Porque a noite esmaeceu Na distância inda dormente,
Manhã cedo, cá vou eu
E o rebanho à minha frente.
Largo o cajado da mão
– Toda a defesa que tenho –
E fico agarrada ao chão,
A ver pastar o rebanho.
E, enquanto o Sol, entornado,
Tomba dos Céus desmedidos,
Um cordeiro sem pecado
Passeia a lã dos vestidos.
Maria Helena
Faculdade de Letras, Queima das Fitas, Coimbra 1967
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