima está posto o que tínhamos a
dizer. O aviso foi dado. As insinuações embutidas seguirão bailando. O resto é
pura embromação.
Só nos resta, diante do que vemos a cada dia, e, em face das decisões que
nos chegam a todo instante, do Esculhambado Avião Pousado, clamar à DEUS NUM
DERRADEIRO PEDIDO DE SOCORRO. Clamar com fervor. Esperemos que ELE nos ouça:
SENHOR, SALVE O BRASIL.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, de Vila
Velha, Espírito Santo, 15-8-2020
Colunas anteriores:
Prezado Aparecido,
ResponderExcluirChega ser sutilmente matreira a distorção,no vídeo do Chico Anysio.
Com certeza as datas inscritas não constam do original, e sabemos todos que a corrupção sempre existiu no Brasil,e continua existindo.
Ou como eu disse outro dia ;"mudam as moscas,mas a merda..."