sábado, 17 de maio de 2025

Eleições em Portugal: Trago uma reflexão…


Cristina Miranda

A luta há muito que deixou de ser esquerda contra direita (aliás, conceitos inventados que surgiram na Revolução Francesa apenas porque os girondinos estavam sentados, na Assembleia Constituinte, à direita, e os jacobinos, à esquerda).

A luta sempre foi entre o SOCIALISMO (um Estado que centraliza em si todos os segmentos da sociedade civil) e quem se opunha ao SOCIALISMO (que queria um Estado menos interventivo ou até totalmente ausente).

O conceito ideológico criado na Revolução Francesa (não esquecer que estas revoluções tiveram a mão impulsionadora das elites que continuam a comandar os destinos do mundo para criar uma nova ordem mundial) foi usado APENAS para DIVIDIR, criar facções. Quanto mais dividido estiver um povo, mais a sua força enfraquece e mais difícil se torna derrubar um sistema instituído, porque esse sistema favorece APENAS as grandes forças partidárias.

Sob a ILUSÃO da democracia partidária, fomos doutrinados a acreditar que o nosso voto conta e que quanto mais partidos houver, mais pluralidade, mais democracia. Aparentemente, seria a lógica. Só que não.

Na verdade, fomos manipulados para fazer crescer absurdamente a classe política em “representação” dos nossos direitos, quando menos de metade bastaria. Por quê? Porque na essência só existem duas formas de governar/gerir uma nação: com muito Estado ou com pouco Estado.

Essa manipulação tem, desde o início, um alvo principal: aqueles que se OPÕEM a um Estado interventivo (os não socialistas). Se observarem com atenção, os partidos da ala SOCIALISTA não se combatem; respeitam-se nas diferenças; colaboram entre si; fazem alianças (estão instruídos para que assim seja). As pessoas que os apoiam, TAMBÉM (porque o exemplo vem de cima, e se os seus líderes não se atacam, eles também não o fazem). Não os vemos a destilarem ÓDIO entre eles.

Porém, do lado oposto, a ala que NÃO QUER UM ESTADO INTERVENTIVO (os não socialistas), desde partidos até aos militantes, combatem-se ferozmente, destilam ódio, rotulam-se do pior, tentam aniquilar-se. Já refletiu sobre isto?

A razão por detrás deste comportamento são ANOS de “programação” sobre os “não socialistas” pelos médias (detidos pelas elites globais).

Durante ANOS foram inconscientemente conduzidos a eleger sempre os mesmos partidos, da ala não socialista, como se vota num clube de futebol. Durante décadas, mesmo desiludidos com as fracas prestações dos seus líderes, casos de corrupção e compadrio, continuaram a dar-lhes a sua confiança. Nunca houve uma ruptura, um basta! Não. Em todas as eleições, a cruzinha ia para os de sempre, mesmo que insatisfeitos, “porque os outros eram piores”, porque “os outros também roubam”, porque “não havia nada a fazer”, porque “é tudo uma cambada de políticos mentirosos”, etc. etc.

E assim, o objetivo das elites globalistas estava a ser cumprido: não haver, na ala não socialista, quem se levante e dê um grande murro na mesa e faça cair a agenda da criação de uma nova ordem mundial, cujo único obstáculo são os partidos nacionalistas (que defendem a sua soberania, cultura, tradições e História).

Assim, a AGENDA 2030, planeada com Kalergi na década de 1920, foi avançando sem oposição, devagarinho, devagarinho… quer pelo PS (através da Fundação Soros), quer pelo PSD (através do Clube Bilderberg chefiado em Portugal por Pinto Balsemão). Não se esqueçam jamais do afastamento de Pedro Passos Coelho (que sofreu traição dentro do seu próprio partido para lhe retirar o poder) mesmo depois de ter GANHO as eleições em 2015. Lembram-se da decisão de Cavaco em dissolver a AR e aceitar a Geringonça? Reflitam.

Até que chega um furacão. Não importam aqui as motivações pessoais de quem provocou esse furacão seguido de um tremor de terra e tsunami. Importam, sim, para esta reflexão, as consequências: nunca mais o tabuleiro político foi o mesmo.

Ainda com um único deputado, e ANTES que pudesse fazer ou dizer o que quer que seja, já tinha nos media um nome repetido até à exaustão, 24 horas sobre 24: xenófobo racista (uma falácia sem precedentes, sabendo que o seu braço direito era congolês; havia militantes, homens e mulheres brancos de todos os quadrantes, negros oriundos de todos os países, de etnia cigana, de todos os credos). A ele juntaram-se mais, de outros partidos, e AINDA BEM!

A ameaça não passou a ser, como foi largamente “ad eternum” divulgado, a xenofobia e o racismo dentro do parlamento, mas sim a ameaça à ALA SOCIALISTA de implementação da Agenda 2030 (um governo mundial autocrático), a tal que vai dar lugar a um governo NÃO ELEITO mundial.

Em conclusão, HOJE EM DIA, quando elege um governo, não está a escolher entre “direita/esquerda”; está a escolher entre um governo GLOBALISTA ou NÃO GLOBALISTA.

O problema é a desinformação dos media que lhe ensinaram ERRADAMENTE (de propósito) que um governo globalista (veja a diferença entre GLOBALISMO e GLOBALIZAÇÃO) é bom e defende os seus direitos fundamentais porque quer uma sociedade de livre circulação de pessoas e bens; que é humanista; que coloca a defesa da sua liberdade acima de tudo. É FALSO.

Na sua criação, a UE era uma CEE (GLOBALIZAÇÃO): Comunidade Económica Europeia onde esses princípios estariam salvaguardados. Mas não era o objetivo FINAL. A criação da CEE foi o CAMINHO usado para chegar à agora UE: uma união de países europeus comandada por eurocratas NÃO ELEITOS a suprimir direitos fundamentais enquanto retira, aos poucos, soberania aos países aderentes sob falsos pretextos a partir do caos criados por eles. Em suma, o socialismo no seu estado puro.

Por isso, pense bem. Reflita.

Termino com um pedido à minha ala NÃO SOCIALISTA, sejam partidos, sejam militantes ou, simplesmente, simpatizantes: unam-se contra o socialismo. O vosso combate não é com os vossos pares, uns contra os outros, porque são mais as coisas que vos UNEM do que aquelas que vos SEPARAM. Ao combaterem-se mutuamente, estão a ENFRAQUECER a luta da RESISTÊNCIA ao SOCIALISMO e a empurrar o país para o ABISMO: a AGENDA 2030.

Nota final: para ajudar à reflexão, deixo aqui as minhas crónicas sobre o Plano Kalergi; Agenda 2030; emigração descontrolada.

Quem são os Donos do Mundo e o que pretendem?

Quando os cristãos forem minoria

O perigoso Pacto Global de Migrações da ONU que ninguém quer

Por que não vão buscar os venezuelanos?

Por detrás da Agenda “Verde” 2030

Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias, 17-5-2025 

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